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Um silêncio incômodo surgiu no vagão, ninguém esperava que Satoru Gojo gritaria algo assim, quem mais estava em shock era o propio Toji Fushiguro, sabía que em parte Satoru gostava dele, já o tinha demostrado em várias ocasiões, podia não corresponder, mas tampouco era idiota, mas ouvir aquilo dele o fez sentir bem, alguém que mesmo não tendo falado muito sobre a vida passada dele, o entende e esse sentimento de compreensão faz anos que não a sentia, desde o falecimento da sua esposa.

Megumi observava seu pai, não sabia qual seria seu próximo movimento, estava abraçando a Gojo que estava assustado, o segurando contra si como se sua vida dependesse disso.

- Você perdeu Suguru, deixa tudo, vamos tomar um descanso disso, você mesmo ouviu do Gojo, ele não te ama mais, não force as coisas, só as fará ir pior - pediu Toji já cansado da situação - você está desarmado, o jogo acabou.

Próxima estação: Shizuoka. Final de trajeto. Agradecemos vossa escolha de viajar conosco, tenha, um ótimo dia.

- Eu disse Suguru, isso acaba aqui - disse Toji guardando a arma.

Suguru se levantou do chão se segurando como pode nas cadeiras do trem, se aproximando lentamente a Toji.

- E o que fará? me prender? Quem se acha que é? Deus? Se tentar fazer alguma coisa conmigo eu vou es por você espada todo o Japão para que todos saibam quem é realmente o modelo de merda que admiram - intimidou, segurando com força sua camisa preta.

- Tudo bem - deu de hombros, retirando a mão de afeto da sua vestimenta - é uma camisa cara, não a rasgue - pediu educadamente com um sorriso forçado.

Geto o empurrou sem jeito e tentou-se aproximar de Gojo que protegia Megumi tras ele de forma instintiva, o observando é parte com preocupação. Geto arrumou seu terno amassado, voltando a por seu cabelo em um coque alto, observou a Megumi que tinha a mesma expressão seria do pai, realmente eram idênticos, Geto passou a mão no rosto de Gojo, que mantinha firme sua posição.

- Posso não te ter mas sentirá o peso da culpa de me ter matado - comentou pegando uma pequena navalha do terno e cortando seu pescoço ato seguido, sem nem dar tempo dos ali presentes fazerem algo.

Gojo caiu no chão pondo suas mãos no pescoço de a Suguru tentando estancar o sangue.

Próxima estação: Shizuoka. Final de trajeto. Agradecemos vossa escolha de viajar conosco, tenha, um ótimo dia.

- Toji chama ajuda! - gritou desesperado tampouco queria que ele morresse, só superase seu amor por ele - Toji faz algo, socorro!

Toji saiu do trem quando as portas se abriram, avisando aos seguranças do trem que esperavam na estação que tinha um homem com o pescoço cortado. A segurança do trem automaticamente acendeu seu alarme de emergência, protocolo contra suicidio, muito comum no Japão.








Depois da tormenta veio a calmaria, a polícia tinha chegado no local pouco depois que a ambulância levou as pressas a Suguru Geto, fazendo perguntas para os três ali presentes.

- Fushiguro Toji, agente da KGB - foi o único que precisou dizer para que a polícia local se curva-se ante ele.

Toji respondeu a maioria das perguntas que foram feitas, ocultando alguns detalhes innecesarios para não ser inculpado de nada. Gojo estava em shock em todo momento, respondendo de forma automática "ele é um conhecido, ele quería me matar" , o albino olhou suas mãos com o sangue já seco, nem teve tempo de limpar, odiava sentir o sangue daquele homem grudado na sua pele.

Megumi apenas escutava a conversação, mais preocupado com Gojo que não deixava de dizer palavras soltas em baixo. Tinha descoberto que Geto tinha razão, seu pai não era só modelo, mas não vinha ao caso, realmente muita curiosidade da vida do seu pai não tinha, não tinham essa intimidade.

