Magnus Bane era um homem normal em um encontro catastrófico.
Alexander Lightwood era um bilionário seguro de si mesmo, com um lado sádico e malicioso.
Isso não seria um problema para Magnus... se aquele moreno de olhos azuis não fosse um puta gostos...
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— Estou esperando.
Clary estava na porta da sala de Magnus, olhando para ele e Alec parados muito próximos, a centímetros de um beijo.
Magnus se afastou rapidamente mas Alec apenas se virou e abriu um sorriso fácil para ela.
— Ei, Clary. – Ele disse.
— Nós estávamos apenas revendo um relatório. Helen acabou de enviar o feedback dos grupos focais do Kansas. – Magnus tentou uma desculpa óbvia, mas Clary abriu um sorriso irônico.
— É mesmo?
— O que podemos fazer por você? – Alec perguntou.
— Eu estava procurando Magnus, mas já que você está aqui, você tem um momento para bater um papo? Eu tenho algumas coisas para alinhar com você.
— Certo. Estou livre a manhã toda. – Alec sorriu para Magnus. – A menos que você esteja pronto para terminar nossa conversa de sexta-feira agora?
Magnus perdeu a fala por um segundo, lembrando da maneira como Alec tinha o pegado no escritório dele na sexta-feira, contra a janela.
— Ahn... Não. Definitivamente não. – Alec sorriu largamente para Magnus, gostando de ver a reação dele. – Acho que já cuidei disso, chefe.
A mão de Alec passou lentamente pelas costas do indonésio enquanto ele se virava para Clary.
— Acho que é seu dia de sorte, Clary. Sou todo seu esta manhã.
— Passe pela minha sala em 30 minutos, ok? – Clary começou a sair, mas Alec chamou por ela.
— Eu esqueci de te contar! Izzy teve o bebê neste fim de semana.
— Ah, parabéns! Como ele está? É tão bonito quando o resto do clã Lightwood?
— Eu diria que sim. Ele é tão maravilhoso quanto o tio, certo, Magnus?
Clary olhou para Magnus com as sobrancelhas levantadas.
Droga! Como vou explicar a Clary que conheci Isabelle e o bebê?
— Ahn... s-sim... é tão bonito quanto a mãe e o tio. São uns bons genes ali. – Ele respondeu derrotado.
Clary não respondeu, apenas ficou olhando de Magnus para Alec algumas vezes.
— Bem, vou deixar vocês encerrarem o assunto. Espero você na minha sala, Alec. – Sem esperar uma resposta, Clary saiu e fechou a porta.
Assim que a porta se fechou, Magnus se afastou de Alec, irritado.
— O que foi, docinho?
— Alexander! Você acabou de contar para a Clary que eu conheci seu sobrinho!
— Sim, mas é verdade. Você conheceu minha irmã e meu sobrinho, não?
— E porque você apresentaria um funcionário à sua família? E porque esse funcionário conheceria seu sobrinho antes de sua melhor amiga? – Magnus estava puto, e percebeu o exato momento em que Alec se deu conta do que tinha feito.
