She

1.1K 197 266
                                    

Os mais velhos, carregaram as crianças para suas camas, estavam todos cansados e felizes pela festa repentina e a emoção de ouvirem música pela primeira vez, as horas passaram tão rápido que nem se deram conta.

Exatamente 02:30 da manhã, Jisung deitou sua cabeça no travesseiro improvisado por retalhos, fechou os olhos e suspirou, segundos depois sentiu as mãos de Minho se agarraram a si, presos em uma conchinha confortável.

Jisung logo ouviu os suspiros do Lee desacelerarem, deduziu que ele dormia, cansado e esgotado.

O Han fechou os olhos e imaginou os sorrisos dos irmãos, de Minho, das pessoas que chamavam de família.

Sorrindo, pegou no sono.

No quarto que ficava a vinte metros, Jeongin deixou um beijinho sobre os cabelos de Hyunjin, que se aconchegou mais ao menor, abraçados de frente um para o outro.

O relógio de ponteiro que ficava na mesa ao lado da cama de Hyunjin, apontou que eram 02:55, quando Jeongin ouviu o primeiro barulho.

Ouviu passos, no corredor dos quartos, o que era estranho, coçou os olhos e olhou pro relógio mais uma vez, 02:56.

Tentou ouvir mais, mas nada aconteceu, achou estar ficando louco, deixou a cabeça cair outra vez sobre o peito de Hyunjin, e voltou a dormir.

As 03:10 da noite Jisung abriu os olhos quando uma luz fraca passou por de baixo da porta, mas logo desapareceu. Franziu as sobrancelhas e tentou se mexer, mas Minho o apertou mais, ignorou por hora e voltou a dormir.

Quando o ponteiro bateu nas 03:40 da manhã, Felix abriu os olhos assustado com o som alto na porta.

Depois mais um, e em seguida outro, se levantou devagar, estava sozinho no quarto já que Jeongin dormia com Hyunjin e Jisung com Minho.

A escuridão não era tanta, não chagava perto do medo que começou a sentir de repente.

Se aproximou da porta e encostou o ouvido. Nada, nem um som, absolutamente nada aconteceu.

Pos a mão na maçaneta, o frio do metal bateu contra os seus dedos, lhe lembrando do inverno coreano.

Engoliu em seco, porque de repente estava assustado. O taco pensou, precisava achá-lo.

Com cuidado bateu na parede até sentir a cadeira onde sempre deixava o objeto, com cuidado para não fazer barulho, o achou.

Segurou com força a haste de madeira pintada de vermelho.

De repente seu corpo se arrepiou, e seus olhos se encheram de lágrimas. Porque estava se sentindo assim, porque parecia estar sendo observado.

Sua respiração conseguiu ser ouvida de longe.

No quarto de Jeongin, o mais novo abriu os olhos também, o arrepio que passou pelo corpo lhe trouxe desconforto. Algo estava errado.

Jisung junto de Minho abriram os olhos juntos ao mesmo tempo.

E quando estavam prestes a falar, gritos forma ouvidos.

E em segundos, muitos gritos foram ouvidos, eram vozes femininas, masculinas, infantis, e até idosos.

E isso causou pânico em Jisung.

— Minho!— Chamou pelo namorado que já estava calçado e pronto para abrir a porta, quando ouviram o primeiro tiro.

E em seguida vários outros. Isso não era bom sinal, tiros chamavam atenção de mais.

Jeongin se encolheu quando a porta tremeu, e Hyunjin se pôs a sua frente. O que estava acontecendo? Quem estava atacando?

Welcome to Garden - Minsung Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora