2 Analisando Aquele Ayala

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Na manhã seguinte, Regina se permitiu acordar mais tarde. Era um sábado frio, não sabia qual momento da noite tinha se levantado e ido para o seu quarto. Só havia acordado um pouco mais das dez da manhã, debaixo de seu edredom quentinho. Com um pouco de preguiça se esticou na cama, fazendo a coberta escorregar por seu tronco. Alcançou o óculos na cômoda ao lado da cama, colocando a armação sobre o rosto.

                             

Caminhou até o banheiro e fez sua higiene, se dando a honra de não pentear o cabelo naquele momento. Estava com muita fome, então faria isso depois de encher o seu estômago que fazia alguns barulhos estranhos. Regina, comia cereais com leite, o que não era um café descente para uma mulher de trinta e seis anos, mas era o que gostava e o que tinha em seu armário. Precisava urgente ir as compras.

                             

Alcançou o celular no final da bancada, e abriu uma mensagem da mãe, que perguntava se ela estava bem.

                             

- bom dia, mamãe. Eu to bem. - Estava ocupada demais para digitar. A mensagem foi entregue e visualizada no mesmo instante. Se reveza entre comer, e responder a mãe. E assim seguiu a sua manhã de sábado. Quando criou coragem, pegou a chave do carro e foi as compras.

                             

Gostava de morar sozinha, ter a sua independência, mas as vezes sentia falta de ter alguém para papear enquanto assistia uma série, alguém para discordar, uma voz a mais ali naquele apartamento vazio não seria de todo mal. O mercado naquela tarde estava mais tranquila, o que a morena agradeceu, pois ainda tinha um encontro com os amigos, e mal sabia o que vestir. Repassou todo o seu guarda roupa pela cabeça, enquanto empurrava o carrinho pelos corredores de mantimentos.

                             

Parou em frente a fileira de sucrilhos, aquilo era a sua salvação quando estava com preguiça de preparar um café descente, andou um pouco mais a frente se apoiando no carrinho quase cheio. Ajeitou o óculos, analisando as marcas do café. Tinha comprado um pacote semana passada, mas não tinha lhe agrado, o gosto não era bom, e a marca antiga que costumava a usar parou com a fabricação. Então a procura por um bom café, estava sendo difícil.

                             

- Se esta na dúvida em qual pó levar, eu lhe indico Grão de ouro - uma voz doce chama a sua atenção. Regina virará rapidamente para a voz, e sorri se torna inevitável.

                             

- Realmente estava na dúvida - A morena exibi seu perfeitos dentes - Obrigada, Emma.

                             

- Vejo que decorou o meu nome - a loira pega dois pacotes de café, um coloca dentro de sua cesta e o outro estende a ruiva.

                             

- Sim. Eu sempre decoro o nome das pessoas -com o indicador empurra a armação do óculos - Esta tudo bem?

                             

- Sim. Desculpas por não ter sentado com você e Tinker naquele dia na cafeteria, as coisas estavam uma loucura - Regina percebeu que a aquela era a mania de Emma, gesticular 'exageradamente' enquanto fala. As mãos pequenas balançavam no ar, e as vezes os olhos castanho rolavam para trás, mas sorria. A morena estava tão concentrada nos gestos da outra, que parou completamente de ouvi-la, e se xingou por estar parecendo uma maníaca, pois conheceu a mulher ontem e estava fascinada em cada gesto seu.

👑 SᴡᴀɴQᴜᴇᴇɴ ✓ •Colores de la vida • ½TOnde histórias criam vida. Descubra agora