- O-o que vais m-me fazer? -> não hesito em perguntar.
- Sabes muito bem.
Não...
- Por favor não me faças mal! -> peço, com um aumento no volume da minha voz.
- Preferes que eu " faça mal " ao Luke? -> abano negativamente a minha cabeça. - Ótimo. Agora tira a roupa e fica apenas de roupa interior, dessa trato eu.
Engolo em seco, não posso permitir que ele me faça isso. Tenho tanto medo.
- Austin... -> suplico-lhe.
- Não demores muito. Ou queres que eu te rasgue a roupa? -> como é que ele pode ser assim? Tão frio tão cruel. Como é que ele consegue?
Eu queria bater-lhe, gritar, mas o que acabei por fazer foi exatamente o que ele me tinha mandado, fraca...
Tiro a minha camisola lentamente, estava à espera que ele se redimisse, mas não... Ele olhava-me de cima abaixo, passava a sua língua pelo lábio inferior, e aquela perversidade estava presente no seu olhar, aquela vontade de me tocar, de me fazer mal, estava presente no seu corpo. Aquilo metia-me nojo, nojo dele e de mim própria. Com a minha camisola já tirada, pouso-a na beira da cama, indo agora, em direção ao fecho das minhas calças retirando-as de seguida. Quando já estava apenas em roupa interior, olho para ele.
- Muito bem... agora fica aí sentada e não penses em fugir, não tens como o fazer. -> ele avisa-me. Austin, abre uma outra porta que penso ser a casa-de-banho, entrando dentro dela.
É agora, tenho que fugir. Ele avisou-me para não o fazer, mas pode estar apenas a meter-me medo certo?
Olho em minha volta e realmente não à maneira de sair, a porta de saída estava trancada e não havia nenhuma janela. Minutos depois ele saí da casa-de-banho mas desta vez só com boxers no seu corpo. Ele senta-se ao meu lado na cama e olha para mim.
- Podes me dizer o que vai acontecer agora? -> pergunto-lhe, fazendo a voz mais firme que podia fazer.
- Agora, vou te foder.
- Porque queres fazer-me isto?
- Porque tu és minha e sempre foste, nunca devias ter-te apaixonado pelo Luke...
Luke...
- Eu não percebo...
- Mas vais perceber... agora não.
Ele mete a sua mão na curva do meu pescoço e aproxima-me para mais perto dele. Austin, juntou os nossos lábios para um beijo calmo, algo um bocado estranho para ele. Mas sem qualquer reação da minha parte. Eu não quero beijá-lo, obviamente, por isso tentei de tudo para separar os nossos lábios. Podia jurar que sentia " amor " por parte dele, claro que isso é impossivel, uma criatura como ele não é capaz de sentir amor. Devido á minha reação ele parou de me beijar e agarrou-se ao meu pescoço beijando-o, não havia prazer apenas dor. Já não era aquele beijo calmo, era agressivo, violento. Austin trincou a pele do meu pescoço, deixando um berro escapar pelos meus lábios. Aquilo, decerto, ia deixar marca. Será que ele gosta de sentir a dor das pessoas? Ele gosta de provocá-la?
- P-por favor pára! -> berrei.
- Eu tentei ser simpático para ti, mas tu não me deixas outra alternativa sem ser mau para ti, e ainda bem, prefiro ser assim.
Ele levanta-se e atira-me para a cama.
~ Christian POV ~
Coitada daquela rapariga, mais uma nos braços daquele monstro, se bem que ela é diferente das outras todas, ele conhece-a bem, alguma coisa aconteceu com eles no passado, só gostava de saber o quê. Não sei porque ainda o ajudo com isto. - Talvez porque ainda pensas que podes trazê-lo de volta -> avisa o meu subconsciente. A verdade é que o Austin nem sempre foi assim, sou amigo dele desde criança e conheço-o muito bem. Aos 17 anos é que ele começou a ser assim e afastou-me da sua vida, afastou toda a gente, eu fui o único que não desistiu dele. Nunca pensei que ele fosse chegar onde chegou, ele tornou-se num verdadeiro monstro, sem coração, infelizmente irremediável. Ele não me deixa ajudá-lo, ele nem se acha meu amigo, apenas quer saber de mim para o ajudar nesta merda e apenas o ajudo porque sei do que ele é capaz, vi isso com os meus próprios olhos. Mas alguma coisa me diz que tenho que ajudar esta rapariga, não posso deixar ele fazer isto a mais alguém, não a ela. Eu tenho que pará-lo, tenho que descobrir o máximo de informações sobre ela.
Vou deixar de ser seu escravo, se tiver meto-o na prisão, ele não me pode fazer mais mal do que já fez, ele já me tirou tudo.
Ao contrário dos outros rapazes que o ajudam, eu não sou mau, eu não gosto de provocar dor nas outras pessoas, neste caso, em raparigas.
Ouvi berros vindos do quarto onde estavam, apetecia-me entrar lá e bater nele, salvar aquela rapariga, mas sei que não podia.
Fui ter com outro dos rapazes, o Cameron. De todos nós, ele consegue ser tão malvado como o Austin.
Encontrei-o na cozinha a beber penso eu a sua terceira cerveja, o que também já é habitual neles todos.
- Sabes quem é a gaja que está agora com o Austin? -> pergunto-lhe sentando-me ao seu lado. Custa-me falar assim dela, mas tem que ser.
- Acho que é Diana.
- Sabes o que ela tem de tão especial para ele estar a fazer isto com ela?
- Isso interessa-te para quê?
- Quero saber.
- Não sei. Acho que eles têm alguma coisa entre eles.
- Ela não tem namorado?
- Acho que tem. Um tal de Luke. Não sei mais nada.
- Okay.
Ele olha-me desconfiado, mas tenho a certeza que ele irá esquecer a conversa, devido ao álcool existente no seu organismo.
Sai da sua beira e fui para o lado de fora da casa.
Luke... Tenho que descobrir quem ele é.
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OI OI
OS 5SOS TÃO CÁAAAAAAA!!! I CAN'T HANDLE THISSSSSSSS
faltam 2 fucking dias para o concertoooo aghhhhhhhhhhhh
Para quem vai espero que se divirtam e para quem não vai, decerteza que eles iram voltar outra vez, porque obviamente Portugal é outro nível ahahaha
Espero que estejam a gostar da fic. Love you all <3
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Drop In The Ocean | L.h
Fiksi Penggemar×Even though my dizzy head is numb I swear my heart is never giving up×