Prólogo

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Os Exspiravit,

São um grupo de agentes secretos do exercito, um esquadrão de pessoas com treinamento de guerra atualizado, esse grupo foi criado no ano de mil oitocentos e oitenta, na cidade de Fouls City na Arkala, apenas pessoas com capacidades físicas e mentais excepcionais tinham a honra de completar a equipe.

Poucas pessoas sabiam da existência deles, inclusive apenas membros do alto escalão do governo tinham poder dessa informação, era estritamente sigilosa.

Eles se infiltravam em tudo, tinham apoio em várias partes do mundo embora suas identidades fossem de origem desconhecida. Eram, como a própria tradução do nome sugeria;  fantasmas.

Os membros dessas equipes quando desejavam se aposentar deveriam por obrigação manter a continuidade da linhagem, e assim, deixar um filho assumir sua cadeira, sua função. Por tanto, era decretado por lei que cada membro tivesse um herdeiro e se esse herdeiro não fosse digno da cadeira, seria assassinado e contribuíram com sua própria carne aos animais de estimação do clã.

Por tanto, cada membro cuidava desde cedo do treinamento de seus filhos, os adequando a se tornarem soldados, guerreiros. Que se tornassem aptos a viveram a continuidade daquela causa.

Leonel D'Santi era um dos mais cruéis do bando, um homem que tinha uma força emocional e física quase animal, era dono de uma coragem sangrenta,

Ele parecia ser herdeiro do diabo, o sangue demoníaco era uma marca registrada, seu codinome se tornou tão poderoso que as pessoas começaram a temer falar em voz alta, como se fosse um mau presságio. Como se no simples ato de pronunciar aquela palavra eles estivessem convocando o próprio diabo, chamando-o para a terra.

As pessoas sabiam que ele existia, sabiam que deviam o temer, mas ninguém sabia quem ele era.

Porém, até mesmo um Deus tinha fraquezas e a fraqueza de Leonel veio em duas formas diferentes, a fraqueza do líder veio em forma de seus dois gêmeos, um casal;

Asael D'Santi e Ariel D'Santi

No momento em que Leonel pegou a garotinha que cabia perfeitamente em sua mão, no momento em que ela abriu os olhos e o encarou, quando aquelas duas íris cinzas como prata brilharam para ele, Leonel sentiu um arrepio correr por suas veias, aquela garota que mal chorava e que tinha pouco menos de seis dias de vida, já tinha o brilho perigoso nos olhos.

Ela seria uma rainha tão má ou pior que ele.

Um sorriso malicioso moldou os lábios de Leonel, ao imaginar o futuro brilhante que ela teria. Ele não precisava esperar os anos passarem, não precisava de nada além de olhar para a cara zangada de sua filha, para o rostinho indiferente de uma recém nascida que parecia dizer ao mundo que ela viver era um favor que ela fazia ao mundo, ele soube, que ela, a pequena Ariel que mal tinha cabelos na cabeça seria a sua sucessora, ela assumiria o seu trono.

Pois, ele tinha uma certeza: O mundo não estava preparado para aqueles dois e menos ainda para ela.

A rainha do gelo. Ariel.

Mas o que ele não sabia, era que aquilo causaria uma desgraça e um derramamento de sangue extremamente cruel e que até o sangue dele iria jorrar por aquela causa, pela escolha que ele havia feito, pois, o mais mortífero veneno daquele mundo era a inveja e dentro de sua casa, ele criaria um Judas.

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