Nomes

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~Alessandra

Acordo vendo uma luz insuportável vindo de uma janela. Gemo por causa de uma dor enorme que passa pelo meu corpo, mas logo passa por causa do minha enorme capacidade de me curar por causa de qualquer lado sobrenatural que tenho, seja anjo, Demônio ou lobisomem. e foco meus olhos naquela maldita janela, me levanto não sentindo muitas dores agora e tiro as porcarias das desgraças que a puta que pariu inventou essas agulhas amaldiçoadas. Sinceramente odeio hospitais por isso e mil outros motivos.

Ando devagar até as janelas e as fecho sem muita dificuldade. Vejo minha bolsa de viagem na cadeira e vou até ela, pego um vestido preto com um pequeno devote em um V, minhas botas e uma roupa de baixo. Entro no minúsculo banheiro e tomo um banho com água morna, pelo menos isso tem aqui. Saio e me visto rapidamente porque quero ver meus filhos, meus filhos. Ah meu Deus, eu retiro tudo o que disse de mal do Senhor esses anos todos, ok? Eu recebi um milagre maravilhoso e não quero desperdiçar.

Quando termino de me arrumar uma enfermeira entra no quarto me olhando espantada como se tivesse vendo uma assombração.

- Senhora, o... o que? Como saiu da cama? A senhora acabou de dar a luz não pode se levantar e andar assim...

- aonde está o meu marido e meus filhos? - pergunto, mesmo o Nik AINDA não sendo meu marido de papel passado e tal, ele é meu companheiro e só é questão de tempo para nos casarmos. Na verdade eu estou até que indignada que ele não tenha me pedido em casamento até agora, mas vamos devagar não é mesmo? Para que o avexame? Temos a imortalidade inteira pela frente.

- chame eles aqui, ou acha que meus filhos irão sobreviver de que se não leite materno?

- claro. Eu... vou pegar seus filhos e chamarei o seu esposo.

Reviro os olhos e me sento na cama esperando.

...

Demorou só dois minutos até Klaus está aqui e me abraçar com um sorriso enorme no rosto.

- te amo, sabia?

- sabia, e também te amo. Agora, cadê eles? - pergunto nervosa e aflita.

- calma, eu vim de lá agora. Eles são lindos, verdadeiros anjinhos. - Nik se emociona e me abraça mais ainda me beijando logo em seguida apaixonadamente. - obrigada por me dá essas coisinhas maravilhosas, amor. Te amo, te amo. - me dá vários selinhos.

- papais, olha aqui os bebêsinhos lindos.

A enfermeira entra no quarto com a minha filha e logo depois a outra enfermeira também entra com o meu filho, o último chorando até que Nik franze as sobrancelhas com seus tímpanos visivelmente afetados. Tive que rir disso, o meu anjinho mal veio ao mundo e já está fazendo baderna.

- vem cá, meus filhotinhos. - pego a menina e depois, no outro braço, a enfermeira ajuda a colocar o menininho chorão. - lindos da mamãe, os amo tanto.

Beijo a testa de cada um e deixo as lágrimas rolarem a enfermeira pergunta se eu vou querer ajuda e falo que não. Eu já ajudei muito minha mãe com Melissa e sei exatamente o que é para fazer. Digo que ela pode ir e peço ajuda do Nik abrindo o meu vestido atrás e descer as alças do vestido. Dois amamentando não vai ser nada fácil. O menino logo para de chorar quando coloco o peito na sua boca e a menina, que nem estava incomodada com nada e não estava chorando, fica mais relachada ainda. Fungo e penso que ainda não demos os nomes para eles.

- amor - olho para o Klaus.

-hum? - ele estava tão concentrado em observar os nossos filhos mamando que nem levantou o olhar. Há, pai babão. - ainda não escolhemos os nomes. Sei que temos alguns nas mentes mas... vamos, temos que escolher agora para o registro deles.

Agora ele olha para mim e fica pensativo.

- o moleque pode se chamar de Kevin, Kleus ou... sei lá, Neith... - diz os futuros nomes do nosso filho na cara de pau.

Olho espantada para ele e piso no seu pé já que é o máximo que posso fazer com nossos filhotes nos braços.

- para lá viu. Só falta querer que ele se chame de Niklaus!

- o que que tem? O nome é lindo. Olha só, pode ser Klaus filho, pensa bem, seria lindo.

- Nem que o Inferno congele o meu filho vai se chamar de Klaus, ou qualquer semelhança! E digo mais! Eu vou escolher o nome dele e você vai escolher o dela. Ponto final, sem discussões.

- ok.

Ele acatou muito facilmente essa ordem, tenho até medo.

- vamos ver... ele pode se chamar Alex, isso! É um nome lindo e tenho certeza que ele iria adorar. - olho para meu futuro Alex e sorrio encantadora com os barulhinhos que os dois estão fazendo.

- tá de brincadeira né?

- Não! Porque? Você não iria amar que nosso filho se chamasse Alex? - olho desafiadoramente para ele movendo uma sobrancelha para cima.

- o, o que ? Claro que iria adorar. É lindo o nome amor, assim como você.

Ele se aproxima com cuidado para não machucar os bebês e me dá um selinho.

- ok, eu acredito em você. Agora a menina, como gostaria que se chamasse? Olha se quiser com a letra K temos, Katherine, ou Kath...

- Alessandra! - sussurra para não os assustar.

Riu da sua cara e olho para os sersinhos no meu colo. - meus lindos, acho que seu pai tem um sério preconceito com o nome Katherine, dizem para ele que o nome é lindo por favor? - faço só para provoca-lo com o nome de Katherine Pierce.

- Alessandra... por vavor.

- tá bom! Eu vou facilitar para você. Karen, Karine, Kelly... mas não feios demais, procure um bonito por favor.

- Aelin - Nik pronuncia o nome com um enorme sorriso no rosto e até dá um arrepio pelo corpo, é o nome da protagonista do meu livro preferido, e ele sabe disso. - já que não tem um bonito com a letra inicial do meu nome, então vai ser com o seu.

- que boa ideia. Agora é eu que amo você.

Sorriu e dou outro beijinho em cada um, no Alex e na Aelin. Ah que lindos. Os cabelinhos ainda são loiros e as feições também são iguais as que consegui captar no parto. O nariz de Alex parece mais com o pai e o da Aelin comigo, os olhos dos dois são verdes e me orgulho que tenham meus olhos. Olho pro nik e levanto uma sobrancelha.

- os olhos são meus, querido.

- ah é? E já reparou que as bocas são iguais a minha? Ah também tem o cabelo, mas isso é de nós dois então, ficamos quites.

Verdade, os dois tem traços de nós dois e irradiam luz como os seres mais lindos da face da terra.

Amor Imortal | Klaus Mikaelson Onde histórias criam vida. Descubra agora