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[capítulo não revisado]
[comentem]

Pov's Narradora

  O professor resolveu encerrar a aula naquele momento, já que os alunos estavam agitados, Sirius estava com suas roupas queimadas e completamente enxarcado, já Artemis estava coberta de um líquido borbulhante.

Ele iria mandar os dois para a enfermaria, mas não conseguiu falar com eles, já que a Petalóuda já havia partido em um piscar de olhos.

Amélia saiu no momento que o professor anunciou o fim da aula, pegando seu material que já estava guardado em sua bolsa e andando em passos rápidos para fora do local.

Ela escuta passos vindo atrás dela, e uma voz à chamando:
— Ártemis! Petalóuda, ei!

A garota se vira rápido, apontando mais uma vez a varinha para o garoto:
— Eu juro por Salazar Sonserina, Black, se você se aproximar de mim, eu vou te lançar uma maldição imperdoável e torça para não ser um Avada Kedrava, e eu não estou brincando quando digo isso.

Sirius viu o quão séria a garota estava. Certamente ela não estava brincando e sua voz não tremeu uma vez sequer. Ela não mentia quando afirmava aquilo.

Ele levantou as mãos, em rendição. Mexer com Petalóuda agora seria decretar sua morte.

Amélia correu para as masmorras adentrando sua sala comunal. Os alunos que estavam ali que acabaram, ate mesmo sem querer, entrando em seu caminho, a Petalouda apenas os lançou para tras, muito deles caindo no processo.

Ela entra em seu quarto e se fecha lá, então anda ao seu banheiro, trancando a porta atrás de si e imediatamente tirando suas roupas grudentas de seu corpo.

A Petalouda ligou o chuveiro e pegou uma esponja e a esfregou contra seu corpo, sua pele imediatamente ficando vermelha.

O líquido gosmento ia saindo de sua pele, mas a pior parte certamente seria seu cabelo. Amélia usou quase um vidro inteiro de shampoo, esfregando seu cabelo com força, começando a sentir até seu couro cabeludo começar a ficar sensível.

Mas isso não a parou, a humilhação que a fizeram passar naquela aula ja havia sido demais. Ela agora tinha que estar perfeita.

Ela solta um grunhido quando sua cabeça arde, verificando suas mãos as tirando de seus cabelos e vendo sangue em baixo de suas unhas.

Começou a esfregar com um pouco mais de calma, agora para tirar o sangue que manchou mais uma vez seus fios.

A espuma escorria por seu corpo, limpando qualquer pequeno rastro de sujeira, e quando não sobrou qualquer indício de algo minimamente sujo em seus fios negros ou em sua pele pálida foi que ela parou.

Começando a se acalmar aos poucos, ela percebeu que esqueceu roupas e toalha.

Ela saiu do banheiro e foi em direção da toalha, sentindo ela não tão macia em sua pele, a incomodando, mas quando olhou no espelho, percebeu que o problema era sua pele.

Ela estava vermelha, bastante irritada e haviam algumas elevação, provavelmente resultado de ter esfregando fortemente a esponja em sua pele.

A garota buscou um novo uniforme em seu baú de roupas, buscando o que sentisse mais macio. Era o que mais precisava no momento.

Psyche • Sirius BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora