ATENÇÃO!!!!
Devo alertá-los que fiz algumas modificações no que diz respeito ao conteúdo que apareceu no livro da Ana e do Zack, quando for revisar o outro livro, arrumarei as diferenças com base no que está neste capítulo. Fiquem tranquilos que são coisas minimas e que não vão alterar o enredo da história.
Raphael
Crescendo em uma família onde sempre temos algo acontecendo, manter os meus negócios longe do foco dos inimigos sempre foi uma de minhas prioridades. Não me leve a mal, sempre fui um adepto do ditado que diz que não deveremos deixar nossos inimigos com forças para se levantar.
Por isso é uma surpresa quando me chamam no meio da noite para cuidar de duas crianças resgatadas por Zack e sua nova mulher.
— Vai me deixar aqui sozinha? — Helena com sua voz insuportável reclama.
Estamos em um dos melhores e mais caros restaurantes da cidade, tudo para alimentar seu ego patético e deixa-la feliz até eu finalize a compra da empresa do seu pai. Quando isso acabar, ela não vai ter dinheiro para comer em um lugar como esse tão cedo.
Esse pensamento me faz rir.
Sua família idiota e ela pensam que podem me enganar e me manipular, com esse acordo de casamento. É divertido vê-la pensar que vai ser uma Petrov, todo seu elitismo e superioridade.
— Pode pegar um táxi ou ligar para o seu motorista. — Respondo, pegando meu cartão do garçom. — Tenho negócios importantes para resolver.
Cruzando os braços, ela faz beicinho.
Porra, como eu consigo aguentar essa merda?
— Mais importantes do que sua noiva?
Levar um tiro é mais importante do que estar aqui.
— Não comece com seu drama.
Com um falso engasgo ela se levanta.
— Não pode estar falando sério, precisa aprender a tratar uma mulher.
— Arrume alguém que te trate melhor.
Saio do restaurante sem me importar com suas lágrimas falsas e a birra infantil, nem mesmo minha irmã mais nova faz esse tipo de merda.
— Seu carro, senhor. — Pego as chaves e dou ao garoto uma gorjeta generosa. — Quer que chame alguém para buscar sua amiga?
Olho para trás e dou de ombros.
— Ela é uma mulher grande, pode se virar sozinha.
Entro no carro e dirijo para a casa da minha família, no caminho recebo uma ligação do pai de Helena. Maldito velho, não vejo a hora de me livrar dele, vai ser divertido quando todos perceberem que seu golpe não deu certo e que em vez de ganhar na loteria, foram enganados e estão falidos.
— Não acredito que deixou minha filha em um restaurante sozinha!
Aperto o volante, desejando por um momento poder socar sua cara ou dar um tiro em sua cabeça.
— Está me repreendendo?
Sei que percebe o tom frio da minha voz, porque suas próximas palavras são bem escolhidas e tem um tom diferente.
Bom garoto!
— Como pai me preocupo com ela, não se deve deixar uma mulher sozinha.
— Sua filha é adulta, ou ao menos tem o tamanho de uma, não sou obrigado a aguentar birras adolescentes. — Digo. — Talvez se tivesse a educado melhor.
— Quando tiverem uma filha entenderá como é difícil negar algo a ela.
A simples ideia de sua filha perto do meu pau me faz encolher, jamais foderei aquela cadela.
— Algo mais que posso te ajudar?
— Estou te atrapalhando?
— Se quiser jogar conversa fora teremos outras reuniões para isso, preciso cuidar de um problema família. — Respondo.
— Boa noite.
Não me importo em responder, apenas desligo o telefone e encosto na garagem dos meus pais. Meu pai é o primeiro a aparecer em frente a casa, ele me puxa para um abraço e caminha comigo para dentro de casa.
— Soube que estão com problemas. — Comento. — E com duas crianças, meio fora de ordem para vocês.
Ele ri.
— Garoto insolente, este me chamando de velho?
— Jamais!
Estar em casa é sempre bom, é engraçado o quão grato sou não apenas por meu irmão ter aguentado nos criar e por ter colocado em nossas vidas pessoas tão incríveis como nossos pais e tios. Eles são as únicas pessoas em quem confio e a quem amo.
— Sua mãe está animada.
— Seu amor por crianças sempre fala mais alto. — Provoco. — Acho que serei um irmão mais velho novamente. — Paramos antes de chegar na sala onde estão todos reunidos. — Qual é a história?
— Ambos foram resgatados, são filhos de um traficante de mulheres. — Explica.
— Talvez sejam como ele. — Murmuro.
— Raphael, eles são apenas crianças, e estavam em más condições quando encontrados. — Continua. — Não seja difícil.
Aceno, qualquer coisa que eles queiram, mas isso não significa que não irei interferir se sentir que sejam um perigo para minha família.
Minha mente está me guiando para tomar cuidado, sempre alerta Raphael, é assim que chegamos aonde estamos!
No primeiro passo que dou na sala, sinto meus joelhos ficarem fracos, o menino é pequeno, com grandes olhos castanhos e um cabelo marrom, me lembra um pouco meus sobrinhos, e sua insegurança e medo apertam o meu peito.
Um movimento atrás dele capta minha atenção, e por um momento preciso me segurar para não cair de joelhos diante de sua irmã.
Sinto como se meu coração estivesse lutando para saltar do meu peito e ir em direção a mulher que é sua nova dona.
— Que bom que chegou, sei que não nos falamos, mas preciso que cuide deles para mim por um tempo. — Zack fala comigo, mas demoro para registrar suas palavras.
— Tudo bem.
Amores espero que tenham gostado do capítulo, não me aguentei esperar até a proxima semana e já disponibilizei o prologo.
Beijos
Carol...
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Amor Dominante
RomanceA.M.O.R A palavra de quatro letras que todos estão acostumados a ouvir, ou deveria. Não nasci ou cresci em um lar onde as pessoas expressavam seus sentimentos ou cuidavam umas das outras. Meu irmão e eu somos tudo um do outro, lutando para ficarmos...