BAD FATHER || Tojisato e Sukufushi

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- Claro filho, como não - disse Toji sem saber sobre a afirmação de Megumi - entra - abriu a porta completamente

- Sabe Toji vou ser direto com você, provavelmente deve ter suas coisas para fazer, assim que não vou tomar muito do seu tempo, só preciso pegar algumas coisas do meu quarto - comentou - estou morando em um pequeno apartamento com Sukuna.

Toji nem sabia o que dizer, nem como se comportar diante a situação, apenas observava o filho por suas coisas dentro de um mochila preta.

- Entendo... soube que se graduou... como foi? - perguntou.

- Foi bem - disse sem mais - mas não é disso que vim conversar com você - confessou.

Megumi se levantou fechando a mochila com o que lhe parecia bem para levar, assim que fugiu o pai até a mesa se sentando cara a cara com ele, Megumi queria ser objetivo em todo o momento, queria ser rápido e poder ir embora de una vez daquela situação constrangedora.

- Você se desculpou com Gojo? - perguntou de ante mão.

Toji se tensou por um momento ao ouvir suas palavras, depois daquele encontro com ele no parque não tinha, volto a se ver, assim que teve que negar com a cabeça, ouvindo seu filho suspirar decepcionado, o que era de esperar.

- Eu não sei como fazer isso... mas irei vendo algo, tem alguma sugestão ? - perguntou.

- Se quer o Gojo de volta precisa pedir desculpa, chama ele para tomar um café, o Gojo é uma pessoa simples, ele gosta de moda e coisas extravagantes quando não está em seu papel de profesor de historia, mas ele sempre vem para a escola bem arrumado - contou.

- Se nota que você o conhece bem...

- Depois que você foi embora ele ficou cuidando de mim, convivi com ele anos consideráveis para conhecer ele minimamente. - confessou.

Toji se sentiu horrível ante suas palavras, se sentia insuficiente, uma pessoa insignificante, mas mesmo assim engoliu em seco e voltou para olhar os penetrantes olhos azuis de Megumi.

- Certo, eu verei algo para fazer, comentou que venho aqui falar contigo sobre algo... pode começar - disse Tosí se sentindo nervoso pelas futuras palavras do filho.

- Eu... vim me desculpar com você - começou falando - não significa que voltarei a morar aqui, estou bem com Sukuna e talvez faça alguma viagem se der.

- Isso é muito bom! Se precisar de algo pode me chamar, posso emprestar alguns dos meus carros - ofereceu.

Megumi pensou nisso olhando para seus finos dedos sem ter uma resposta clara em sua mente, sabia que devia perguntar sobre a sua irmã, como tinha dito aquele homem, mas tinha medo da reação do seu progenitor.

- Sim... uma coisa... esses carros de luxo, todos eles você comprou? - perguntou.

- Claro - respondeu ao instante - bom, um deles eu ganhei, mas o resto eu comprei - lembrou.

- Entendo, mas porque tem tantos, afinal de contas só você os dirige.

Toji pensou em uma resposta, não entendia de onde vinham essas perguntas, realmente sentia que ele não estava curioso por nada daquilo, parecia completamente absorto em seus pensamentos. - Gosto de carros - respondeu o pai.

Megumi assentiu com a cabeça e observou com detalhe o comedor, não tinha fotos, estava tudo organizado, em seu devido lugar, como uma casa qualquer, nada parecia de outro mundo. Sentiu o celular vibrar em sua calça e observou pela esquina do olho a barra de notificações, um número desconhecido.

"Não precisa ter pressa garoto, tudo em seu tempo, seu pai é um bom mentiroso, não faça que ele suspeite de você"

Um número não tão desconhecido assim. Olhou para a janela do comedor, vendo o jardim bem cuidado mas nada além de plantas.