Capítulo 6: Aviso de confiança

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Percebeu em como o lugar estava quieto, então, algo o dizia para checar tudo em volta, mesmo enquanto sabia que exista equipes de vigilância que monitorava tudo; saber que Xerta comandava, naquele dia, o deixava aliviado.

— Seja lá o que for, deveria só garantir que...

— Garantir o quê? Você parece...hum... preocupado? Haha — disse o sujeito, que o examinou dos pés à cabeça.

Foi interrompido com a aparição de seu colega: Cortax

Tinha um cabelo curto e loiro, com uma franja verde que o destacava de longe, usava um cachecol com estampas de formatos geométricos e roupas de frio. O mais peculiar era que tinha uma marca em sua mão, um tribal estranho, que não era tatuagem, mas sim, uma marca de nascença.

 O mais peculiar era que tinha uma marca em sua mão, um tribal estranho, que não era tatuagem, mas sim, uma marca de nascença

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— Pelo jeito você já voltou da maratona de 13 horas, né? — continuou Cortax.

— Eu consegui.

— Conseguiu o quê? Vencer? Hahaha — comentava cortax, humorado.

— Consegui mandar a mensagem para eles.

— Você não entende a seriedade disso, né? Você tá com a bola toda e tal, fica assim vacilando, acaba virando o alvo número um deles — explicou Cortax, enquanto andava em voltas ao redor de Dourres.

— Nem se quer picharam a praça.

— Hum... Sinto que a gente tá falando de dois assuntos diferentes, que tal a gente falar do seu "papis"? — perguntou Cortax, ao apontar para o prédio mais alto.

Cortax era quase o oposto de Dourres, enquanto um se fechava ao mostrar somente uma expressão, o que deixava difícil saber o que sentia; o seu colega era sorridente, falava muito animado, talvez até de forma irritante — Dourres não se incomodava com isso.

— Ele também pensa que nem a gente? — continuou Cortax.

— A gente?

— Hummmm... É... A Beatrice disse que não ia deixar você fazer besteira...

"Isso prova bastante coisa", pensou Dourres, depois de olhar no fundo dos olhos de Cortax.

— Porém, ela não me contou os de...ta...lhes — continuou Cortax, onde ficava cada vez mais sério a cada sílaba.

Assim, se aproximou com cautela para perto.

— ... Matou? — continuou ao sussurrar no ouvido de Dourres.

A feição dele mudou completamente, agora olhava no fundo dos olhos de Dourres, queria escutar o pior enquanto sustentava um sorriso estranho, porém, durante os três segundos de silêncio entre os dois, Dourres fala:

— Se eu os matasse, aí então, meu pai teria razão.

— AH, RÁ! Certa resposta, quer seu um milhão? — Perguntou Cortax, depois de soltar um pulo.

Pôr do sol (Rascunho do limbo)Onde histórias criam vida. Descubra agora