ᴘʟᴜs, ɪᴍᴀɢɪɴᴇs.

and what do we do now?¹ ⌯ Jason Todd

•🏃‍♂️🧘‍♀️🥷 DC

Tema: cute.

S/N tem 26 e Jason 23. Não sei se é muito relevante para a história, mas resolvi colocar.

Cheguei cansada em casa depois de uma patrulha com o Dick. Sejamos sinceros, eu não estava cansada. Eu estava estraçalhada, só o pó.

—Sim Richard, eu tô bem.— além de acabada, ainda ia ter que aguentar um ligação dele perguntando se eu tô bem ou se tô machucada.

—Richard?

—Não enche, tá legal? Eu passei a noite toda com você evitando assaltos, tô cansada.— fui até a minha cama e me joguei nela.

Senti como se alguém tivesse me observando. Ao olhar para o lado, vi Jason dormindo na minha poltrona.

—Tenho que ir, te ligo depois.

Desliguei a ligação e guardei meu celular.

Jason estava com seu traje e parecia dormir mesmo.

—Jason? Amor, vem deitar na cama.— o acordei. Meio sonolento, ele se sentou nela e eu o ajudei a tirar seu traje.

Apertei um botão e as partes de armadura de soltaram de seu corpo. Tirei sua blusa e ele me encarou. Eu já imaginava onde isso iria parar.

Jason puxou minha cintura, me olhando nos olhos.

—Como você consegue ser tão perfeita o tempo todo?— senti seus dedos percorrerem meu corpo até o botão que soltou as partes da armaduras.

Revirei os olhos e ele sorriu. Me levantei e peguei as partes das nossas armaduras. Joguei as dele no chão e guardei as minhas no meu guarda roupa.

—Sn! Qual é?— ele se levantou e pegou as peças que eu joguei no chão.

—Não me provoque.

Na verdade, eu estava cansada. Não só fisicamente, mas mentalmente cansada de ter que esconder o quanto eu gosto dele. Por que os nossos amigos não podem saber de nós? Suspirei.

—Não precisava fazer isso.— ele murmurou.

—Por que os Titãs não podem saber sobre nós?

Ele não me respondeu. Apenas pegou as peças de sua armadura e colocou na poltrona onde se sentava antes.

—Porra, a gente namora há dois anos.

Jason continuou em silêncio.

—Se você não contar, a gente não vai se ver mais. Nunca mais.

Ele se virou e me olhou.

—Se o Dick souber que nós estamos juntos, eu vou ter que sair da equipe.— seu murmuro soou arrastado. Seus olhos me encararam como se lessem minha alma.

—Não misturar trabalho com vida particular?

—Sim.

—Bom, então é isso.— peguei sua armadura e o entreguei. —Se prefere não questionar seu irmão a continuar com esse namorico escondido, sinto muito porque eu não quero.

Tive quase certeza de que ele estava começando a chorar.

Encarei o chão e respirei fundo.

—Você sabe onde fica a saída. E deixa a sua chave na mesa.

Ele saiu lentamente como se despedisse das memórias que haviam ali. Assim que ouvi a porta se fechando, me joguei na cama e chorei. Não é como se eu me sentisse culpada, mas eu me sentia triste por ele realmente ter ido.