Abro os olhos lentamente me recordando do dia de hoje e... Layla, ela me achou. Aquelas bruxas me enganaram.Sinto meus pulsos em... correntes. De novo não...
Me remecho sentindo couro me envolvendo, abro os olhos totalmente e vejo que estou em um carro fechado, talvez uma Range Rover. Tanto me soltar das correntes na força bruta, mas nada acontece.
_ ou, princesinha fique quieta.
Um dos guardas que estão me segurando fala e sinto uma repulsa de dar nos nervos.
Tento falar, mas estou amordaçada e meus braços estão presos pelas mãos desses brutamontes.
_Querida, tenha paciência, sua punição de agora vai ser muito mais espetacular do que a última então não se afobe, chegaremos logo logo.
Layla está na minha frente no banco do passageiro rindo e debochando. Vou arrancar a pele dela e dar o resto para os porcos comerem. Meu olhar é de puro ódio e de mil abominações que pretendo fazer com ela.
_ esse olhar... tão meiga e sensível.
Ela vai ver só a meiga e sensível quando eu matar ela de jeitos inimagináveis.
Rio mesmo com a mordaça cobrindo minha boca. Eu sou muito mais forte do que ela pensa e vou provar isso.
Enrolo rapidamente as correntes dos dois braços me segurando e torço seus braços a tempo de quebrar com feitiço as algemas e correntes. Layla já estava fazendo feitiços, mas não era rápida quanto eu. Me transformei em chamas, queimando e consequentemente deixando o fogo se espalhar pelo carro até ver os olhos arregalados da bruxa e gritos quando o carro explodiu muito mais rapidamente do que o normal. Fazendo o motorista perder o controle e o capotarmos em meio ao fogo.
...
Turso sangue enquanto saio do carro vendo Ayla logo a frente desacordada e os outros mortos pelo fogo. Sorrio enquanto me rastejo de dentro do carro quando outra onda de explosão me atingiu mas não me afetou muito, só os restos do carro me machucaram. Me levantei e corri até Layla vendo ela acordar e se levantar imediatamente com várias queimaduras pelo corpo. De novo sorri e enfim soltei uma gargalhada, ela está sofrendo assim como ela me fez sofrer.
_ Você não venceu. - ela é uma sonhadora.
_ ah eu venci. Você não quer aceitar, mas eu venci. Você já era, toda essa sua organização já era. Vou eliminar todos que vierem me matar só porque eu sou mais poderosa que vocês.
_ Você não é mais poderosa que eu! - ela tropeça em uma pedra e tenta andar até mim. _VOCÊ NÃO É MAIS PODEROSA QUE EU!!
_ Sou, querida. Aceite.
Me aproximo dela e levo minha mão até seu pescoço cravando minhas unhas na sua garganta, estavam perfeitas, grandes e pintadas de vermelho. Agora ela vai pagar por ter quebrado umas duas ou três. Coloco mais força no aperto e movo ela do chão sentindo ela querer revidar com magia.
_ ownn não consegue pronunciar as palavras bruxinha? Haha que pena, vai morrer tão rápido.
Ela não consegue falar está perdendo a consciência mas sinto um zumbido no fundo da minha mente. Bruxas.
_ O clã veio morrer também? Que ótimo, não vou precisar caçar uma a uma.
Com a outra mão livre faço o sangue delas ferverem em resposta ao zumbido na cabeça. Faço ela morrerem lentamente, fazendo questão de verem a sua líder morrer pelas minhas mãos. Ayla está de olhos arregalados e se debatendo me olhando pedindo e suplicando algo silencioso. Já é tarde demais, querida. Ela perde a consciência ainda me olhando e logo depois ela para de respirar e seu coração parar de bater. Solto seu corpo no chão e me viro vendo todas mortas. Um clã inteiro, pelas minhas mãos. Não penso muito nisso, não tenho tempo, se não as pessoas vão ver oque aconteceu aqui e vai aglomerar muita gente e não quero ser presa.
