XXXI

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As vezes sinto saudades do que éramos, do que iríamos ser, me pego novamente tendo nostalgia de nossas madrugadas, de nossos pensamentos em sintonia, de nossa comunicação única, de nosso universo singular onde falávamos nosso próprio idioma, inventavamos nosso próprio dialeto, nossa cultura, nossa história. Tudo era atípico, incomum e irregular ao seu lado, éramos a confusão mais bela que poderia existir, nossos átomos eram feitos uns para os outros, se completavam, e nesse momento de recordações e lembranças eu só queria poder te encontrar mais uma vez, um último adeus, sem briga, sem discussão ou qualquer coisa ruim que pudéssemos vir a fazer, somente para poder dizer que eu jamais amei alguém como eu amei você.

Des(casos) de amorOnde histórias criam vida. Descubra agora