BAD FATHER || Tojisato e Sukufushi

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Satoru sentiu sua mente colapsar ante a pergunta do mais velho, queria dizer tantas coisas, perguntar que brincadeira de mau gosto era aquela, e se era verdade pois o permitisse se preparar melhor para o momento, realmente tinha que beija ele ou se fazer o hétero básico e dar risada da situação, realmente não sabia assim que terminou só ficando em transe, só parando para sentir os lábios quente de Fushiguro colado aos seus e nem sabia exatamente em que momento isso foi acontecer.

Terminou fechando os olhos, não queria ver a expressão de Toji naquele momento, só o permitiu seguir, deixando que ele o beijasse, sem erotismo, apenas uma delicada junção de seus lábios finos com os dele, sentindo sua cicatriz que tanto deseja roçar o seu lábio inferior.

Gemeu o nome de Toji sem separar seus lábios nem para respirar direito, temia que se si afastasse tudo aquilo terminaria e teria ao Toji o olhando com nojo ao permitir tão ação, seja ela uma brincadeira ou não, realmente ainda não sabia.

- Me desculpa mesmo Satoru - pediu Toji deixando pequenos beijos em seus lábios e finalmente se separando dele - e agora... terá problema em sermos só amigos? - voltou a perguntar paciente.

- Merda Toji... as vezes eu gostaria de ser uma mulher só para te ter na cama - confessou - e não só como amigos, como qualquer coisa que desejar, até mesmo sua cadela submissa - confessou apoiando seus rosto nos peitorais firmes de Toji, não se atrevia a olhá-lo.

Toji tocou suas costas por encima da roupa, tampouco sabia o que responder, não esperava nada daquilo, nao sabia aonde estava levando tudo aquilo, mas mentir seria inútil, naquele ponto, se sentia estranho, se sentia cálido, não ouve desejo como esperava de Gojo.

‐ Não precisa ser minha cadela submissa, não se sinta tão inferior, você vale muito mais que uma puta na esquina - comentou - o que quer fazer agora? Me diga, sem medo, não a câmeras, todas as janelas estão fechadas, so estamos nós - disse.

- não irá sentir nojo do que te pedir? - perguntou receoso.

- Não- respondeu sem mais.

- Podemos só deitar na cama e ficar assim, abraçados- pediu depois de longos minutos em silêncio.

Toji nem respondeu direito, so o carregou até o quarto do albino se deitando junto a ele justo como tinha pedido, a luz do sol entraba pelas gretas, mas não incomodava.

- E agora? - perguntou com curiosidade.

- Agora ficamos assim - respondeu, passando os dedos pelos labios de Toji com cuidado, sentindo o calor do seu corpo.

Fushiguro não entendeu bem, porque estava assim, mas se sentia agradável, cálido, fazia tantos anos que não deitava simplismente, ficar assim em silêncio. As pessoas que deitavam na sua cama ficavam algumas horas, tinham sexo e logo iam embora sem trocar palavras.

Gojo era cálido, não esperava se encontrar numa situação assim com alguém, um homem em si, ou apenas Satoru, realmente se sentia bem.

- Satoru - chamou, mas não ouve resposta, assim que o olhou com os olhos fechados, parecia ter dormido, algo normal, o ambiente estava agradável.

Toji observou o seu celular vibrar, algo incomodado mas terminou se levantando para atender, pois não sabia de quem era o número.

- Quem é? Como conseguiu meu número?  - Perguntou diretamente, mas do outro lado só tinha silêncio, pensou que fosse spam e antes de desligar ouviu alguém rindo.

- Fushiguro Fushiguro... será melhor sair da casa do Gojo, você não serve para ele, se afaste dele, se não quiser que seu filho sofra as consequências - riu e desligou sem dar a oportunidade de dizer qualquer coisa.