Faço os corpos queimarem e o carro deixo aqui mesmo.
Respiro uniformemente enquanto saio daquele lugar. Parece que paramos perto da estrada caminho ainda frágil e doída até uma parte da pista e espero um carro passar, usei muito poder para fazer aquilo tudo então não posso fazer um portal. Minha roupa está esfarrapada mas eu sobrevivo.
Vejo um carro vindo e logo parando assim que dou com a mão. Vejo uma mulher com um homem e uma criança no banco de trás.
_ olá, onde estamos? - pergunto a mulher que estava dirigindo.
_Oi, Boa noite - nossa nem percebi que já era noite. O sol deve ter ido embora nessa caminhada para a estrada. _ estamos na rodovia Rodovias RJ-122.
_ não, é... estado, onde estamos?
_ no Rio de Janeiro, porque? Você teve um acidente? Está com falta de memória? - O homem pergunta.
_ Sim, é, mais ou menos.
_ Eu sou médico, posso te atender.
Não. Se não eles iam descobrir alguma coisa e pode dar merda.
_ não precisa, eu estou bem. Só quero ir pra casa. Eu... preciso ir. Vocês podem me levar até o aeroporto? Eu pago.
_ não precisa pagar, moça. Cadê seus pais?
Meus pais? Cara... eu sei que sou pequena mas puta que pariu viu, eu já tenho 18 anos prestes a fazer 19.
_ estão muito longe daqui, e outra, sou mãe e meus filhos precisam de mim. Então, podem me levar?
_ Claro, entre.
Entro no carro assim que o homem abre a porta da frente, no banco do passageiro.
_ obrigada.
...
Chegamos no aeroporto e agradeço a mulher. Depois que eu disse que estava sozinha no carro e com muita insistência para o médico me atender, agradeçi e sai rapidamente pra dentro do aeroporto comprando as passagens e fazendo chequin.
Entro no avião e vou para o banheiro arrumar essa bagunça que está minha roupa. As pessoas reparam de mais nelas e quase que não consegui comprar a passagem. Faço um feitiço de reparação e volto com minhas roupas novinhas em folha para meu acento.
Respiro fundo e começo a dormir sentindo o avião começar a subir...
Acordo assim que o piloto nos informa que vamos aterrissar....
Abro a porta de casa e entro quase caindo no sofá de tão cansada que estou. Me deito nele e escuto o choro que conheço muito bem.
_Alessandra! Que bom que chegou. Aonde estava? Fiquei preocupado, e suas coisas? - Nik se aproxima do sofá sozinho, acho que os gêmeos estão no quarto.
_Oi, amor... hum...- tento me levantar mas minhas pernas falham mas Klaus me pega e se senta comigo me abraçando e enterrando a sua cabeça no meu pescoço. _ estou cansada. Ayla me pegou me vou pro Rio de Janeiro -antes dele começar a surtar seguro sua mão e a levo até minha bochecha- _ calma, ela não fez nada. Eu a venci, a matei e matei seu clã inteirinho. Estamos seguros agora, nossa família está segura.
Ele me beija apaixonadamente entrelaçando os dedos nos meus cabelos. Solto o ar quando separamos nossas bocas e ouço o choro de novo dos bebês.
_ vai lá ver eles. Estou cansada, vou dormir e depois termino de contar. - meus olhos estão pesados e estou sonolenta.
_está bem. Dorme, vou te colocar na cama. - ele me pega no colo e me carrega até o quarto, antes de apagar consigo sentir os meus lençóis e o meu cobertor que Nik colocou em cima de mim.
...
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Amor Imortal | Klaus Mikaelson
WerewolfAlessandra Gomes é uma mulher de muitas faces. Klaus Mikaelson conheceu e amou cada uma delas. O destino é uma força que ninguém pode escapar e neste caso, ele acertou em cheio em unir essas duas almas tão parecidas e ao mesmo tempo tão diferentes...