Just let me adore you (Apenas me deixe te adorar)

Carruagem

— Podíamos subir? — Penelope sussurrou contra os lábios famintos do marido — Meu tornozelo não está muito bem

— É uma pena — Colin sorriu maliciosamente enquanto distribuia beijos quentes pelo pescoço da esposa — Nada de espelhos..

— Você tem cada pensamento que as vezes me assusta — Penelope sorriu de volta e jogou a cabeça pra trás sentindo os beijos do marido

— Você está presa a mim Querida... E eu pretendo usar essa oportunidade de ter você de todas as maneiras possíveis.

Uma risada alta e masculina paralisou o casal.

Com Penelope ainda em seus braços, ele se virou e viu a silhueta de uma figura alta e musculosa na porta da frente.

— Geoffrey — disse ele, relaxando o máximo que seu corpo excitado permitia.

Graças a Deus Penelope usava saias longas.

— Colin Bridgerton, bem aqui na minha frente. Você não estava fazendo a mesma coisa da última vez que te vi?

Penelope ergueu uma sobrancelha.

— Jura?

Colin normalmente ficaria feliz em ver Geoffrey, mas, naquele momento, se ele caísse da escada e quebrasse o pescoço, Colin não derramaria uma lágrima sequer.

— Não me lembro bem — disse ele suavemente. — Isso foi há muito tempo, quando eu ainda era jovem e burro.

— Seu gosto por mulheres, rapaz, permanece intacto. Quem seria esta deusa?

— Muito bem. Geoffrey, esta é minha esposa. Penelope, Ela torceu o tornozelo. Penelope, Geoffrey Green. Um amigo de Hovarth.

— Lorde Geoffrey — disse Penelope com sua voz mais encantadora, sorrindo. — Tenho certeza de que já nos vimos antes.

Finalmente fomos apresentados.
O grande conde fez uma reverência, baixando sua cabeça até o nível dos joelhos.

— O prazer é meu, Milady.

Penelope estava inclinada a concordar com ele, porque obviamente ela e Colin não teriam prazer algum.

Ela ansiava por Colin; sentia-se assim desde que se conheceram. Ter estado em seus braços uma única vez estava longe de saciar sua necessidade de estar perto dele, e ela detestava perder essa oportunidade.

Penelope olhou novamente para Geoffrey e suspirou. Se ele era amigo de Black Hovarth, sem dúvida Colin gostaria de conversar com ele.

— Acho que é melhor descansar meu tornozelo na sala matinal — anunciou ela.

— É claro — disse o marido prontamente.

Enquanto Geoffrey entregava o chapéu e as luvas a Milo, Colin a carregou para a sala e a colocou delicadamente no sofá.

Antes que ele pudesse sair, ela o agarrou pela lapela e o puxou para outro beijo lento e profundo. Ele afundou na beirada do sofá, o rosto dela entre suas grandes mãos.

— Então, Colin — disse o conde, entrando na sala —, recebi seu recado.

Com frustração nos olhos azulados da Esposa, Colin se endireitou.

— Está confortável? — perguntou ele a Penelope solicitamente.

— Não.

Colin pigarreou.

— Vou buscar seu xale. Não demoro, Geoffrey.

Com isso, ele passou apressado pelo conde em direção às escadas.