Capítulo 23

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Any Gabrielly

- Muita calma cowboy. - Empurro Lucas de leve.

- Desculpe. - Pede sem graça. - Não resisti.

- Sou mesmo irresistível. - Brinco com ele.

Não permiti que Lucas me beijasse, já que não quero parecer a vadia que sai beijando um homem diferente em cada festa que vou. Também não senti nenhuma atração por ele, apesar de ser lindo de morrer.

- Me perdoe Any. - Pede Lucas. - Acho que me precipitei.

- Está perdoado. - Digo. - Mas quando for beijar uma mulher, primeiro veja se ela está interessada.

Ele arregala os olhos com o que eu disse. Pelo jeito nunca levou um fora na vida, já que parece desconfortável.

- Fui um idiota. - Diz sem graça.

- Acontece. - Digo sorrindo.

- Posso lhe pagar uma cerveja? - Pergunta.

- Claro. - Falo.

Patrício coloca sua mão em minhas costas e me guia até o bar.

- Duas cervejas Luan. - Pede ao garoto.

Luan acena com a cabeça, logo em seguida enche dois copos e nos entrega.

- Obrigada. - Agradeço a Luan.

- Por nada senhorita. - Pisca para mim.

O garoto está todo assanhadinho para meu lado. Com toda certeza vai ser o terror e destroçar alguns corações femininos.

- Então Any... - Lucas diz. - Me fale um pouco sobre você.

- Deixa eu ver por onde começo. - Dou um gole em minha cerveja. - Me formei em moda em Nova York, apesar de amar meu trabalho não me sentia feliz lá, então minha vó faleceu e me deixou sua herança.

- É por isso que está aqui? - Pergunta.

- Sim. - Digo. - Deveria passar seis meses em sua fazenda ou a perderia. Então, aqui estou. - Sorrio abertamente. - Mas não pense que sou uma mulher egoísta que está de olho na herança da vovó.

- Nem me passou pela cabeça. - Lucas diz.

- Decidi vir para cá, porque não quis que todo trabalho de sua vida e de meu avô, fosse parar em mãos estranhas. - Dou de ombros. - Mas para dizer a verdade gostei demais do rancho, que não pretendo voltar para Nova York.

Lucas arregala os olhos surpreso. Pelo jeito todas as pessoas que digo isso ficam surpresas. A vida em Nova York não é tão perfeita quanto pensam.

- Sua vó era Amélia? - Ele pergunta.

- Sim. - Digo. - Uma mulher incrível.

- Ela era. - Lucas diz pensativo. - Amélia me ajudou a levantar meu rancho, quando meu pai faleceu e o deixou em ruínas.

- Era a cara dela ajudar todos a sua volta. - Sorrio abertamente.

Vovó foi apelidada como a boa samaritana. Estava sempre disposta a ajudar quem estivesse precisando.

- Você se parece com ela. - Diz Lucas.

- Um pouco. - Digo zombeteira. - Mas não sou tão boazinha quanto vovó.

Lucas ri alto, o que chama atenção de algumas pessoas para nós.

- Gabrielly? - Escuto Josh me chamando atrás de mim.

- Sim? - Me viro para ele.

- Preciso falar com você. - Diz sério.

- Se você não percebeu, estou ocupada agora. - Bebo um gole da minha cerveja.

Um Cowboy Em Minha Vida !¡ Beauany✓Onde histórias criam vida. Descubra agora