- Tudo bem, com este informe partiremos a uma investigação, como caso de assédio e violação de privacidade - comentou o policial chefe - mas duvido que seja levado a maiores ou os involucre em algo, se a outra parte não desejar levar a julgados todo o sucesso.

- Tudo bem, melhor deixar assim - disse Gojo sem olhar para o homem.

- Descansem um pouco, fizeram uma viajem larga até aqui - comentou - não esqueçam de fazer uma queixa em vossa delegacia local. - disse se retirando com os seus homens, deixando a estação vazia, a maioria das pessoas tiveram que ser retiradas por conta da ambulância e a polícia que tinha fechado parte do local.

- Onde estamos? - perguntou Gojo.

- estamos em Shizuoka, a duas horas e trinta minutos de Tokyo para ser mais exatos - comentou olhando a hora no celular - querem que compre a passagem ou vamos dormir aqui? Ainda é cedo, estamos no começo do final da tarde, sería innecesario ficar a dormir aqui, mas Gojo ainda está assustado.

- Você deve ter aula, volte pasa casa, toma 10.000 JP¥, compre o bilhete de volta à Tokyo, eu vou ficar com Gojo esta noite aqui.

- Certo, eu vou sem problema - disse pegando o dinheiro da mão do seu pai - esse mesmo trem deve voltar a Tokyo em breve, vou pedir que Sukuna vá me buscar na estação.

Toji se despediu do seu filho, ajeitando o cabelo espetado como pode, mas muito não resultou, assim que o observou comprar o bilhete e ir a via correspondente para seu destino de volta a casa, o perdendo de vista entre a multidão.








As horas se passaram lentamente e Gojo não emitiu nenhuma palavra desde o sucesso, Toji estava sentado do seu lado, observando a hora no celular vez ou otra, enquanto alguns trens paravam na via em que se encontravam, desciam e entravam os ignorando por completo, alguns seguranças do lugar perguntam se esperavam alguém o se estavam perdidos, mas Toji os respondeu que estavam apenas descansando, coisa que não entenderam muito bem, pois uma estação de trem não consideravam o melhor lugar para descansar.

Pela primeira vez desde que conhece a Satoru Gojo sentiu falta do seu jeito falador e burlesco em todo momento.

- Que horas são? - perguntou finalmente o albino.

- pronto serão as dez, já reservei um hotel aqui próximo, quando se sentir preparado podemos ir.

- E seu carro lá em Tokyo? Você o deixou lá todo sem jeito - comentou lembrando desse detalhe.

- Megumi disse que a grua levou, depois eu recupero, não é importante, como você se sente? - se virou para olhá-lo diretamente aos olhos.

- Tem tanta coisa que queria ter dito a Suguru, nunca imaginei que fizesse uma atrocidade dessa, nunca desejei a morte de ninguém, ele nunca foi alguém assim, ele amava matar aula para jogar basquete, era alguém cálido e agradável, mas agora, eu nem sei se é realmente ele, parece outra pessoa no corpo do Geto que eu sempre conheci - comentou desesperado - o que vai ser agora? Se ele não acordar da loucura que ele fez? Vamos presos? Não quero ser o culpado da morte dele, no final ele tinha razão, vou sofrer por isso a vida toda.  - começou a falar desesperado, hiperventilando. Toji não respondeu as suas perguntas, apenas o trouxe para próximo de si em um abraço silencioso, nunca foi bom dando conselhos, assim que preferiu ficar em silêncio até que Gojo se calmase e eles pudessem ir ao hotel.






AUTORA ON

AAAAAAAAAAA NOVO CAPÍTULO.
Finalmente .

Espero que tenham gostado, espero vossos comentários e votos.

Esperavam essa do Geto?
( roses and champanhe reference eu sei kkkkkk mas me parecia algo muito ele)

Até a próxima galerinha

BAD FATHER  || Tojisato e SukufushiOnde histórias criam vida. Descubra agora