Procura do irmão

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Passamos pela entrada e perguntamos aos vizinhos próximos da antiga casa de Laura

- tem certeza Senhora que não viu meu irmão por aqui? - Laura pergunta a uma mulher mal encarada

- menina sua mãe e seu pai nunca mais foram vistos e acho que bateram as botas

- sim, eles morreram...

- e seu irmão não deve ter tido outra sorte

- tá... já que não sabe de nada, tchau e tenha um bom dia

Sigo Laura até a esquina e paramos bruscamente quando ouvimos alguém falando com nós

- Vocês tão procurando por quem? Em?

Nos viramos e um homem de mais ou menos vinte anos nos pergunta

- por meu irmão, se lembra ? Ele era seu amigo

Ela tira uma foto dele do bolso e amostra pro sujeito

- há sim. Ele teve aqui na quebrada um dia

- qual dia? - Laura pergunta

- já faz um mês

- ele disse alguma coisa?

- ele disse que se a irmã dele o procurasse desse a ela um endereço

- qual o endereço ? Eu sou a irmã dele

Ele pega um celular que não condiz muito com suas roupas pobres, amostra a tela para Laura e logo também capturo o endereço de longe. É uma rua em João Pessoa

- Muito obrigada, Caio

- de nada

Ela segura a minha mão e me conduz para fora do corredor estreito

- você o conhece?

- sim, ele vivia na minha casa

Arregalo de leve os olhos e ela revira os seus

- aí qual é! Ali você sabe que eu morava aqui

- tá, desculpe não quis dizer nada pra ofender

Dobramos outro corredor e outro homem mais velho aparece na nossa visão. Laura fica estática e para bruscamente

- oque foi?- pergunto a ela

O homem para a nossa frente e sorri de um jeito nojento

- gatinha Laura, quanto tempo...

- sai da minha frente - seu tom de voz é quase um sussurro

- há... mas nós poderíamos nos divertir tanto e como é o nome da sua amiguinha?

- saia do nosso caminho! - Laura sobe um pouco o tom com o que parece medo

- Você ouviu ela. Saia do caminho - falo friamente

- não vou, e vocês duas são muito gostosas para deixar escapar

Aperto a mão de Laura e nos direciono para a saída da viela mas quando estamos passando por o miserável, ele segura o braço de Laura e depois pega no meu

- TIRE SUAS MÃOS IMUNDAS DE CIMA DE NÓS - falo com raiva pulsando no fundo da minha alma

Ele não as tira, mas não dura muito tempo já que enfio a minha adaga que estava na minha bolsa no seu peito

- agora você nos solta

Ele cai no chão e me olha espantado e depois de dois minutos ainda continua desse jeito só que agora está com olhos arregalados e não respira mais

Amor Imortal | Klaus Mikaelson Onde histórias criam vida. Descubra agora