Sobrenatural

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- Mãe, trouxe uns amigos. - Jason avisou enquanto ainda entravamos, nos amoltoando na sala de estar. O som do salto dela soou, indicando os passos no piso.

- Ah, meninos vocês já são de ca....- ela se interrompeu ao ver que não era quem ela pensava. - Não são do time mas é quase a mesma quantidade. - ela sorriu. - Ah, você eu conheço! Florence, tudo bem querida?

- Oi! Estou bem e a senhora? - a abracei.

- Ahh....esses são Eddie...Steve...Dustin...Lucas...

- Max, Robin e Nancy. - completei os que ele não sabia.

- Bem vindos! - ela sempre tinha um sorriso alegre, de alguma forma me lembrava Chrissy, pelo menos no jeito.

- Nós vamos subir, pode pedir pizza? - Olhei para Dustin, como se dissesse "viu só? Ele não é tão ruim"

- Claro! cinco? - ele assentiu. - Podem ir, levo pra vocês quando chegar.

- Obrigado, mãe. - Jason subiu as escadas guiando a renca atrás dele, seu quarto era o último do corredor.

Jason esperou que todos entrassem para fechar a porta, Max e Lucas se sentaram no sofazinho em frente a cama, Dustin e Robin no braço dele, eu, Eddie, Steve e Nancy, no tapete, e Jason na cama.
Atrás dele tinha uma foto bem grande dele e da Chrissy, provavelmente comemorando depois de uma vitória, ao lado uma impressão de algum versículo da Bíblia

- Então? - ele perguntou.

- Bem....antes de começar, preciso que você entenda que tudo que vamos contar, é uma coisa que nem a polícia sabe. É sobrenatural, entendeu?

- Sim, entendi. - olhei para todos.

- Tudo começou quando Will Byers desapareceu, em 83, você lembra do caso? - Dustin começou.

- Não era você quem ia contar? - Jason me perguntou.

- Eu só entro quando o assunto é os russos. - ele franziu as sobrancelhas.

- Lembro, lembro desse garoto. - Jason respondeu Dustin.

- Lucas, Mike e eu fomos procurar por Will na floresta, e acabamos encontrando uma garota careca que tem poderes psíquicos...ou pelo menos tinha. - eu observava cada expressão de Jason. - Levamos ela pra casa do Mike, os dois se apaixonaram e rolou um romance, e aí descobrimos que ela conseguia localizar nosso amigo Will, ela usou o jogo D&D para demonstrar, o Will estava vivo, mas no mundo invertido. Hawkins tem uma hawkins debaixo dela, essa debaixo, é cheia de monstros e névoa, uma coisa bem sombria. Pra resumir, lutamos contra os demogorgans naquela época, e conseguimos recuperar o Will, a mãe dele que conseguiu se comunicar com ele pelas luzes... 

- Espera Dustin. - o interrompi. - Entendeu tudo até agora?

- Sim...mas só pra tirar uma dúvida, não estão falando no sentido figurativo né? E sim literal?

- Sim, é literal. - Lucas respondeu, ele assentiu soltou um suspiro.

- Enfim, com a ajuda da nossa amiga careca poderosa....

- Você não pode falar assim da On, ela tem nome. - Max interrompeu Dustin. - O nome dela é Onze, não menina careca.

- É isso mesmo.

- Por que ela é careca? - Jason perguntou.

- Ela fugiu de um laboratório que fazia experiência com crianças que tinham habilidades, era na usina de energia daqui. - expliquei. - Continue Dustin.

- Então, depois de muito custo a Onze matou o demogorgam e o Will voltou, e achamos que ela tinha morrido, mas depois de uns seis meses a gente descobriu que o delegado Hopper tinha adotado ela e estava escondendo da gente pra segurança dela, só que quando o Will voltou do mundo invertido ele trouxe o devorador de mentes junto, era tipo uma lesminha que ele vomitou, sério, muito nojento. Cansei, alguém continue.

HELLFIRE - Eddie MunsonOnde histórias criam vida. Descubra agora