ARRRGH

61 7 0
                                    

Bebo outras quatro taças mesmo com os reclamos do Nik do meu lado. Nós nos sentamos no sofá mais no fundo do salão e estamos só vendo as pessoas dançando e eu me enchendo de vinho

"Você não está em seu corpo, então se morrer você vai estar tirando a vida de outra pessoa" - me alerta na minha mente, mas coitado dele, eu não estou ouvindo

"Love"

Ele pega minha taça e bebe o resto do líquido vermelho

- você já está extrapolando - fala perto do meu ouvido bem baixinho

- me dá issoo, por favorrr... eu quero descontar todos esses dias, vai love... - peço manhosa

- Não! Você vai se comportar no resto dessa... festa - ele fala a última palavra com uma pontada de sarcasmo

Ele não está errado essa festa está mais chata do que as dos idosos em um azilo.

- quero ir embora - digo emburrada

- então vamos

Penso sobre, mas eu já estou vendo o mundo girar e acho que não estou em condições para bolar algum plano.

- espere, amanhã de manhã.

Eu posso esperar, mesmo que não posso dar uns beijos nele para matar pelo menos 1% da saudade. Até porque, não vou gostar de pensar que ele beijou outra boca diferente da minha.

-love... - mais manhosa e com os olhinhos piscando - me dá vai

- dá oque?

Seu...

- caralho eu quero essa taça cheia, então vai pegar mais na mesa! - me exalto - vamos , por favorrr - beijo sua bochecha deixando uma pequena marca de batom. Riu internamente e deixo como está

- vaaaai - mais manhosa ainda

Ele me olha com uma cara de bobo e se levanta indo até a mesa pegando uma garrafa de vinho

Há eu amo tanto o meu lobinho

- toma - pega a taça, enche e me dá com uma cara de rendido

- te amo, sabia?

- sabia querida, e também te amo por isso que vou deixar você colocar cirrose nos outros 

Riu baixo e já dou um gole gêneroso na taça depois de dá outro beijo na bochecha do Nik

...

Depois de alguns minutos eu já me encontro com a visão turva e as palavras embalharadas e muito, muito provocativa

- te amo, te amo

Beijo a mandíbula cerrada do Nik e desço os beijos pelo seu pescoço, mordo naquele local abaixo da sua pulsação e lambo de leve a mordida já avermelhada. Levo minha mão para seu tórax enfio minha mão dentro da sua camisa sentindo seu coração retumbando sobre minha mão. Ele está tão ereto que acho até que está com cãibra. Coitado

Me perco naquele som um pouco baixo porque não estou no meu corpo sobrenatural

Mordo a ponta da sua orelha e fico alguns minutos só naquela posição para diminuir um pouco da saudade que tenho do seu corpo. Abaixo um pouco a minha mão e chego no seu tanquinho arranhando de leve ouvindo um rosnado misturado com gemido. Retiro minha mão de dentro da sua camisa e mordo os lábios dirigindo minha mão até sua coxa subindo até a sua masculinidade e movo minha mão suavemente na sua visível ereção sob as calças

- A- Alessandra...

- oque foi, love? - pergunto baixinho no seu ouvido

- Você não acha que estamos em público demais?

Amor Imortal | Klaus Mikaelson Onde histórias criam vida. Descubra agora