Magnus Bane era um homem normal em um encontro catastrófico.
Alexander Lightwood era um bilionário seguro de si mesmo, com um lado sádico e malicioso.
Isso não seria um problema para Magnus... se aquele moreno de olhos azuis não fosse um puta gostos...
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— Magnus, o que diabos você está fazendo aqui?
As portas do elevador se fecharam, deixando Magnus e Alec juntos e sozinhos.
Magnus estava se sentindo confiante para a entrevista, mas bastou ver esse rosto, esse rosto perfeitamente esculpido, para abalar todas as suas estruturas.
— Bem, hmm... Não estou perseguindo você, eu juro. Clary pediu para eu vir.
— Acredite em mim, Magnus, você pode me perseguir a qualquer hora. – Alec se encostou na parede do elevador, com o corpo voltado para Magnus. Ele cruzou os braços, observando o indonésio. – Você vai encontrar com a Clary para almoçar novamente?
— Vou me encontrar com ela, mas não para almoçar. Vou fazer uma entrevista com ela e com um cara chamado Simon para uma vaga no departamento de marketing.
A expressão de Alec ficou tensa, como se ele estivesse rangendo os dentes. Ele não disse nada.
Ah, não. Ele não sabia que eu tinha uma entrevista na empresa dele?
— Alexander... Você quer que eu vá embora?
Alec olhou para Magnus, seus olhos estavam mais agitados do que o normal. Depois de um momento, ele balançou a cabeça rapidamente como se estivesse apagando algo da mente dele.
— Não, claro que não. Tenho certeza de que Clary está esperando por você. Simplesmente não é a melhor das sensações perceber que não sei o que se passa na minha empresa. – Com um suspiro, Alec desencostou da parede e deu alguns passos na direção do indonésio, passando a mão pelos cabelos dele. – Mas se eu tiver que ser pego de surpresa no elevador, que seja sempre por você.
O coração de Magnus acelerou, mas antes que ele pudesse responder, as portas do elevador se abriram, revelando a recepção da Lightwood Industries e toda a agitação da empresa.
— Vou acompanhar você até á sala de conferências, onde Clary faz as entrevistas. Venha comigo.
Magnus contornou a recepção e seguiu Alexander. Ele se movia rapidamente, acenando e sorrindo para todos os funcionários que o cumprimentavam.
Os funcionários dele realmente o respeitam. Ele é tão diferente dos chefes tediosos que tive no passado.
No final de um longo corredor, Alec abriu uma porta para Magnus entrar.
— Magnus, fique à vontade. Vou procurar Clary e Simon, você pode aguardar aqui.
— Uh... Algum conselho?
— Apenas mostre a eles o seu conhecimento, docinho. – Com um sorriso, ele deixou Magnus sozinho na sala de conferências.
Alguns minutos se passaram enquanto Magnus esperava ansiosamente revendo suas anotações... até que o som de uma porta batendo, atraiu a atenção do indonésio para o corredor.
