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Não demorou muito para a comida chegar na mesa, entregue por uma esbelta mulher loira, Gojo notou que Toji tinha olhado para a mulher, mas sabia que era normal, não podia negar que não fosse, principalmente vindo de um homem heterossexual.

— porque suspira tanto? — perguntou o moreno sem tirar a atenção da refeição.

— nada — mentiu — se paro para pensar não nos conhecemos tanto — disse por alto.

— o que quer saber? — falou de forma direta.

— não pergunte de uma forma como se estivesse me entrometendo, não precisa responder se não quer — disse algo chateado más passou por alto.

— então refarei a pregunta, o que lhe trás tanta curiosidade sobre a minha pessoa?

Gojo riu da forma em que disse, bebendo algo do vinho para se acalmar — deixa eu pensar... no que trabalha? — começou.

— sou modelo, trabalho para muitas revistas internacionais.

— ai... é verdade — disse em voz baixa lembrando que já o tinha visto en alguma portada da vogue em alguma livraria e as comprando para logo se masturbar com elas — pois me diz o que gosta de fazer no seu tempo livre.

— costumo ir para o ginásio, preciso manter a minha forma por causa do trabalho — contou, era estranho falar da vida dele para outra pessoa, que teoricamente não gostava, apenas suportava por estar lhe ajudando com o a relação entre seu filho — agora me fala você, porque se tornou professor?

Essa pergunta veio de surpresa para Gojo, mas não o demonstrou — não foi nada emocionante, em toda a minha vida académica eu tive professores sem graça e insuportáveis, então eu decidi mostrar o contrario, sendo um professor que todos amam e lembram dele — disse mas emocionado do que gostaria.

Toji tentou segurar a risada, mas não lhe foi possível — você É insuportável — enfatizou — que seja bom professor já não sei.

— te dou aula um dia desses para ver até que tábua de multiplicar você sabe — abusou.

— esta me desafiando?

— eu? —  se fez o surpreso — só estou dizendo algo que para mim parece obvio.

— nem sequer é professor de matemática para começo de conversa, antes de dizer que alguém não sabe algo, confira se você sabe antes — tomou o resto do vinho direto da garrafa.

— e o que vai fazer se eu errar? Me punir? — perguntou sarcástico — duvido.

Ambos homens nem sequer tinham notado que já lhes tinham subido o álcool a cabeça a alguns minutos atrás.

— pois sabe de uma coisa? Eu vou sim — disse puxando Gojo pelo braço e pagando a garçonete — uma pergunta meu bem onde tem um hotel aqui perto?

— atravessando a rua tem um, senhor — comentou.

— obrigado gata — disse e jogou uma gorjeta para a jovem que sorriu embobada.

Atravessaram a rua tentando não parecer bêbados novatos, vendo a placa verde LED do hotel iluminar a rua, entrando rindo um da cara do outro sem nem saber o motivo exato, — bem-vindos senhores, qual habitação gostariam? — perguntou o senhor de mediana idade.

— pode nos dar uma cama de casal, para uma noite — pediu Gojo sorrindo e o senhor apenas entregou a chave sem nem olhar na cara deles novamente.

Ambos homens subiram ao quarto correspondido, abrindo a porta com algo de dificuldade e fechando a mesma com uma patada certeira,  Toji jogou o albino de qualquer jeito na cama e se pós encima dele, observando cada detalhe do rosto dele.

— se vai me beijar, espero que não esteja tão bêbado como para esquecer a quem esta beijando — comentou sorrindo como um completo idiota. 

Toji passou o dedo indicador pelo lábio inferior do albino de forma lenta a centímetros da sua boca — eu sei a quem estou beijando Gojo Satoru —  e assim juntou ambos lábios sedentos de desejo, entrelaçando suas línguas de forma desajeitada, tocando seus cabelos brancos bagunçados, enquanto Gojo passava as mãos pelo pescoço de Toji, como se sua vida dependesse daquele toque, e quando a falta de ar se fez presente ambos se separaram devagar com medo de que fosse quebrar. 

— tudo em você é incrível, seu beijo não fica atrás — disse se sentindo como se o mundo tivesse parado para ambos.

— Gojo Gojo, o que esta fazendo comigo eu não gosto de homens mas estou com o membro duro na calça e não consigo acalma-lo — admitiu sentindo algo de raiva por estar naquela situação, principalmente quando foi causado por um homem. 

O albino olhou em total descaro a situação — isso se resolve rápido — disse e com algo de esforço fez Toji cair na cama, se pondo encima dele, beijando seu pescoço de forma gentil para logo ir a resolver o problema maior, desabotoei e com a boca abri o zíper, olhando suas reações de forma erótica, lambendo por encima da cueca seu membro duro.

— droga — gemeu segurando com força o fino cabelo de Gojo, que começava a masturba-lo, desde a base até a ponta de forma precisa, para logo lamber toda a estrutura, chegando até a ponta novamente e o introduzindo em sua boca agilmente — você é bom nisso, se nota que não é sua primeira vez — se burlou do albino dando estocadas mais forte na sua boca, puxando seu cabelo e chegando até a sua garganta.

— hmm.. — foi o único som capaz de emitir, deixando ser comandado pelo moreno, deixando sua boca ser fudida daquela forma intensa, se sentia bem e não podia negar, o seu pênis já o delatava, com a sua cueca molhada e com a mão livre apertando seu membro para não gozar junto, precisava fazer Toji gostar daquilo para que introduzisse o membro dele no albino. 

Gojo sentiu como Toji ia cada vez ás rápido fazendo-o lacrimejar de prazer, o droga, ninguém o tinha feito se sentir tão cheio.

— cara ou boca? perguntou. 

O albino não precisou responder aquela pergunta, apenas abriu a boca e colou a língua para fora a espera da sua recompensa por seu trabalho, Toji entendeu o recado e encheu a boca de Gojo com total precisão notando que não deixou escapar nem uma gota de sêmen e engoliu tudo.

— droga — suspirou e colocou o cabelo para trás.

— algum problema? — perguntou mais preocupado do que gostaria. 

— eu gosto de mulheres e agora estou aqui com um homem, eu estou bêbado, eu não posso seguir assim, certo, eu fiz o que pediu, jantei com você agora vou embora — disse bagunçado o cabelo algo nervoso — tchau — disse indo embora fechado a porta atrás de si.

Gojo abaixou a cabeça ainda ajoelhado no chão sem dizer nada, se sentindo mal por ter forçado a Toji fazer algo como aquilo mesmo sabendo que não era gay — espero que não me odeie depois disso — disse para si mesmo algo triste e decidiu dormir no hotel mesmo, não conseguiria voltar para casa naquele estado.


Autora on

Desculpa a demora kkkk
Aqui o capítulo novo que tanto queriam, ate a próxima amores ❤

BAD FATHER  || Tojisato e SukufushiOnde histórias criam vida. Descubra agora