Bem, as atualizações semanais de Favorite Crime seguem na quinta, última semana foi na segunda porque na semana anterior eu não atualizei, então achei justo postar mais cedo, mas não será algo recorrente(eu espero).
Há algumas citações curtas, algumas frases de Evelyn Hugo porquê eu não me contive. Lidem com isso.
Ah, e obrigada sinceramente por todos os gentis e doces comentários do capítulo anterior, caso eu ainda não tenha respondido, eu o farei logo.
Apreciem o capítulo amores, e me perdoem a falta de criatividade essa semana, acho que não ficou como eu queria que ficasse, mas também terá que servir. Boa leitura, babies, beijos da lehh <3
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Quando Chloe acorda, ela não abre os olhos ainda. Na verdade, ela tem esperança de voltar a dormir, isto é, até que ela entenda o que a acordou em primeiro lugar.
Mesmo com a ausência de coisas visuais, pode sentir enquanto lábios ásperos percorrem sua clavícula, e as pontas dos fios da barba roçam diretamente contra sua pele, e parece fantástico. Ela não quer que ele pare. Ela nunca foi acordada sendo beijada desse jeito, e nunca teve um sexo tão bom quanto ela sabe que que pode oferecer, e ela simplesmente tem o direito de gostar e desejar isso.
O cheiro de Lúcifer é distinto e marcante o suficiente para que Chloe saiba — e consiga se lembrar constantemente — que é ele quem está ali, tocando-a daquele jeito, como se ela fosse sua. Como se o pertencesse.
A boca dele cai entre seus seios, e ele arrasta a língua pelo vale, naquele exato ponto, e seu corpo não consegue mais ficar imóvel, ele reage prontamente e se arqueia, e mesmo que ela não possa vê-lo, mesmo que ela não possa ver Lúcifer, ela sabe que vai encontrar um sorriso convencido pairando naquela boca perfeita. Ela se arrisca, e voilá.
Lá está o sorriso estupidamente bonito e narcisista.
Ela meio que gosta, mas não vai dizer isso a ele.
Eles se olham por um momento, o silêncio acentuando a situação enquanto a expressão de Lúcifer volta ao seu natural. Mesmo com o semblante neutro, ela reconhece que há algo diferente, mas não sabe exatamente dizer o que é.
Chloe sorri, e é espontâneo. Sua boca se curva em um sorriso tímido, porque o olhar dele sobre ela parece admirador, como se estivesse cativado e ela se dá conta de que acabou de acordar. Deve haver linhas amassadas em seu rosto, seus cabelos devem estar desgrenhados e definitivamente há hálito matinal.
O que ela estava pensando quando o deixou dormir, afinal?
— Bom dia, Lúcifer — ela murmura, a ideia de se manter em silêncio parecendo um pouco assustadora agora que se arrastou e ela está ciente de como deve parecer deplorável.
