ᴘʟᴜs, ɪᴍᴀɢɪɴᴇs.

you're my family now ⌯ Diego Hargreeves

•🤔☂️🤼 The Umbrella Academy

Tema: funny

Como é a minha relação com a família Hargreeves? Bom, é um tanto quanto complicada. Veja:

Eu nasci no mesmo dia que eles, 1° de outubro de 1989 por uma mulher que não estava grávida no começo do dia. Reginald Hargreeves viajou até o Brasil (onde eu nasci) e tentou me comprar, mas minha mãe preferiu ficar comigo e me criar como uma criança normal. Só que eu não sou normal. Você deve estar se perguntando qual é o meu poder tosco mas legal (igual a todos os perturbados dessa família), e a resposta é: supervelocidade! Eu sei, é bem glichê, mas não é como se eu pudesse escolher ele.

Minha mãe morreu em 2009, e dez anos depois eu decidi me mudar pra ficar mais perto dos Umbrellas, meus queridos irmãos que não me conheciam. O que aconteceu foi que eu acabei conhecendo acidentalmente um idiota chamado Diego, ou Número 2.

「flashback」

Eu estava andando calmamente pela rua quando um idiota me atacou. Eu até pensei em usar os meus poderes, mas antes que isso acontecesse ele apareceu: uma versão menor e menos assustadora do Batman, com uma máscara familiar. Ele acertou uma faca na mão do cara que estava tentando me estuprar fazendo ele caiu no chão chorando de dor. Depois disso, o mascarado pegou meu número e começamos a conversar todos os dias, como dois adolescentes.

Depois de conhecer ele e ganhar confiança, nós perdemos um pouquinho o rumo das coisas e acabamos... transando.

—Diego.— me revirei na cama e resmunguei ao escutar o despertador literalmente gritando. —Diego, desliga essa merda!

—Foi mal, tenho que sair.— ele guardou algumas facas no seu colete e me deu um beijo demorado.

—Onde você tá indo? Espera...— segurei seu braço. —Aconteceu alguma coisa?

—O velhote morreu.

—O Reginald? Ele morreu?— ele concordou com a cabeça.

—Tenho que ir pro enterro dele, mas volto rápido. Não é como se fosse importante mesmo.

—Não, não! Eu vou com você.— me levantei sonolenta mas apressada procurando alguma roupa, só pra olhar pra trás e ver ele me encarando. —Que foi?

—Você quer mesmo saber o que eu tô pensando?— revirei os olhos ao ver seu sorrisinho de canto. Ele estava com aquela pose de convencido, com os braços e as pernas cruzados, escorado na parede e aquele sorrisinho idiota de canto. (Devo admitir que o sorriso deixa ele mais sexy.)

—Deixa de ser tarado Diego! O seu pai morreu e você tá pensando em transar? Sério? Pensa com a cabeça de cima, idiota!

Ele deu aquele sorrisinho e em um segundo eu já estava com uma roupa preta, bem estilo funeral do sugar daddy.

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Eu sei que o Diego não tem vergonha de mim. Ele não quer me apresentar pra família, porque além de nosso parentesco (eu e ele e eu e os Hargreeves), eu era um segredo pra eles a dois anos.

Chegamos lá e nem todos estavam tão depressivos (o próprio Diego não estava, vi a falta de remorso nos olhos dele). Eu até entendo, eles não tiveram uma boa relação com o pai.

—Esses são os seus irmãos?— sussurrei pra ele quando entramos naquela enorme mansão chique e chata.

—São.