HUMAN CODE |BROWN - CAPÍTULO VIII

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📌📑Meus amores, segue uma atualização de Brown. Sei que estou suuper em dívida, mas tentarei não demorar tanto para seguir com a história. 

Peço mais uma vez que não desistam de Brown!  Me digam o que estão achando! Comentários construtivos são bem vindos!

⭐Apreciem sem moderação e não esqueçam a minha estrelinha (rs)⭐

🌹Beijo Jan

 

Brown repetia os gestos conforme havia sido ensinado. Golpeando o totem de madeira, enquanto continuava intrigado com a "sua Doutora". Muitos dias haviam se passado desde que fizera a comida para ela e contara para ela seu plano de dar um filhote. Ela pareceu feliz e até chorou, mas depois não queria mais falar no assunto. 

Toda vez que ele falava sobre aquilo, ela ficava vermelha e pedia para falar de outra coisa. Estefano tinha garantido que as fêmeas gostavam de falar, de "dicutir a relação", mas "sua Doutora" não queria conversar sobre aquilo.  Estava chateado, Estefano parecia o irmão certo, um macho melhor para pedir ajuda que o irmão mais velho, Salvatore, que sempre parecia estar fazendo alguma brincadeira que ele não entendia. Estefano, pelo menos, parecia se esforçar para falar com ele de uma forma que ele entendesse direito. Sabia que era burro, mas queria aprender e estava se esforçando muito! Por que a Doutora não queria falar sobre os filhotes que os dois iam ter? 

 De repente, pensou que talvez ela não quisesse ele...ele era um monstro...um macaco burro e estúpido, porque a Doutora, uma fêmea tão pequena e bonita que cheirava bem; fazia ele querer manter ela presa em seus braços o tempo todo e vivia no mundo lá fora ia querer ele? Ela podia escolher outro macho melhor...Aquele pensamento o enfureceu profundamente e ele descontou sua frustração do equipamento de treino que, em minutos, estava completamente destruído. Alarmado, seu instrutor chamou sua atenção e ele estava tão enfurecido pela imagem em sua cabeça da "sua Doutora" sorrindo e sendo agradada por outro macho, que rosnou furioso.

Imediatamente, armas foram apontadas em sua direção e ouviu Lorenzo gritando.

_Desculpe...- disse ainda tentando conter a fúria sangrenta que aquele pensamento estava causando...- não estava vendo nada...

_Que foi que aconteceu aqui Stevenson? – Lorenzo quis saber sério.

_Não sei, chefe. Estávamos numa situação normal de treino. De repente, nosso amigo foi para algum lugar dentro da cabeça dele, não ouvia mais ninguém e  começou a ficar violento... – explicou o instrutor olhando o instrumento de luta destroçado como se tivesse passado por um triturador de madeira.

_Que houve garoto? Teve alguma lembrança, algum pensamento ruim?

_Brown não quer falar. - respondeu amuado.

Ele estava perdido, não podia contar ao irmão zangado, o que estava pensando. Lorenzo protegia muito a Doutora, ele sabia. Achava bom que o outro macho deixasse "sua Doutora" sempre longe do perigo, mas tinha medo que, se contasse que não parava de pensar na Doutora tendo seus filhotes, Lorenzo iria querer bater nele e ele não queria machucar um dos irmãos da Doutora! Estefano dizia que os irmãos tinham que defender as irmãs até a morte e ele achava certo. Lorenzo ia querer mandar  a Doutora para longe e esse pensamento causou uma nova onda de fúria nele. Ninguém podia separar ele de sua doutora! Rosnou novamente, incapaz de controlar seus instintos de posse. A Doutora era a fêmea dele!

_Hum....Estamos com em dificuldade em lidar com nossa raiva hoje, garotão? – Lorenzo perguntou - Talvez seja melhor parar por hoje e você seguir para o consultório da Valentina.

_Vai contar que eu quebrei o boneco? – subitamente Brown teve medo do que "sua Doutora" ia pensar e sua raiva murchou. Claro que aquilo não passou despercebido para ninguém, muito menos para Lorenzo. – Ela vai ficar triste?

_Ela vai querer saber por que você fez isso, garotão. Se não quer falar para mim, dela você não vai escapar.

_Também não quiero falar isso com a Doutora...

_Isso é um milagre! Tem alguma coisa que você não quer dizer para ela?

_Brown  ficou com raiva por causa de uma coisa que pensou da doutora ... – ele finalmente falou quando se afastaram um pouco do resto da equipe de soldados em treinamento. – Brown não pode falar sobre isso. É uma coisa de machos... – ele respondeu e Lorenzo ficou ainda mais encucado - Onde está o Estefano? Brown pode falar com ele primeiro e depois ir falar com a Doutora?

_ O que você e meus irmãos andam aprontando, garotão? Que papo é esse de "coisa de machos". Também sou um macho. Pode falar comigo. Você, Estefano e Salvatore andam de muita conversinha ultimamente. Não estou gostando nada disso...

_Se Brown fala com Lorenzo, Lorenzo não vai gostar. Conversa melhor com Estefano. Salvatore fala coisas que Brown não entende direito. Brown não para de pensar nisso e isso deixa Brown com dor de cabeça e muito zangado.

_Coisas que deixam você zangado são perigosas, grandão. Todo mundo tem coisas que não param de circular em nossas cabeças. Temos que aprender a lidar com isso. Se tem pensamentos te incomodando, melhor você falar com a Tina e não com aqueles dois idiotas...Ela é médica que estuda pensamentos, amigão. Vai poder te ajudar.

_A doutora não vai ajudar Brown. – ele admite torturado pelas emoções e pensamentos confusos que passam por ele - Ela pediu para Brown parar de pensar em ter filhotes com a Doutora, mas Brown não consegue. Brown quer que a Doutora carregue os filhotes dele e se pensa em outro macho agradando a Doutora para dar filhotes a ela e fica com muita raiva!


*****

Bem irmãzinha, finalmente você entendeu que o grandão não está vendo você como a "mamãe ganso", certo? – Lorenzo estava encostado enorme mesa do escritório de Jordan, onde rolava uma reunião familiar/ conferência do Instituto.

_Vocês estão me dizendo que o grandão não só verbalizou suas "intensões de acasalamento", como reivindicou nossa irmã como "fêmea dele" e falou de "filhotes" e os dois imbecis acharam que não era importante me contar?  – Jordan estava possesso, olhando ameaçadoramente para Salvatore e Estefano, que só haviam escapado da surra de Lorenzo, porque ele sabia que a fúria de Jordan seria ainda maior - Não satisfeitos, os dois "conselheiros matrimoniais" organizaram um jantar romântico, sugerindo ao espécime oferecer vinho para nossa irmã. Um espécime, por sua vez, que está vivendo acampado na varanda do alojamento dela....Uma criatura hibrida, letal, gigantesca e da qual ainda não sabemos nem um terço do que deveríamos saber... - e voltando-se para a irmã caçula, completou – E você, claro, não me contou nada sobre isso...

MARROM (NOVAS ESPÉCIES)Onde histórias criam vida. Descubra agora