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Depois do incidente Gojo não veio para à escola, tinha dito ao diretor que não se sentia bem e precisava descansar, os alunos tinham entendido, mas Megumi e Sukuna sabiam a verdade, ele não estava doente, e sim triste.

— como andam as coisas em casa? — perguntou Megumi.

— ele não sai do quarto, mas pelo menos está comendo — admitiu.

— vou hoje lá, não quero ver a cara do meu pai tão cedo, esses dias dormi num hotel — confessou.

— imagino... depois do que me contou eu teria feito o mesmo, mas ele nem te ligou nem nada?

— não, ele sabe que não vou atender assim que nem adianta.

— que confusão — suspirou de deitando na mesa.

Toji não sabia nada do filho, e não tinha como perguntar a ninguém sobre ele, a única pessoa que tinha, nem deve querer olhar na cara dele. As palavras de Megumi seguiam de forma estridente em sua cabeça, o garoto estava certo, devia ter pensado melhor, mas Maki o presionando para resolver o problema não ajudou muito.

Ele pegou o celular tirando do modo avião, lendo os comentarios sobre o video que fez, as pessoas pareciam mais calmas ao não terem do que conversar, isso ao menos o deixou aliviado, observando o vazio pensou em chamar Gojo para conversar, mas nem sabia o que dizer direito, o devia considerar um completo estranho o que não é errado.

Toji apertou o celular com raiva e o jogou longe quebrando o aparelho no instante, mas não conseguia controlar a raiva da situação, quando o foi pegar ds volta de forma preguiçosa, notou que estava chamando alguém, deduziu que ao jogar devia ter apertado alguma tecla.

Idiota falador
Chamando...

Merda, gritou para si mesmo, mas por um impulso estranho não desligou no momento, algo nele em parte queria que atendesse, mesmo  sem nem saber o que iría dizer logo em seguida, mas foi justo ao contrário, a chamada foi parar na caixa postal.





Gojo escutou o celular tocar, mas estava concentrado em programar a aula que faria no dia seguinte, podia estar triste e cansado, mas não deixaria seus alumnos na mão, por seus problemas pessoais, assim que nem se deu o trabalho de olhar o celular, não estava de humor para conversar com ninguém.

Escutou a porta abrir, sabia que era Sukuna, provavelmente as aulas tinham terminado.

— GOJO seu arrombado sai desse quarto fechado — gritou Sukuna do outro lado, batendo com força.

— eu estou ocupado me deixa, pede algo de comer e vai fazer algo produtivo — gritou Gojo do outro lado, ja estressado.

— eu trouxe Megumi, a gente baixou grindr para você — avisou.

— na verdade isso foi ideia de Sukuna — disse Megumi se saindo da confusão.

— VOCÊ FEZ O QUE? — perguntou Gojo quasi se engasgando e abriu a porta – exclui  isso agora menino — pediu firme.

— a vamos homem... é uma boa ideia, você ta recebendo um monte de like, colocamos suas melhores fotos.

— isso não quer dizer nada, eu nao quero sair com ninguém, estou bem sozinho — gritou o albino.

Sukuna começou a correr pela sala para que Gojo não o alcançasse, enquanto Megumi olhava a hora de forma preguiçosa, ate que ambos pararam e se sentaram no sofá e Megumi fez o mesmo.

— Gojo... você não tem a culpa do que o idiota do meu pai disse, você é incrível, seguro que acha alguém melhor que ele — confessou o moreno com uma leve sonrisa.

— ai Meg... você é um anjo... mas eu estou bem... seu pai nunca gostou de mim, eu que forcei um pouco a barra, ele fez certo, ele tem o trabalho dele, tem que manter seu estatus. — comentou o albino ajeitando o cabelo de Megumi.

— hmm... ele também foi um insensível, por mais importantes que fosse seu trabalho, tratar alguém assim não esta certo. — admitiu.

— nem todas as pessoas sabem usar as palavras certas no momento em que são exigidas — explicou — as vezes dizemos coisas quando estamos irritados ou sobre pressão, pensando que não machucará ninguém ou que para nós não afeta em nada, mas as palavras devem ser bem ditas, para evitar confusões, uma seleção errónea pode alterar toda a história – contou — a maioria das guerras sucederam por uma confusão ou uma má interpretação.

Megumi suspirou olhando para o chão e o abraçou de forma carinhosa, algo que não era normal dele, mas mesmo assim o albino retribuiu com um sorriso.

– tirando os fatores históricos... você ao menos vai dar uma olhada na app... se não gostar eu apago, prometo – disse Sukuna sincero.

— certo.... — suspirou Gojo pegando o celular na mão dele e começou a olhar com os dois jovens.

— esse não

— da like nesse

— o outro era melhor!!

— esse é um velho, que horror!!

— prefiro esse

Discutiram ambos jovens mais do que Gojo, mas deixou ambos escolherem o que melhor lhes convencía, achava engraçado os gostos contraditórios para a seleção perfeita.

— eu gostei desse — disse Sukuna com firmeza.

Gojo parou de pensar no vazio e olhou novamente para o celular no homem que Sukuna ginja dito que gostava, sentindo seu corpo inteiro congelar, piscando repetidas vezes, para verificar se o que estava vendo era real.

— se gostou da like — comentou Sukuna vendo a demora de reação vinda do mais velho.

— Gojo... — chamou Megumi preocupado.

— eu... estou com dor de cabeça, e vocês tem aula, assim que vou descansar – disse d forma fria para ambos, que ainda não entenderam o que à de errado.

— você ta vem ne? — perguntou Megumi duvidoso

— sim, so preciso descansar para amanhã — respondeu Gojo sem virar para olhá-lo nos olhos, sabia que iriam notar que não era verdade e nao queria preocupar os garotos ainda mais.

– certo... então vou embora — disse ainda desconfiado mas deixou passar, beijando Sukuna de forma demorada e enrolada, quasi sendo impedido de ir embora por Sukuna, mas conseguiu fugir de forma ágil se despedindo novamente antes de fechar a porta por completo.


Gojo voltou para o quarto reparando que não tinha desligado a tela do celular, voltando a ver a foto novamente, realmente não estava preparado para vê-lo, não voltaria a cair tão baixo.



Grindr
Suguru Geto
Perto de você!

AUTORAAAA

OIII mais um capítulo aaaaa
A coisa se esta pondo ainda mais tensa.....

Até o próximo capítulo

BAD FATHER  || Tojisato e SukufushiOnde histórias criam vida. Descubra agora