Amor Imortal | Klaus Mikaelson

E me entrego a linda escuridão

~Alessandra

Hoje, meu dia está sendo exaustivo e cansativo. Fui para a faculdade olhando para todos os lados observando se não tinha ninguém me seguindo para me pegar e levar para Ayla. Fiz uma prova de matemática financeira, que me aborreceu bastante, participei da droga de uma palestra, que também tive que dizer umas palavrinhas a mando da professora, apresentei um trabalho de Recursos humanos e agora cheguei em casa e coloquei uma adaga no Kol porque ele não parava de fazer piadinhas do meu humor

- meu Deus! Alessandra, você...

Elijah chega na minha casa e me olha estupefado

- O Kol estava me enchendo - falo tranquilamente

Ele me olha de boca aberta e vai até o irmãozinho já tirando a adaga do seu coração com toda a elegância

- não acredito, e eu pensava que você era a mais sã de toda a família

- se enganou feio, Eli

- já percebi

Depois de um minuto ele acorda já me olhando feio

- você enlouqueceu?! -  Kol indignado

- eu? Não. Porque? Eu não fiz nada - falo fazendo biquinho

- Ahaham, e eu sou o presidente dos Estados Unidos

- você é o presidente dos Estados Unidos? Não acredito! Gente...

Ele balança a cabeça em descrença e corre em v.d.v em minha direção, mas eu já estou do outro lado da sala graças aos portais

- você não vai escapar de mim

Ele ia vir novo, mas Elijah segura ele antes de qualquer coisa

- calma. A Alessandra está um pouco exaltada hoje por causa daquilo que lhe falei - Elijah fala me passando um olhar compreensivo

- tá eu intendo. Mas olhe não faça isso nunca mais - Kol diz querendo me passar medo

Não aguento e riu alto

- você acha que é brincadeira?

- desculpe - riu mais - mas você vai fazer oque? Me matar? - falo debochando

Ele serra os olhos e levanto as mãos para cima - tá tá, eu não vou fazer mais isso, me desculpe - falo seria

- ok, desculpada - ele sorri vitorioso

Reviro os olhos e vou para o notebook para terminar um trabalho da faculdade

- oque foi que eu perdi? - vejo Nik entrando na sala

- coloquei uma adaga no Kol

- e ela pediu desculpas

- ela pediu desculpas? Sério? - ele me olha verdadeiramente espantado

- sim. E aí? Nada?

- nada

Eu pedi para ele procurar no perímetro dos Batatas se não encontra nenhuma pista

- Eu vou deixar ela vir até mim - falo convicta mas não me sinto tanto assim

...

No dia seguinte depois do almoço decidi voar um pouco, já fazia algum tempo que eu não fazia isso. Estou sobrevoando a cidade, claro, bem no alto para que ninguém me veja e se ver qualquer um pode pensar que é um pássaro. Caio para trás dando uma cambalhota no ar e bato as asas para não perder o ritmo. Gargalho e passo por uma nuvem bem carregada. Iiii, acho que vai chover