Simplesmente não consigo parar de chorar, mas é de alegria, eu lembrei, finalmente lembrei. E lembrei de tudo!
-Não acredito, sério?- a Gii pergunta já chorando.
-Sério minha maluquinha!- eu corro e a abraço, e puxo a Sandy também para o abraço que também está chorando.
-Eu preciso ver o Lucas, pedir perdão eu ... Preciso...Ai meu Deus finalmente lembrei do meu Lucas!-
Não consigo conter a emoção, 1 ano e meio, tentando lembrar e finalmente eu lembrei. Pego meu celular penso em ligar pra ele,mas não, eu vou lá.
-Gii eu preciso ir na casa do Lucas.
-más tá chovendo!
-não importa!
-Mas...
-Gii, tudo oque eu quero agora é ver o Lucas!
-tá vamos pegar um táxi.
Descemos as escadas correndo, eu quase caindo de novo, a Sandy chamou um táxi, demorou mais ou menos uns 15 minutos que pra mim foram 15 horad e ele chegou. Entramos a Sandy deu o endereço pro motorista e fomos, a chuva está muito forte, nem vi quando ela começou. A Gii está no telefone, acho que falando com o Lucas, mal vejo a hora de encontra-lo. O motorista vê que não paro de chorar.
-Você está bem moça?
-Melhor impossível,não, é possível sim.-a Gii me dá um abraço apertado.
Agora eu lembro de tudo, quando era criança e a Gii o Pedro e o Lucas eram meus melhores amigos, lembro das nossas brincadeiras, de tudo que aprontávamos, das broncas recebidas, lembro dele me pedindo em namoro antes do acidente. Quando enfim percebo que estamos parados.
-Vshi, o trânsito está bem parado- o motorista comenta.
Vejo que não estamos muito longe, e consigo avistar o Lucas sentado na porta de casa.
-Meninas eu vou descer!
-oque tá louca?? - a Sandy diz.
-Tô.-respondo já abrindo a porta do carro, aos gritos da Gii da Sandy e do motorista, não consigo me conter, simplesmente desço do carro no meio da chuva, sem dar atenção aos protestos e buzinas, simplesmente corro em direção a ele.
Nesse momento nada mais me importa, acabo tropeçando, mas levanto e volto a correr meu sangue está fervendo pela adrenalina, se quer estou sentindo frio, tudo o que eu quero é chegar até ele.
-LUCAS! EU LEMBREI!- grito, ele olha ao redor e me vê, e também corre pra mim, a emoção aumenta, e choro ainda mais, sem saber se choro, se sorrio ou se corro, quando estamos já próximos um do outro, vejo que ele também está chorando, paramos de correr, estamos nos encarando- eu lembrei!- digo e nós dois corremos os últimos passos e ele me abraça apertado me levantando do chão. Nós dois estamos chorando como crianças. -EU LEMBREI!- grito outra vês, sinto olhares em nós e ignoro. Não me importa quem nos veja, eu lembrei! É só oque importa agora.
Ele me coloca no chão.
-Você lembrou? Você finalmente, lembrou de mim?- ele pergunta sem saber se chora ou se ri, colocando as mãos no meu rosto.
-Eu lembrei, lembrei de tudo!
Ele me abraça outra vez, me abraça forte, e apertado, um abraço cheio de saudade e carinho, e sinto mais mãos nos envolvendo, abro os olhos e vejo que, a Gii, a Sandy, o Pedro e o Jhoni, se juntaram a nós.
Não quero nunca mais sair daqui.
Nos ajoelhamos no chão ainda abraçados e a chuva está ainda mais forte. Ouço aplausos, e todos nós abrimos os olhos, e o som vem de dentro da casa do Lucas, onde sua família, meu pai e a Emily estão aplaudindo, espera meu pai e a Emily? Ok depois vemos isso. E alguns, tá, a maioria estão assim como nós, chorando sem parar. Finalmente nos levantamos, o Lucas coloca a mão no bolso e retirá uma caixinha toda molhada, quando ele à abre... Não acredito são as nossas alianças de quando ele me pedio em namoro a quase 2 anos.
-Eu as guardei, na esperança de um dia, devolver a sua dona, e finalmente esse dia chegou.- ele se ajoelha e diz- Bruna Sanchez você aceita namorar com esse mero idiota?
