✨ Alucinações ✨

956 70 4
                                    


Narrador-

prepare suas coisas, pegaremos a estrada amanhã.- avisa Klaus ao entrar na casa dos Salvatore. Stefan estava sentando no sofá lendo um livro qualquer, no entanto, estava concentrado demais para dar qualquer tipo de atenção ao híbrido.

— você escutou?- questiona o mais velho parando uns passos da porta.— Ei, ei!- estrala os dedos tentando chamar a atenção do outro, o que não acontece. Sem paciência, sim ele perdia a paciência rápido, o loiro se aproximou do mais novo com sua rapidez sobrenatural e lhe puxou o objeto da mão.— Você entendeu?- perguntou com um semblante sério dessa vez.

— sim!- exclama o de olhos verdes floresta.- Klaus, eu entendi.- diz abrindo na página em que estava antes e abaixando a cabeça.

— sabia que eu estava falando e me ignorou?- pergunta indignado.

— exatamente.- diz calmamente o de cabelos penteados para cima. Ainda com o olhar nas letras miúdas do livro.

Klaus piscou lentamente e suspirou. Se aproximou mais ainda do outro e pegou seu queixo o movendo para cima, diante de seu olhar, e então abriu a boca para falar.

— o que?- a voz do outro quase falha, mas o mesmo consegue falar.

— não tolero isso.- diz sério o de olhos azuis esverdeados. O mais novo dá de ombros.

— e daí?- pergunta tentando retirar a mão do outro da parte inferior de sua cabeça, falhando. Isso só fez com que o loiro apertasse o toque, que estava sendo gentil, e que a mão de Stefan ficasse agarrada ao braço do Mikaelson que se prendia ao queixo de seu amigo.

— e daí que...- entre-abre os lábios.— Se você não fizer o que eu mando-

— sei, sei, você mata as pessoas que eu amo.- interrompe se afastando do toque do maior e se levantando. Se aproxima da escada e levanta a barra de sua camisa até que para no meio do caminho.

— vou tomar banho e, não se preocupe, não tenho muita coisa para se colocar em uma mala.- avisa e então some pelo corredor.

Klaus sentiu uma vontade imensa de lhe seguir e lhe ensinar uma lição de que ninguém o interrompia e o deixava sozinho em uma sala daquele jeito. No entanto, se segurou e saiu pela porta com os pés pesados.

Pov . Bonnie -

Eu não aguento mais. Eu estou perdendo todo mundo. Primeiro a vovó, depois o Lucca, depois minha mãe e agora a Elena. Eu só queria proteger e ajudar todos os meus amigos, mas parece que eu só pioro as coisas ou então que tudo gira em torno de me machucar. De alguma forma eu sempre acabo prejudicada.

Não posso seguir a vida sem minha melhor amiga, isso não é justo. Ela não merece isso! Não merece morrer, ela merece um futuro brilhante, um futuro melhor. As pessoas precisam dela.

Acendo as velas e então jogo pingo parte de meu sangue em um recipiente com outras coisas misturadas. Começo a falar o feitiço e cada vez mais alto. O fogo das velas se intensificam e então sinto algo molhado e quente começar a descer pelo meu nariz, ignoro e continuo o feitiço. O corpo de Elena estava a minha frente.

Pov . Damon -

Estava me afundando em um bar qualquer da cidade, como sempre, até que vejo o Rick me encarando ao longe com os braços cruzados. Seu olhar estava sério como se quisesse se vingar, como se guardasse ódio dentro de si. E foi aí que eu percebi que não era o Rick e sim seu lado obscuro.

Ignoro sua imagem e faço um sinal com o dedo para que o barman traga outra dose e então bebo o resto do meu copo em apenas um gole. Assim que o homem trás o outro copo o viro, assim como o outro, e me levanto de minha cadeira. Pego minha jaqueta e a visto. Vou em direção a porta, mas uma mão me para.

— onde está indo? A festa mal começou.- franzo o cenho e então sinto uma ardência no braço até que a mesma vai para minha boca. Verbena.. sou arrastado para algum canto do local com os braços do sujeito em meu pescoço, como um mata-leão e a outra mão tapando minha boca.

Verbena em muita quantidade assim dá um efeito forte, mas eu já venho ingerindo o "veneno" a muito tempo para que possa conseguir não ficar extremamente fraco. Então, dou uma cotovelada na barriga do sujeito e então ele se afasta com dor.

— quem é vo-

Vejo o corpo de meu melhor amigo com uma mão no local em que acabei de socar. Ele estava sorrindo. Sínico. Tenho que ser sincero, aquilo me assustou, bastante. Não podia suportar a ideia de estar vendo ele na minha frente.

— porque ainda está vivo?- me pergunta. Porque eu estou o vendo? Será que estou ficando maluco?

— Elena morreu, eu morri! Você deveria estar no nosso lugar!- exclama irritado se aproximando. Me assustei e dei um passo para trás e depois vários até me deparar com a parede. Em pânico comecei a ficar ofegante. O que diabos está acontecendo?

— eu sei, eu sei..- sussurro e então ele começa a gritar cada vez mais alto dizendo que tudo é minha culpa, que eu não merecia viver, pois era um vampiro. A dor de cabeça já se instaurava a muito tempo até que me desequilibrei e me permiti cair no chão.

Pov . Stefan -

Coloco a última peça de roupa em minha mala e a fecho. Não vejo Damon desde ontem, onde ele pode estar? Provavelmente em algum bar enchendo a cara. Pode não parecer, mas ele é um cara muito sentimental e agora que ele perdeu a Elena, a quem ele amava, tem que lidar da própria forma. Mesmo que ela seja estranha e bem... prazeroso, digamos assim.

Desço as escadas e me deparo com Rebeca segurando uma estava de madeira na mão a balançando de um lado para o outro. A encaro confuso.

— Klaus te mandou aqui?- questiono soltando a mala ao lado da porta e se aproximando da sala.

— não exatamente.- a mesma joga com uma força sobrenatural o pedaço de madeira em minha direção, mas o pego sem muito esforço. Ela levanta as sobrancelhas e curiosa.

— como fez isso?- pergunta se afastando um pouco.

— eu sou um vampiro.- digo indiferente inclinado a cabeça para o lado e então ela pega um pedaço de metal, provavelmente de alguma coisa que o Damon quebrou ou estava planejando quebrar, e jogou contra mim novamente. Desviei do mesmo e andei em direção ao sofá me jogando no mesmo.

— como você consegue pegar as coisas que eu jogo? Minha força é muito maior que a de um vampiro normal.- diz meio confusa.

— vamos pular para a parte em que você liga para o seu irmão e diz que já estou pronto, que tal?- questiono me acomodando, colocando os braços sobre a parte de trás do móvel.

— isso não é necessário.- escuto a voz do loiro e então ele aparece entrando pela porta, já aberta, e nos encarando.

— vamos?- sorri.

Notas do autor:

Ai gente, tô me empolgando demais com essa fic. Espero de coração que estejam gostando <3
Comentem e votem 🫶
Sigam a minha conta do ttk, lá eu faço edits da fic 🤡
@fanfic_klefanshipper

O problema é você  ( KLEFAN )Onde histórias criam vida. Descubra agora