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Pov's Narradora

  Cores e mais cores puderam ser vistas ao decorrer que a poção era preparada.

Amélia estava com o maior foco possível em sua tarefa, ignorando o Black ao seu lado que tinha seu olhar cravado nela.

Depois de muito tempo, a Petalóuda solta um bufo, sentindo-se incomodada com o garoto e se vira para ele.

Sirius estava com a cabeça apoiada em sua mão que estava apoiada na fria bancada de pedra.

— Dá para você parar? — Ela questiona ríspida, rangendo os dentes.

O Black salta do banco que sentava com o susto que levou ao ser chamado a atenção:
— O quê? — O garoto pergunta confuso.

— Seu olhar. — Ela diz, voltando a se concentrar em mexer a poção. — Está me encarando demais e eu não estou gostando disso.

— Não sabia que era proibido olhar para a Deusa Petalóuda. — O Black fala em tom de zombação.

— Não é proibido, mas se você continuar, eu arranco seus olhos. — Ártemis o ameaça.

Sirius não consegue notar qualquer tom de humor na voz da garota, então supõe que ela realmente estava cogitando o deixá-lo cego.

Agora é a vez do Black bufar e apoiar novamente a cabeça nas mãos, mas dessa vez sem encarar a Petalóuda, e sim um ponto qualquer da sala.

O professor olhava para toda a sala, se certificando que todos estavam cumprindo o que ele havia ordenado, mas seu olhar para no Black que encarava uma estante de frascos.

A autoridade da sala anda em passos lentos até a bancada que os dois adolescentes se encontravam e para em frente ao garoto, que parecia ainda não ter notado a sua chegada.

— Senhor Black!

Sirius novamente pula do banco que estava sentado e se preparava para soltar um xingamento, mas ao perceber quem lhe chamava ele logo trata de fechar sua boca e ficar de pé.

— Ah, professor... como está? — Ele questiona meio sem jeito.

— Gostaria de saber o por quê de não estar ajudando a senhorita Petalóuda no preparo da poção. — O homem fala com uma voz firme.

— A-aah... — O garoto gagueja antes de falar. — Eu estava falando o que ela tinha que fazer. Estava lendo as instruções. — Inventa após olhar para o livro na bancada. 

— Mentira. — Amélia rapidamente o contrapõe, mas ainda atenta ao que fazia.

Sirius iría a enche-la de xingamentos caso o professor não estivesse lá, mas se limitou a fazer isso apenas em sua própria mente.

— Senhor Black, comece a se movimentar ou serei obrigado a retirar vinte pontos da Grifinoria. — O homem fala firme e depois olha para a garota. — E senhorita Petalóuda, você está indo muito bem. — Elogia.

Amélia deixa um sorriso convencido sair de seus lábios e sua postura se torna mais confiante colocando seus ombros para trás, uma ação que faz Sirius revirar os olhos ao ver.

O professor se afasta deixando os adolescentes novamente ali.

O Black caminha até o lado da Petalóuda, ainda mantendo uma distância considerável, e começa a ler o livro.

— Olhe só... — Ele aponta para o escrito. — Aqui diz que ela só cura ferimentos leves... e olhe! Ela também é usada como um antídoto da poção Morto-vivo.

Psyche • Sirius BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora