Olá, eu queria destacar que estou realmente contente com essa coisa do grupo no WhatsApp, porque acabo me sentindo mais próxima e conectada com vocês — mesmo que eu suma uma vez ou outra, ou quase sempre.
Queria me desculpar por não ter conseguido atualizar na última semana, por ser leitora também, sei que não é meio frustrante. Obrigada por serem pacientes e amorosos comigo.
Outra coisa; eu sei que é ruim ler eles distantes assim, desejando estar um com o outro, sendo teimosos e tudo mais. Mas procure pensar que, dor e sofrimento à parte, eles estão tomando seu tempo. As coisas vão se ajeitar em breve.
Nenhuma citação da Taylor hoje também, preciso corrigir isso no próximo capítulo (não podemos ficar sem), no entanto, há uma pequena citação da Lana, que também é perfeita.
Aproveitem o capítulo. Esperançosamente, tudo ficará bem logo. beijos da lehh <3
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Ouvir o coração do seu bebê pela primeira vez é, no mínimo, a sensação mais sublime que Chloe já experimentou.
Ela não é idiota, ela já ouviu essa história antes, ouviu sobre a maternidade e suas muitas maravilhas, sobre as sensações nunca experimentadas antes e as transformações decorrentes. Mas Chloe não é sentimental assim e não é como se ela tivesse passado a vida desejando ou imaginando como ser mãe. Ela não fez. Quero dizer, pelo amor de Deus, a única coisa que ela imaginava era solucionar homicídios, será que isso é normal?
Em todo caso, normal ou não, isso é quem ela é, e ela vai ser mãe agora. Num futuro breve, ela vai se tornar uma policial também, e será assim por um tempo até que possa se tornar uma detetive. Isso é totalmente excitante. Meio louco também. Enquanto limpa os resquícios do gel condutor de seu abdômen meio rígido e se senta na cama do consultório, Chloe se sente assim. Numa mistura extasiada e insana de reflexão de como a vida dela mudou de repente.
— O Meclin deve te ajudar com os enjoos, mas me deixe saber se estiver sentindo mais alguma coisa.
— Fora a dor nas costas? — Ela não pode deixar de mencionar, embora haja humor na sua voz, a sensação é realmente desconfortável.
— Sim, querida. Temo que isso seja bem comum. Mas caso piore prometo te receitar algo na próxima consulta, está bem? Mas até então estamos evitando medicamentos em excesso.
Chloe sabe que sim. Foi ela que pediu isso para início de conversa. Quando ela deixa o consultório, ela acena em uma despedida para uma moça com quem ela conversou por 10 minutos antes de ser atendida e pega o carro para casa.
No caminho, ela faz algumas compras porque seu pai vai vir almoçar hoje, e isso é tudo em que ela quer pensar, nisso e na vida crescendo dentro dela. Com certeza não em Lúcifer. Nunca em Lúcifer. Nem em seu olhar devastado ou na forma como ele a segurou enquanto ela desabava, nem nos ruídos que vieram de sua garagem que ela não tem certeza exatamente do que é, só que é fruto do que tinha acabado de acontecer. Do significado daquele exame.
