Pedidos ao pôr do sol.

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Porsche nunca pensou que realmente iria estar tão feliz assim.

Ele olha para os lados com um grande sorriso no rosto, a sala rústica da mansão Therapanyakhun ao seu redor, a Tv cara da sala praticamente com o volume máximo ligada transmitindo um filme de ação que Khun escolheu.
Ele observa Porchay, deitado sobre a coxa de Kim, comentando animadamente algo sobre o filme na grande tela para o homem, ri de Arm lutando contra a vontade de assistir para continuar programando algo no tablet, olha atentamente para Khun que, apesar de parecer menos animado do que o normal, não perde um segundo do filme enquanto Pol responde suas perguntas. Porsche vê Big no canto, desacostumado a ser convidado para essas coisas, olhando de um em um como se todos fossem loucos. E ele sorri para Kinn atrás dele, com os braços cercando-o.

Kinn beija um sorriso largo em sua bochecha, abraçando-lhe por trás.

Ele nunca se sentiu tão feliz assim.

Ainda faltava, era óbvio que havia um buraco no sofá para uma pessoa sentar. Pete ainda não tinha voltado. Já fazia tanto tempo que quase todas as esperanças foram perdidas, Porsche se pôs a par de todo o caso: Os supermercados pequenos roubados eram algo, os relatos de dois homens desajeitados roubando salgados surgiam ali e aqui.

As câmeras funcionais captavam suas aparências, o lado bom era: ao menos isso significava que Pete estava bem. O lado ruim? Ele estava nas mãos de Vegas.

E apesar de tudo isso, sua localização era desconhecida.

Mas tudo bem, eles vão encontrá-lo a qualquer momento, Porsche sabe disso. Ele tem fé nisso.

Então, apesar de tudo isso, ele se sente feliz ali, ao redor daquelas pessoas.

Quando Pete voltar ele diz a si mesmo em seus pensamentos faremos isso uma vez por dia com todos.

Mas não acontece.

Não tão cedo.

Os meses se passam, a vida continua nessa rotina pacífica onde eles se divertem-excluindo Korn propositalmente- mas deixam lugares disponíveis para Pete se sentar ao seu lado.

Porsche aos poucos perde as esperanças.

Mas ele tem em que se apoiar quando as horas ficam difíceis demais.

Ele olha para sua barriga com um sorriso crescente, se aproximando do espelho, observando seu reflexo. Com o canto do olho, ele percebe o reflexo de Kinn sorrindo para ele no espelho.

No quinto mês de sua gestação, Kinn beijou sua barriga e falou com seus filhos todos os dias assim que acordava e antes de dormir. Porsche sorria para ele, e também conversava com suas criancinhas, coisas simples apenas para que lembrassem de sua voz.

No sexto mês, Khun resolveu dar uma festa para seus sobrinhos ainda não nascidos, foi o primeiro anúncio oficial da família ao público sobre a gravidez, apesar disso ninguém ousou falar nada sobre o assunto, com medo de provocar a irá da máfia principal. Então, Porsche pôde aproveitar a festa com sua família sorrindo, enquanto pensava se deveria ou não devolver os pôneis que finalmente haviam chego.

No sétimo Kim e Porchay se organizaram com Kinn e lhe fizeram uma surpresa: arrumando um berçário provisório em um dos quartos vagos da casa. O real continuava sendo na casinha que Porsche e Porchay compraram, mas como eles passariam muito tempo na mansão era necessário ter um ali também. Porsche chorou de felicidade abraçando seu namorado, seu cunhado e seu irmãozinho.

No oitavo Porsche sentiu ainda mais falta de Pete em todos esses acontecimentos, então, depois de muita insistência com Kinn, ele e Big, que se ofereceu assim que soube, finalmente começaram a ajudar um pouco mais nas buscas, controlando os homens no campo por escutas. Kinn e sua família ficaram ao seu lado o tempo inteiro, o apoiando e colocando uma risada nele sempre que as coisas pareciam muito ruins.

It's just a dream when you wake up (Kinnporsche fanfic)Onde histórias criam vida. Descubra agora