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Capitulo 02: A empresaria

Bom dia meus beberes como vocês estão?
Mais um capítulo pra vocês como prometido! Não esqueçam de votar e comentar sobre o que estão achando
Beijão
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Já faziam 3 anos que minha esposa tinha falecido e me deixado um presente que era o meu filho Léo. Depois de sua morte não consegui me relacionar com ninguém! Saia a noite, levava mulheres pra cama e no outro dia nem olhava na cara delas.

Levava essa vida junto ao meu primo Henrique Jr. Saíamos a caça todo fim de semana, competíamos quem comia mais mulher. Me sentia desafiada por ele, nunca tive problemas com isso!

Minha mãe sempre criou o Léo, eu não tinha tempo pro meu filho. Mas sempre que podia o trazia para minha cama pra dormir com ele. Sentia falta dele durante o dia, da sua energia. Ele é uma criança muito calma, alegre, amoroso... tinha todas as qualidades da mãe dele. Que me salvou e me destruiu ao mesmo tempo! Passei os dois anos mais felizes da minha vida ao seu lado, e depois os três piores sem ela.

Entrei em depressão por um ano e meio, não trabalhava mais e ainda perdi os dois melhores anos da vida do Léo... seu primeiro passinho, sua primeira palavrinha... me sinto muito mal por isso, mas vou tentar recuperar o tempo perdido.

-Filha você vai para a empresa hoje?- minha mãe entrou no quarto

-Vou sim mãe, a senhora já tomou café?

-vou tomar agora, vou levar o Léo pra escola antes de ir

-Tá certo

Minha mãe tava deixando o quarto quando a chamei

-Mãe pode deixar que eu levo o Léo na escola

Minha mãe me olhou espantada mas continuei firme
-Você tem certeza filha? É o meu caminho

-Tenho mãe, é o meu também

-Tudo bem, vou avisar a ele... Marília, ele ficará muito feliz! Meu neto sente sua falta.

Minha mãe saiu do quarto e terminei de me arrumar. Assim que desci pra tomar café Léo estava com minha mãe e Silvia nossa cozinheira na mesa. Ele ainda não me tinha tamanho pra sentar na cadeira normal, ainda usava a cadeira de alimentação. Fiquei olhando pra ele por um tempo até que ele me viu e me deu um sorriso banguela.

-Boum dia mamãe, a senhola tá muito bonita

-Obrigado filho, você também tá muito bonito

Silvia e minha mãe ficaram nos olhando. Era a primeira vez em anos que volto a tomar café com ele.

-Filha vou anotar o endereço certinho do Léo e seus horários. Caso precise eu posso ir buscá-lo

-Tudo bem mãe, não irei buscá-lo a tempo. Tenho uma reunião hoje com os investidores, provavelmente só chegarei em casa a noite.

-Tudo bem Marília, seu tio tá de cabelo em pé com essa reunião, esses investidores são muito importantes para a empresa!

-Eu sei mamãe, vai da tudo certo. Estou confiante!

-Confio em você filha, se pai tá muito orgulhoso de você

Apenas assenti, me levantei e fui buscar minhas coisas para poder começar o meu dia.
-Vamos filho?

-Vamos mamãe

Peguei em sua mãozinha, o coloquei no assento traseiro destinado a ele. Prendi o cinto e me certifiquei que não estava solto. Entrei no carro e Léo estava apertando as mãozinhas. Esse mesmo gesto a mãe fazia quando queria me contar alguma coisa

-Tá tudo bem filho? Quer me dizer algo?

-Quelo mamãe

-Pode dizer meu amor