Magnus Bane era um homem normal em um encontro catastrófico.
Alexander Lightwood era um bilionário seguro de si mesmo, com um lado sádico e malicioso.
Isso não seria um problema para Magnus... se aquele moreno de olhos azuis não fosse um puta gostos...
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— Parece que o expediente acabou, docinho. — Magnus levou um susto e deixou cair uma pilha de papéis sobre a mesa. Alec se sentou na cadeira à sua frente e fez questão de olhar para o relógio. — 18h15. Eu diria que estamos totalmente fora do horário oficial de expediente.
— Sim, você está certo. Eu nem percebi, é que trabalho melhor à noite.
Alexander levantou uma sobrancelha, antes de colocar os cotovelos sobre a mesa.
— Só para deixar bem claro... O trabalho já acabou por hoje, então não sou mais seu chefe. Isso significa que posso flertar com você, certo? Essa foi a regra que estabelecemos pela manhã?
— Uhh... Você sabe isso que soa ridículo, né? Você ainda é meu chefe, Alexander, mesmo depois do expediente.
— Não estou dizendo que você está errado. Só estou dizendo que você aceitou com o acordo.
— Tudo bem, chefinho. Eu vou entrar no jogo.
Alec sorriu para Magnus, as luzes da cidade do lado de fora da janela lançaram uma sombra sobre seus penetrantes olhos azuis.
— Eu estava prestes a dizer que também trabalho melhor à noite.
— Tenho certeza que sim, embora eu estivesse me referindo a ideias de publicidade. Às vezes, apago as luzes, puxo as cobertas e, quando estou na cama, surge uma ideia.
Alec se inclinou para trás tranquilamente, esticando as pernas e cruzando os tornozelos casualmente.
— Você sabe que posso fazer um trabalho realmente criativo na cama com as luzes apagadas também. Talvez possamos tentar juntos algum dia? Tenho certeza de que teríamos ideias muito criativas.
— Alexander, você não sabe ser sutil?
— Com certeza, docinho. Normalmente eu pego mais leve. Mas você me faz perder a cabeça. — Ele fez uma pausa, mordendo o lábio, pensando por um momento enquanto olhava pela janela. — Você está certo. Você merece muito mais do que algumas piadas preguiçosas sobre sexo. Olha só... — Alexander se inclinou para a frente mais uma vez, parecendo sério. — Estamos sozinhos no escritório, fora do horário, e não consigo pensar em nada melhor para fazer do que beijar você agora.
A garganta de Magnus ficou seca. Alec estava tão perto que se ele se inclinasse alguns centímetros, suas bocas estariam coladas.
— Não tenho certeza se é uma boa ideia, chefe.
— Vamos, seja bonzinho. Eu não acho que posso passar mais um minuto sem beijar você, Magnus. Eu posso até morrer. — O tom dele era brincalhão, mas Magnus percebeu o brilho de desejo nos seus olhos azuis.
— Isso é o melhor que você tem, Alexander? Devo dizer, esperava melhores cantadas de você.
Os olhos de Alexander brilharam, passando rapidamente pelos lábios de Magnus.
