Vamos voltar pra casa. Não importa o quê.

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A aurora de outro dia chega, embora a luz que passe pelas brechas sejam escassas, o calor ainda entra, reconfortante e preguiçoso, batendo contra a pele de Porsche.

Ele se levanta sonolento, relutante, esfregando os olhos enquanto se põe sentado na beira da cama. Um bocejo forte escapando de seus lábios enquanto ele se espreguiça. Porsche se levanta, circulando a cama para o outro lado, e sorri ao observar Kinn dormir profundamente.

Ele se abaixa, beijando suavemente a testa de seu marido, que sorri em uma resposta em algum lugar no mundo dos sonhos, Porsche ri levemente, se virando e indo em direção aos berços dos gêmeos.

Ele analisa os bebês, garantindo que estão bem como sempre, sorrindo e beijando-os na testa mais suavemente ainda, Kamon se aninha em sua direção, e Preecha tem novamente uma espécie de esboço de sorriso gravado nos lábios.

Depois disso, Porsche apenas move seu corpo preguiçoso em direção ao banheiro, tirando suas roupas e entrando na água quente que cai do chuveiro. Deixando que seu sono seja lavado de seu corpo.

Menos de 20 minutos depois — ele não paga a conta de água ou de luz — uma batida forte na porta, ao lado de um chamado por seu nome, o alerta. É... estranho no mínimo, ele reconhece a voz imediatamente como sendo de Kinn, mas não soa desesperado ou assustado. É quase como animado?

Ele corre para fora, escorregando nos ladrilhos e se enrolando com uma toalha embolada, abrindo a porta do banheiro com força para olhar na direção do quarto.

E não é exatamente o que ele pensava.

Kinn está sorrindo, em sua forma relaxada e apaixonante, ele quase parece querer dar pulinhos de alegria, na verdade. Em seu colo, Preecha enrola-se olhando ao redor.

Olhando?

Ele sente lágrimas subindo aos olhos, um sorriso repuxando sua boca enquanto se aproxima de seu filho. Seu filho .

De "olhinhos" abertos, arregalados como os de Kamon, Preecha abriu os olhos uma semana depois da irmãzinha.

E agora o filho, minutos, mais novo da família, podia olhar o mundo ao seu redor.

Porsche e Kinn sabem que os gêmeos ainda não conseguem assimilar as coisas ainda mesmo que as vejam, ainda assim, somente o fato deles estarem de "olhinhos" abertos é o suficiente para seus corações derreterem.

Kinn sorri para ele, beijando sua bochecha com paixão. Porsche não tenta tirar Preecha de seu colo, sua pele ainda molhada do banho anterior, mas sorri enquanto o acaricia com a ponta dos dedos.

Os gêmeos, seus bebês, agora enxergam!

O sentimento de alegria que se espalhava por seus corpos trazia consigo uma sensação boa, e Porsche não podia fazer nada mais além de sorrir grande e genuinamente para sua família.

Mas Preecha não parou por aí.

Em contrapartida, Porsche sente que merece um ponto por acertar.

Poucos dias depois dos gêmeos abrirem os olhos, Preecha aparentemente resolveu que não queria parar por aí.

Eles estavam com os bebês, brincando na cama, e se divertindo em família. Ao redor dos bebês havia um círculo de travesseiros para os impedir de rolar, mas a maior preocupação dos bebês agora é o ataque de coceguinhas que sofriam.

Porsche e Kinn notavam os pequenos detalhes enquanto brincavam com seus filhos: enquanto Kamon, os chutava, com a força de um recém-nascido, e eles tinham que parar para não estressá-la, Preecha era mais receptivo a brincadeira.

Quando, de repente, Kinn parou de fazer cosquinhas nós bebês e se virou para Porsche, um sorriso travesso cruzando seu rosto. Porsche não teve tempo de correr antes de ser preso e submetido a cosquinhas incessantes em seu corpo.

It's just a dream when you wake up (Kinnporsche fanfic)Onde histórias criam vida. Descubra agora