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Sukuna assistiu a live junto a Megumi, estando claramente decepcionado com as palavras de Toji.

— olha eu agradeço eternamente a seu pai por ter criado semelhante obra de arte, mas as vezes gostaria de dar uma surra nele — confessou Sukuna.

— sim.... ele não é bom com as palavras — desviou o olhar sem negar nada do que o namorado disse, olhando discretamente a Gojo que ainda estava dentro do cubiculo do banheiro, abraçando suas pernas em silêncio, ao menos tinha deixado de chorar. — o que vamos dizer? — perguntou preocupado.

— que a pessoa com quem estava é o amor da vida dele? — disse sarcástico — por favor Megumi, Gojo não é tão idiota assim, ele ja deduz o que seu pai disse, a de dizer a verdade, mesmo que ela seja cruel.

Megumi desviou o olhar, mas concordou em silencio, deixando Sukuna ir na frente conversar com Gojo, sabia que diría as coisas como são de forma sincera, sem rodeios, mas temia ferir ainda mais o albino com sua forma rude de falar, maa tampouco tinha ideia melhor.

O silêncio absoluto foi abrasador, se sentia horrível, nem se atreveu a olhar os olhos de Gojo e saiu do banheiro sem nem avisar a Sukuna, deduzia que ele ficaria com o albino, pulou o prédio da escola na parte traseira onde não havia câmeras para evitar a confusão na parte delantera, estava acostumado a fazer tal ato assim que nem pensou muito. Sabia que seu pai poderia estar em apenas dois lugares, em casa ou no estúdio, assim que pegou um Uber para o estudio.

Megumi se identificou como filho de Fushiguro para poder entrar, nem falou com os funcionários já conhecidos por ele, continuou olhando para o frente dando uma patada no camarim de Toji e sem dizer nada, socou a cara do propio pai, assustando a jovem maquiadora que deu um grito de surpresa e se retirou em passos rápidos.

- como se atreve? - desabafou de forma histérica - como consegue ser tão covarde, como pode machucar uma pessoa dessa forma tão fria e cruel? Como? Porque? Ele te ajudou em todo momento, e assim é como agradece, como essa fria e insensível resposta, o que seus fãs pensariam se vissem a verdade detrás de uma cara bonita? - lhe perguntou. - um homem que não soube lidar com a morte da esposa, abandonou seu sonho é escondeu tudo nessa fachada barata de ser modelo, depois de doze anos volta como se nada tivesse acontecido e finge que somos uma família estruturada, e se atreve a machucar alguém que estava lhe apoiando em todo momento - disse respirando com força, apertando tanto seu punho que já estava saindo sangue.

Toji observou em todo momento o filho enquanto ele o gritava, sem desviar o olhar, abrindo levemente a boca para dizer algo, mas pensou um pouco desviando o olhar.

- não seja assim... sei que não foi a melhor desculpa do mundo, mas estava sendo repreendido por Maki... sabe como ela é, o chamarei para um café e falo com ele - deu de hombros de forma despreocupada.

- acha mesmo que um café barato vai solucionar os problemas? - lhe perguntou - você é um covarde, isso é o que é, não pensa como as pessoas podem se sentir com as suas palavras nojentas? Sabe, sabe de uma coisa, eu só me aproximei de você novamente pelo esforço que Gojo estava fazendo para ajudar e não queria ser egoísta, sei que quando ele se empenha em algo nem para para descansar, e você? Sabe algo sobre ele? Não, não sabe como nem se atreveu a tentar conhecê-lo porque ficou metido em seus medos, se aferrando a sua pequena fama - disse na cara dele - e nem me espere para o jantar, nem hoje, nem amanhã, nunca mais, eu vou embora - anunciou - vou morar com Sukuna, já encontramos uma casa, depois da prova, fui - disse e saiu do camarim batendo a porta de forma estrondosa trás ele.

Megumi saiu sem olhar para trás se despedindo de Maki de forma amigável, sabia que deveria ter ouvido, já que gritou muito, mas ambos sabiam que não o era o momento. Voltou a pedir outro Uber, não conseguia se concentrar para pegar o metrô e lidar com gente, assim que foi direto para casa de Sukuna e Gojo moravam, tinha a chave reserva. Quando chegou estava vazio, assim que subiu para o quarto bagunçado do namorado e se deitou, cheirando os lençóis antes de mandar uma mensagem para o mesmo perguntando onde estava.

Por outro lado, Toji estava atônito pelas palavras do filho, sentia seu coração apertado e jogou longe o celular o transformando em pedaços, soltou um grito de raiva, jogando tudo da mesa no chão com brutalidade, quebrando a maquiagem e accesorios, observando seu reflexo no espelho iluminado, tocando a zona vermelha onde tinha sido golpeado, quebrando espelho como ato seguido; mais calmo se sentou de forma despojada, o olhar de longe de Maki ante a escena, mostrava o desagrado, mas não sabia se era por ter quebrado tudo ou da mesma forma que o filho, por suas palavras ditas.

- vejo que voltou a etapa zero novamente - riu vendo seu rosto pelo buraco que conseguiu fazer na porta de madeira fina ao lançar o celular - vamos ver como concerta isso agora - riu de forma sarcástica.

- cala a boca porra - rosnou para a mulher, desviando o olhar dela, observando o teto branco, fechando os olhos para tenta recontratar seu ódio e se acalmar, e terminou relaxando de leve ali mesmo.

AUTORA ON

INTENSOOOO! PESADOOOO! AAAAAAAAA!!!

Espero que tenham gostado, tava motivada kkkkk assim que adiantei o capítulo.
Desculpem qualquer error como sempre ;)

Me digam o que acharaaaam kkkkkk

BAD FATHER  || Tojisato e SukufushiOnde histórias criam vida. Descubra agora