Capítulo 4

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Quando eles chegaram a praia, Lois retirou o vestido ficando apenas com o biquíni da década de 40, que na verdade não passava de uma sainha e um top nos olhos de hoje, seu cabelo estava preso por uma faixa. Ela olha para Clark sorrindo, e corre para o mar tomando banho, e o chama, ele balança a cabeça negativamente, olhava de forma temerosa para o mar, ela caminha até ele e o olha de cima, com um ar de superioridade e mãos nos braços. Ele sentado diante dela, parecia menor, mais fraco:  

- Não creio que um homem que lhe dar com os perigos que todo caipira pode lhe dar tema o mar. Vamos Kent, deixa de ser esse interiorano besta.  

Ela pega o braço dele e o puxa em direção do mar, que ele entra de roupa e tudo, eles brincam jogam água um no outro, ele a carrega, mergulham, ficam parece crianças brincando no mar, ao sair caem cansados na areia, se olham longamente, lentamente se aproximam e trocam um beijo longo, calmo, provando o sabor dos seus lábios misturado com água salgada, o tempo parecia desaparecer e o mundo parar para eles.  

Depois de muito namorarem ali na areia, com o mar vindo molhar os seus pés, eles tomaram mais um banho para tirar a areia, depois eles se sentaram na areia e fizeram um pic nic.  

- Meu pai vai chegar em alguns dias. — Lois comenta entre uma mordida e outra no sanduíche com pasta de amendoim.  

- Bem, então acho que sei onde esta conversa vai chegar, e responderei logo. Eu me disponho a encontrá-lo e conhecê-lo. — Clark fala de forma corajosa.  

- Tudo bem, eu arrumarei tudo. — Ela fala de forma decidida.  

- Então amanhã você jantará na minha casa com meus pais. — Ele fala sorrindo.

- Tudo bem, estarei lá as 8 horas da noite. — Lois tinha seu olhar cheio de determinação.  

- Mas aviso que tudo é bem modes... — Ela leva o dedo aos lábios dele silenciando-o. Para depois falar de forma carinhosa:  

- Não me importo, eu não ligo, o que importa é que são seus pais.  

Ele beija os dedos dela, que já tinha abandonado o sanduíche em virtude daquela longa conversa, que termina selada por um beijo, que selava um acordo silencioso que nem eles sabiam, acho que naquele momento eles estavam alheios aos seus sentimentos, nem sabiam o que estavam vivendo ou sentindo ao certo, pois ele vinha ganhando força de forma tão lenta que nem notavam a forma avassaladora que o sentimento vinha tomando.  

O vento se tornava frio, Lois colocou seu vestido rapidamente, e eles retornaram para o centro da cidade, caminhando pela estrada, namorando, aproveitando a presença um do outro, rindo, trocando confidencias e conversando besteira também. Até que chegaram próximo a casa da família dela. Despediram-se longe de olhos curiosos com um doce beijo, depois se afastaram relutantes.  

Ao entrar em casa a tia de Lois já a esperava com um olhar de poucos amigos:  

- Onde pensa que chegará com isso? Ele não passa de um caipirazinho sem eira e nem beira, nem sobrenome este simplório tem, está querendo jogar tudo que nossa família tem pela janela, você andou perdendo o bom senso, quantos bons partidos você está perdendo. O que você pensa da vida, menina? — A Tia bradava em ira.  

Lois se vira e fala simplesmente, antes de subir a escada: 

- A vida é minha, titia.

Escolhas: Pela Felicidade - Vol. 1Onde histórias criam vida. Descubra agora