15. looking for the infirmary

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EPISÓDIO 15

EM BUSCA
DA
ENFERMARIA

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"A prisão era como um sonho, mas se iniciou igual um pesadelo"

Teria diminuído a ansiedade dela se pudesse ajudá-los diretamente e não ficar ali parada, afastada e protegida por grades, batendo nelas para chamar a atenção dos caminhantes, só para enfiar a faca de caça na cabeça deles com tanta força que caíam no chão, mortos como deveriam estar. Mas Charlie nem mesmo tentou perguntar se poderia ir junto, porque com certeza iria receber um belo não, até mesmo parecendo um tanto infantil – e ela estava no processo de se desvincular dessa imagem.

Rick havia dito, depois da canção de Beth, que precisavam ir mais fundo, que aquela prisão poderia ser uma mina de ouro. Apesar da hesitação, a garota se encheu de esperança com o pensamento de que teriam o suficiente para que não ocorressem problemas no nascimento do bebê de Lori.

Carol explicou para Charlie que o parto era algo difícil e perigoso, mesmo que não fosse tão perigoso assim quando a sociedade não havia sido destruída por mortos-vivos, mulheres ainda morriam e situação em que se encontravam era mil vezes pior, praticamente parecida com o da Idade Média, onde a taxa de sobrevivência das mulheres durante e depois do parto era tão baixa que fez Charlie pensar qual diabos era o motivo delas continuarem tendo filhos.

O pequeno grupo formado por Rick, Daryl, Glenn, Maggie e T-Dog adentraram o local durante a tarde, como planejaram a manhã inteira, enquanto o resto ficava para trás, tentando não atrapalhar os planos e torcerem para que nada de ruim acontecesse assim que entrassem na prisão.

Pelo menos o grupo que estava fazendo o trabalho era feito de pessoas bastante capazes de saírem vivas, por isso confiava em Rick o suficiente para saber que ele não deixaria algo de ruim acontecer tão facilmente, ele era um ótimo líder, um pouco neurótico, mas a neura dele tinha os salvado incontáveis vezes durante a viagem hostil que tiveram na estrada.

— Pare de pensar, eu praticamente consigo te escutar. — Beth comentou, parada ao lado dela com um pequeno pedaço de metal sujo de sangue nas mãos.

A loira também amadureceu bastante, difícil de não acontecer depois de ter perdido parte de sua família e ainda ter visto a casa dela desabar.

Era bom que ambas ainda tivessem tempo de conversar como duas pessoas normais, Beth a ensinou como fazer a trança no cabelo e agora poderia muito bem cumprir a promessa de ensiná-la a cantar sem parecer uma cabra morrendo – como Charlie gentilmente gostava de chamar a própria voz. Não que tivesse algum interesse em cantar, honestamente, ela só admirava bastante quando Beth cantava e queria ter metade do talento dela.

START OF THE END¹, 𝐜𝐚𝐫𝐥 𝐠𝐫𝐢𝐦𝐞𝐬 [REESCREVENDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora