LXXIX

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Eu odeio não te odiar. Eu odeio não odiar teu sorriso e sorri de volta todas as vezes que eu o vejo. Eu odeio não odiar tua boca e fita-la constantemente aumentando cada vez mais meu desejo. Eu odeio não odiar tuas sardas de constelações pintadas em sua pele branca. Eu odeio não odiar te ver de relance mesmo que com distância. Eu odeio não odiar teu abraço me enlaçando e teu queixo na curva de meu pescoço. Eu odeio não odiar teu beijo e dele querer provar de novo. Eu odeio não odiar nossas conversas diárias e sempre querer mais. Eu odeio não odiar pensar em você sem que meus pensamentos tenham paz. Eu odeio não odiar tantas coisas em você, e odeio mais ainda que eu não odeie querer tanto assim te ter.

Des(casos) de amorOnde histórias criam vida. Descubra agora