Capítulo 16: Contradição

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Enquanto todos aguardavam por algum tempo ouvindo todas as lembranças que Mark e Will contavam para as crianças sentadas no chão da sala de espera, Nirda ainda tinha sua atenção para a porta da saída, que mesmo sem vê-la por causa das outras crianças na frente da sua visão, olhava ainda na mesma direção.

— E assim, descobri que o monstro embaixo da cama na verdade... era um gato! — Contava Mark num ar de suspense

Muitas das crianças se assustaram esperando pela pior das respostas, uma delas acabou se assustando tanto que acabou, assim, esbarrou sem querer em Nirda que estava mais atrás da mesma. Num impacto surpresa, Nirda acabou caindo junto quase num efeito dominó, quando atingiu o chão não expressou qualquer sinal de dor, mas seu rosto havia voltado ao normal e de repente começou a rir do que tinha acontecido.

— Você está bem? —Perguntava o menino que caiu

Nirda fez um "sim" com a cabeça enquanto ria, por causa disso os outros começaram a rir junto, mas tudo foi interrompido quando Will notou um ronco a distancia.

Todos se atentaram no mesmo momento causando um silencio em todo orfanato. A diretora se levantou da cadeira onde estava e foi de encontro com o portão; as duas empregadas hesitaram por alguns segundo, mas depois de olharem no fundo dos olhos de uma a outra prosseguiram para acompanhar a diretora. Will e Mark se olharam de forma angustiante, os dois retornaram os olhos para Nirda e a mesma respondeu da mesma forma, os dois haviam entendido o que significava.

A porta da sala se abriu lentamente provocando um barulho que não era tão perceptível quanto antes. Revelando a figura de cabelos marrons com roupas bem apresentáveis, era Réviz que se introduzia junto as três moças transmitindo o iniciar do evento: A adoção

Não havia o que estender, não havia o que se segurar, não havia no o que dizer, Mark sabia o que iria de acontecer. Uma das crianças rapidamente para a frente de Réviz apontando para seu rosto dizendo:

— Você não vai levar ninguém! Eu sinto algo ruim de você! — Disse um menino em alto em bom som

Martía rapidamente deu um cascudo no menino "Quem te deu essa mal criação?". Réviz não se intimidou, mas buscou aliviar a preocupação do menino respondendo:

— Fica calmo carinha! Prometo que vou tratar eles muito bem e fazer o melhor que conseguir - Disse com animação

O menino se aliviou mesmo com dor em sua cabeça. Os três a serem adotados se aproximaram de Réviz o mesmo deu um abraço que alcançava todos de uma vez fazendo suas preocupações sumirem erguendo um sorriso em resposta.

— Venham! Coloquem suas coisas no carro

Antes que pudesse pegar qualquer coisa, as duas empregadas pegaram tudo de uma vez fazendo mais um outro show, todos ficaram impressionados com elas carregando tudo. A diretora abriu o portão e quando as empregadas viram o carro de verdade fizeram as duas ficarem de boca aberta — com os outros três não foram diferentes.

Com um carro super moderno e longo, tinha espaço o suficiente para tudo, então Réviz ficou um pouco envergonhado dizendo:

- Eu deveria ter avisado né?... Ah! vou abrir pra vocês

Então depois da fala o carro automaticamente abriu todas as portas, e mais uma vez bocas ao chão. Quando viram tudo isso, as empregadas colocaram tudo no carro e a diretora entregou alguns documentos ao Réviz "Cuide deles..."

Depois de longa despedida e choros que fizeram a vizinhança se alarmar, as empregadas viam os três ex-orfãos saírem do orfanato; acenando incansavelmente, todos do orfanato expressavam seus sentimentos "Liga pra gente!" "Visitem a gente" gritavam as empregadas, mas depois que o carro superou a linha de visão através da esquina uma ultima frase foi emitida por Maria:

Pôr do sol (Rascunho do limbo)Onde histórias criam vida. Descubra agora