Sangue derramado sob promessas de destruição.

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Era o inicio de uma guerra.

–É nos recantos de bangkok, a última localização foi em um hospital da área.

A voz de Arm foi captada na escuta, Kinn nada disse em resposta. Ele andou pelo corredor de subordinados armados de cabeça erguida, ao seu lado estava Kim.

Khun tentava ajudar no que podia, apesar de ter sido a muito tempo, ele ainda foi treinado para ser o herdeiro, e então ele liderava onde conseguia pela primeira vez sem sua máscara de descontrole. Korn observava de lado sua família se armando para uma guerra, sem interferir.

Não é aprovação, mas nenhum dos irmãos se importa com isso nesse momento.

–Vão ter deixado algo para nos levar até eles, provavelmente haverá uma armadilha nos esperando. Onde quer que seja, a equipe avançada vai na frente, abrindo nosso caminho, depois nos entramos. –Big falou aos guardas enquanto Kinn e Kim passavam a sua costa.

No fim do corredor, Kinn parou, olhou para seus guardas com seriedade, ele refletiu sobre o que dizer por um segundo, quando decidiu. Por agora, somente por agora, ele vai ser aquele Kinn que um dia se movia pela raiva.

–Sabem que vamos atacar, que vamos retaliar a sua ousadia, tenham em mente que estão indo para uma armadilha suicida. Não vou dizer para não sentirem medo. Pelo contrario, quero que sintam. Deixem o medo os corromper, deixem a adrenalina correr por suas veias. Sintam medo porquê os mantém vivos, sintam medo porquê os mantém lutando por suas vidas.

–Lutem até o fim, ou morram tentando– Kim inesperadamente disse ao seu lado– alguns de vocês vão tentar fugir pelo medo...

–Para aqueles que ousarem, podem escolher: querem sentir medo deles, ou nosso?– Kinn completou para seu irmão. Aqueles mais próximos dos irmãos, tanto em posição no corredor quanto em intimidade, como Pete, Big, Arm e Pol sabiam que a ameaça vinha da raiva do momento e não hesitaram em se curvar por pura lealdade.

O restante se curvou por medo, mas ainda assim sem hesitar.

–O objetivo é claro: tirar os dois irmãos Kittisawat de lá vivos. O fracasso é imperdoável.

O som de passos atravessou o calor da tarde quente, carros pretos fecharam as portas com batidas fortes, motores foram ouvidos e no meio da calmaria do mundo exterior, uma máfia dava partida para uma guerra interior.

Sete carros pretos saíram da mansão Theerapanyakul, três na frente transportavam a equipe avançada armada, enquanto os três últimos carregavam o restante de subordinados todos preparados para luta. E no meio dos carros, o carro dos irmãos Kinn e Kim, e seus guardas mais próximos, protegidos pelos escudos de carros na frente e atrás.

–Certo– Arm disse ao desligar a escuta– O celular que foi usado não foi levado com os sequestradores já que a localização dele não mudou, pode ser a nossa pista.

–Eles deixaram algo no celular de Porsche então?– Pete falou enquanto checava a munição da arma.

–É bem provável. Vão nos levar até eles para nos receber com armas– Big comentou– é apropriado que todos mantenham a guarda alta a todo momento. Se notarem movimentos estranhos devem relatar imediatamente.

–Guarda alta não nós salva de tiros, devemos estar preparados para qualquer coisa, incluindo encontros desagradáveis–Pol falou e P'Chan acenou mas ficou em silêncio.

–Vegas.– Pete esclareceu.

–Acha mesmo que ele está relacionado com isso?–Big questionou.

–Você viu sua expressão, era satisfação ao nosso desespero. Talvez essa seja nossa oportunidade de finalmente provar sua criminalidade.

It's just a dream when you wake up (Kinnporsche fanfic)Onde histórias criam vida. Descubra agora