Capítulo 41

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Christopher Uckermann

Se eu, em algum momento, já estive nervoso em dizer o que eu sentia, com certeza isso não me pertencia mais. Tudo o que estava preso no meu peito em relação à Dulce, agora ela sabia, e eu não poderia ter ficado mais feliz com isso.

Nosso jantar foi tranquilo e divertido, saber que Dulce nutria os mesmos sentimentos que eu me deixava ansioso e confortável ao mesmo tempo, coisa que eu nunca havia sentido antes e nunca achei ser possível.

Saímos do restaurante e eu ainda não queria que aquela noite acabasse, não queria correr o risco de tudo aquilo ser apenas mais um sonho meu, então, tive uma ideia.

Entramos no carro e passei a dirigir, me afastando das luzes da cidade. Estava levando Dulce em um lugar conhecido por ela, e queria um novo significado para aquilo. Assim que chegamos, estacionei e tirei meu cinto, para olhá-la melhor. Dulce parecia tensa, como se muitas lembranças tivesse a atingido, e eu queria que ela soubesse que estava tudo bem.

— Chris, por que estamos aqui? — ela perguntou torcendo os dedos já, segurei em sua mão e acariciei seu rosto, seus olhos me encararam com um certo receio e eu suspirei.

— Esse era seu lugar favorito na cidade antes daquele merda entrar em sua vida, não quero que fique estragado pra você, quero que isso seja ressignificado. Te trouxe aqui porque sei que gosta daqui, e não precisa sempre associar à Rafael. Aqui é sobre você, e mais ninguém. — seus olhos encheram de lágrimas e sua mão apertou a minha.

— Obrigada, Chris. Eu realmente amava o mirante, ver a lua e as estrelas daqui... Sinto falta.

— E nós não podemos deixar isso acontecer mais! Vamos, eu estou com você. — fiz menção de abrir a porta do carro mas Dulce me impediu, ela segurou meu pescoço e me puxou para um beijo calmo, que fez meu mundo rodar.

— Agora sim, vamos. — respirei fundo e apertei levemente seu braço.

— Porra, mulher, acho que eu preciso de um tempo para me acalmar. — ela riu e depositou um selinho demorado em meus lábios.

— Eu não quero que você se acalme. — ela disse e saiu do carro, com um sorriso malicioso no rosto. Filha da puta. Respirei fundo e saí do carro, me sentando ao lado dela no banco que tinha ali. Passei o braço por cima de seus ombros e Dulce se aconchegou em mim. — Não sabia que tinha sentido tanta falta daqui até estar aqui, olhando pro céu, a lua nos iluminando.

— Me desculpe se, de início, pareceu que eu estava te forçando a algo. Sei o quanto você gosta daqui, me mata te ver evitando esse lugar lindo. — ela suspirou e abraçou ainda mais meu corpo. Depositei um beijo em sua cabeça e ela me olhou.

— Você não tem que se desculpar por querer que eu me sentia bem em um lugar que eu já amava, muito pelo contrário. Obrigada por isso, Chris, aqui com certeza já tem um novo significado pra mim. — sorrimos juntos e eu puxei ela para um beijo, dessa vez mais intenso. Dulce tinha um efeito quase que instantâneo em meu corpo, e com um simples toque, eu entrava em combustão.

— Dul, se não pararmos agora, eu não vou ser capaz de parar mais. — Eu disse com a voz carregada de excitação assim que quebramos aquele beijo.

— Eu não quero parar... E só tem a gente aqui. — ela intercalou o olhar entre meu rosto e o carro, me fazendo entender o que ela queria.

— Porra, você vai acabar comigo ainda. — segurei em sua mão e a levei para o carro. Abri a porta do banco de trás e ela entrou, sendo seguida por mim.

Dulce sentou no meu colo e eu a puxei para um beijo desesperado, enquanto ela rebolava em meu colo. Meu pau já estava duro por ela, e eu me sentia cada vez mais ansioso em tê-la, parecia que era nossa primeira vez.

Subi minhas mãos por seu vestido e apertei sua bunda, arracando um gemido dela. Dulce começou a desabotoar minha camisa, enquanto eu descia os beijos por seu pescoço e seu colo perfeito, marcado pelo lindo decote daquele vestido.

Dulce saiu do meu colo, se sentando ao meu lado e fez aquela cara de quem ia acabar comigo bem agora. Ela voltou a beijar meu tronco, passando por meus mamilos rígidos e logo chegou no cós da minha calça. Ela abriu o botão e o zíper da peça e abaixou um pouco, para colocar meu pau pra fora.

Respirei fundo, observando atentamente cada movimento seu, e a vi segurar meu pau e levar sua boca até ele, deslizando lentamente, e massageando minhas bolas com sua mão pequena, me levando a loucura. Arqueei a cabeça para trás e enrosquei minha mão em seus cabelos, ditando o ritmo que eu queria, meu Deus.

— Chega, senta aqui agora ou eu não vou aguentar mais. — Eu disse com uma certa brutalidade, mas vi sua pele arrepiar, era bom saber que eu causava nela o mesmo que rla me causava.

Dulce voltou a se sentar no meu colo e eu capturei sua boca num beijo sedento. Deslizei minha mão para sua intimidade molhada e ela gemeu alto quando penetrei dois dedos ali. Sem enrolar muito, puxei a calcinha dela, que se desfez em minha mão, a posicionei melhor e ela se sentou em meu pau, arrancando suspiros aliviados de nós dois.

Ela começou a se movimentar lentamente e eu segurei firme em sua cintura para ajudá-la com o ritmo que estávamos. Tudo ali pegava fogo, estávamos numa intensidade que eu nunca havia sentido antes, nossos corpos se chocavam e minha boca simplesmente não conseguia ficar longe da dela, era impossível.

Sua boceta começou a apertar meu pau, demonstrando que ela ia gozar, e aquilo me fez simplesmente revirar os olhos de prazer. O corpo de Dulce começou a tremer em um orgasmo e seus gemidos ficaram ainda mais alto, e logo, me derramei dentro dela também, não sendo capaz de me controlar mais.

Ela se deitou em meu ombro, tentando normalizar sua respiração ofegante, e eu a abracei, fazendo um carinho em suas costas e seu cabelo. Dulce sorriu e beijou meu pescoço, me fazendo sorrir também.

— O que acha de continuarmos isso lá na minha casa? — eu sugeri e ela mordeu o lábio inferior, assentindo com a cabeça. Aquela mulher conseguia ser cada vez mais sexy, e eu jamais me cansaria dela.

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