-Mil vezes sim.- e ele coloca a aliança no meu dedo, ela tem um formato de coroa (aliança da foto) está do mesmo jeito da primeira vez. Ele se levanta me puxa e me beija, todos começam a aplaudir outra vez, mas agora já aglomerou mais gente em volta aplaudindo, e assobiando. Ele que tinha me levantado de novo me coloca no chão.quem manda a pessoa aqui ser baixinha.
-Vamos pequena, é melhor entrarmos antes que você pegue um resfriado.-Ele pega na minha mão e entramos na casa dele, assim que entramos todos vem me abraçar.
-Finalmente lembrou de nós né.- disse a Vitória ainda chorando.
-Não sei como pude esquecer!- e a abracei bem forte.
Por fim abracei o meu pai, que também me levantou do chão.
Ele também chorava e eu nada sentimental, voltei a chorar ainda mais.
-essa é minha garota!
-Vem querida você precisa de um banho bem quente, e tirar essas roupas molhadas.-a Vitória foi me puxando, enfim me deu frio.
Ela me levou até um banheiro no andar de cima, a Gii me emprestou uma roupa que serviu quase direitinho, tirando o fato de ela ser um pouquinho mais cheinha e alta que eu.
Desci as escadas e estavam todos na sala, bom quase todos, olhei em volta e o Lucas não estava na sala.
-Daqui a pouco ele já desce.- O Pedro parece que leu meus pensamentos, e me puxa pra sentar no sofá.
Estamos todos conversando, rindo e relembrando muitas coisas, até que sinto o perfume familiar, e mãos no meus olhos.
-Lucas, sei que é você.
-Chata- ele me dá um selinho e senta do meu lado.
Vejo que ele tem as mãos ocupadas, ele tá segurando um caixa um pouco grande.
-oque é isso?
-Abre.- ele diz com aquele sorriso lindo que eu amo.
Quando eu abro a caixa quase recomeço a chorar.
-Lucas...
-Sim, eu guardei tudo.
-você existe?
-Quer que eu te prove minha existência?- ele diz com cara de quem vai aprontar e vem se aproximando de mim.
-Lucas, por favor não faz isso.
-Me de um bom motivo.
-Hum... É... A caixa eu posso acabar derrubando.
-Não seja por isso- ele pega a caixa e coloca no chão. Droga
-Lucas não...
-Lucas Sim... - e ele avança pra mim e começa a fazer cosquinhas.
-Lucas.... Para...- falo entre risos.-Dona Vitoria soocorroo!
-eu ia te ajudar mas só pelo "dona" não vou mais!- ela fala rindo do meu showzinho.
-Paaii!
-Não sei de nada
-alguém?!!
E todos saem da sala me ferrei
-Lucas... Para... Pelo... Amor... De Deus!- ele para e me encara.- Obrigada.-digo tomando fôlego.
-Tá melhor?
-tô, mas você me paga!
- há è?
-é. -Faço minha melhor cara de brava.
-e você vai fazer oque posso saber?
-Isso!- digo pulando em cima dele e o enchendo de cosquinhas.
-isso... é... Covardia...-ele diz entre risos.
Ele tenta se livrar de mim, e por pouco quase consegue, mas então ele acaba caindo e me puxa junto, nisso começamos uma pequena lutinha, no meio da sala, por fim ele me prende contra o chão.
-Se rende?
-Nunca!
-Você que sabe. - mas antes que ele volte a fazer cosquinhas em mim a campanhia toca.
Ele se levanta e vai até a porta.
-Você?- ele diz fechando a cara.Gente muito obrigada a todos, pelos votos e comentarios SIM eu leio todos e estou amando saber que estão gostando ❤
Iai em quem será que está na porta?
E esses dois são fofos né?
Bem eu suspeita pra opinar hehe
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"A Estranha- livro 1"
Teen Fiction"Uma garota de 16 anos, conhecida como 'A ESTRANHA' apelido dado por 3 garotas que amam implicar com ela, seu nome é Bruna, ela sofreu grandes perdas em seu passado, e com isso teve que mudar de cidade deixando tudo para trás, inclusive suas lembran...