Capítulo 56

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Dulce Maria

Eu não sabia que estava com tanta saudade de Christopher até ter meu momento sozinha no quarto com ele. Suas mãos ágeis tateavam cada centímetro do meu corpo, que já estava em chamas por ele.

Me deitei melhor na cama e Christopher veio por cima de mim, sem desgrudar nossos lábios em momento algum. Gemi entre o beijo, abraçando sua cintura com as minhas pernas, e Christopher se afastou para me olhar.

— Acho melhor a gente parar aqui ou eu não vou me controlar, estou com saudades mas você precisa se recuperar bem. — ele fez menção de sair de cima de mim, mas eu o segurei.

— Nada disso, eu estou ótima. — Eu disse, sentindo sua ereção bater na minha intimidade.

— Dul... — ele murmurou, olhando para minha boca e eu sorri.

— Vamos, Chris, me faça sua de novo, eu preciso disso. — rocei nossos lábios e ele grunhiu, me tomando em um beijo furioso.

Quando nos faltou ar, Christopher desceu beijos molhados por meu maxilar e meu pescoço, fazendo com que minha pele se arrepiasse. Sem demorar muito, ele tirou meu top e seus olhos brilharam ao ver meus seios desnudos, sem sutiã.

— Eu definitivamente estava com saudades. — ele sorriu e abocanhou um dos meus seios enquanto massageava o outro, me fazendo gemer baixinho, já que não poderíamos fazer barulho, por meu pai estar em casa.

Após um tempo ali, Chris desceu mais por minha barriga e me olhou com malícia ao chegar no cós do meu short, eu sorri para ele e assenti, ansiosa pelo que vinha em seguida.

Com cuidado, Christopher tirou minha calça e beijou meu quadril, me deixando ainda mais molhada que antes. Ele afastou minha calcinha, e penetrou dois dedos em minha intimidade, me arrancando um gemido um pouco mais rápido dessa vez.

Sem perder muito mais tempo, Christopher tirou minha calcinha e passou sua língua em minha intimidade encharcada, me arrancando um gemido de alívio. Sua boca trabalhava rápido e em pouco tempo, senti meu corpo se estremecer em um orgasmo poderoso, fazendo com que Christopher sugasse todo meu prazer.

— Meu Deus. — Eu disse ofegante, quando ele subiu beijos de volta em meu corpo, até chegar em meu rosto. Christopher sorriu malicioso e me beijou com fúria, me fazendo sentir meu próprio gosto e segurando firme em minha cintura, eu já estava mais do que pronta pra ele de novo.

Christopher Uckermann

Beijei Dulce com toda a saudade que eu estava sentindo, tê-la ali, naquele momento, era tudo que eu precisava para deixar para trás tudo que havia acontecido com ela e toda a angústia que passei ao pensar que havia a perdido.

Dulce subiu minha camiseta e eu sorri olhando no brilho de seus olhos, eu a amava tanto que aquilo transbordava em mim, e de repente eu tive a necessidade de deixar tudo mais lento e carinhoso, aquilo entre nós nunca seria só sexo, nunca foi, e agora, tudo estava diferente, havia muitos sentimentos envolvidos, o que tornava tudo mais intenso.

Terminei de me despir e deitei, sem depositar meu peso, em cima dela, a beijando novamente. Minhas mãos estavam ansiosas passeando por seu corpo, enquanto as dela, agarravam meu cabelo, me mantendo preso junto ao seu corpo, era bom saber que Dulce estava sentindo a mesma necessidade que eu.

— Vamos logo com isso, Chris, me fode logo. — ela gemeu entre o beijo e eu simplesmente perdi a cabeça.

Me posicionei melhor entre suas pernas, segurei em sua cintura com uma de minhas mãos e a penetrei forte, porém de um jeito lento, e carinhoso.

Comecei a me movimentar, aumentando cada vez mais meu ritmo, enquanto distribuía beijos entre o colo, rosto e a boca da minha mulher, e ela arranhava minhas costas, me deixando ainda mais excitado.

A essa altura, nós já estávamos dando o maior show, e provavelmente todos os vizinhos sabiam o que fazíamos ali, só esperava que meu sogro tivesse saído de casa.

Em um rápido movimento, saí de dentro de Dulce e a virei, a deitando de barriga no colchão, e deixando sua bunda empinada para mim.

Beijei suas costas, até chegar em seu pescoço, onde dei uma leve mordida, e vi sua pele se arrepiar. Me posicionei mais uma vez, segurei seu cabelo em um rabo de cavalo, e a penetrei ainda mais forte, fazendo Dulce arquear seu corpo para trás enquanto gemia alto.

Passei a me movimentar mais rápido e logo senti sua intimidade apertar meu pau e seu corpo inteiro tremer embaixo do meu, Dulce estava gozando, e eu sabia que não aguentaria muito mais daquilo. Mais algumas estocadas, e eu me derramei dentro dela, gozando tão forte como nunca havia em toda minha vida.

Cai meu corpo em cima dela e inalei profundamente o cheiro de seus cabelos, enquanto a escutava suspirar relaxada, ter Dulce ali, naquele momento, era tudo que eu estava precisando.

— Te machuquei? Eu estava realmente com muitas saudades de você, te ter aqui me fez esquecer de tudo que aconteceu nos últimos tempos. — Eu disse me deitando ao lado dela e aconchegando seu corpo ao meu. Dulce sorriu e beijou meu pescoço, passando a mão em meu rosto em seguida, e olhando em meus olhos.

— Você foi perfeito, e eu te amo, obrigada por não desistir de mim e de ter fé na minha recuperação, tenho certeza que você me deu muito mais forças do que pensa...

— Eu nunca desistiria de você, meu amor, nem que você me pedisse. Eu sou egoísta demais pra te deixar viver sem mim, eu te amo pra sempre, pequena, não sabe o quanto eu sou feliz por te ter. — ela sorriu e me beijou, me abraçando pelo pescoço. Sorri no meio do beijo e a agarrei ainda mais forte, eu não queria sair dali nunca mais.

Estávamos trocando mais e mais beijos quando fomos interrompidos pelo meu celular tocando insistentemente, bufei impaciente e vi o nome de Cláudia escrito na tela do telefone.

— Alô? — atendi colocando no viva-voz, para que Dulce também escutasse.

Christopher, tenho novidades! — Olhei para minha namorada e me sentei melhor na cama, me preparando para ouvir aquilo.

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