Capítulo 11

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Esse é um capítulo hot entre Lleaud e Félix, se você achar ofensivo de alguma forma, pode pular e ler o próximo, não vai afetar sua compreensão da história.
Boa leitura e um bom dia 😉

Lleaud inverteu as posições, colocando Félix abaixo dele, que ofegou em resposta ao movimento bruto.

-Como você quer jogar hoje, meu bem? - o linhagem perguntou enquanto tirava o chicote da mão de seu companheiro.

-Você sabe do que eu gosto.

-Félix, sabemos que você não é muito silencioso quando se empolga

-Não precisa ser preocupar com isso.

Lleaud discordava muito dessa afirmação, mas a família de seu companheiro não estava na lista de suas prioridades, principalmente quando o companheiro em questão parecia tão empolgado. Ele saiu de cima de Félix apenas para se livrar se suas roupas e ouviu as batidas disparadas do coração de seu companheiro, assim como pôde ver o tom rosa que pintou seu pescoço e bochechas, a última coisa que Lleaud esperava dele, nesse momento, era timidez.

Félix ofegou quando Lleaud beijou sua panturrilha, não era aquilo que ele havia pedido, mas a sensação era tão boa quanto. O linhagem parou as carícias quando o sentiu se mover e levantou a cabeça para olhá-lo.

-Você quer que eu pare? - Lleaud perguntou.

-Não.

-Então não se mova e não me toque, não vou amarrá-lo, quero que faça isso sozinho, mas quero ouvir todos os sons que você fizer.

Félix assentiu e Lleaud voltou ao que estava fazendo. Cada beijo tão delicado quanto o toque de uma pena enquanto fazia seu caminho para cima, as carícias de seus dedos e os beijos revezavam entre suas pernas até chegarem ao quadril de Félix. O humano duvidava seriamente de que aguentaria aquela brincadeira por muito tempo, mas Lleaud o fez virar de barriga pra baixo do mesmo jeito.

Ele estava tão concentrado em se manter parado que não percebeu quando Lleaud pegou o chicote novamente, a dor dos fios contra sua pele arrepiada o fizeram gritar. O linhagem se curvou sobre ele, beijando as marcas vermelhas que o chicote havia deixado, sua mão mantinha um aperto firme na cintura de Félix e ele teria uma marca muito bem desenhada dela no dia seguinte. Félix não sabia quantas vezes Lleaud repetiu aquilo, só notou quando percebeu que pedia por mais e gemia alto cada vez que conseguia o que queria. Ele estava tão perto da borda e o linhagem ainda nem havia tocado seu membro, Félix estava descobrindo que seu companheiro era um maldito provocador.

-O que você quer? - Lleaud perguntou quando ouviu Félix implorar novamente.

-Eu quero que você me foda - o linhagem parou o que estava fazendo, olhando para as marcas no pescoço e costas de Félix e esperando o resto da frase - Por favor.

Lleaud sorriu, Félix era um bom garoto no final das contas e ele poderia fazer o que ele estava pedindo. Ele despejou o lubrificante em sua mão esquerda antes de começar a alargá-lo. Lleaud poderia apostar que os gemidos de Félix poderiam ser ouvidos na Land, cada vez que ele pedia para ir mais rápido, mais fundo ou com mais força, ele perdia um pouco mais do controle de seu corpo e começava a se mexer.

-Eu posso te marcar? - Lleaud sussurrou no ouvido de seu companheiro.

-Só quando você estiver dentro de mim.

A resposta atrevida fez Lleaud sorrir e ele puxou Félix para seu colo depois de lubrificar seu membro, as costas do humano estavam sensíveis quando bateram contra o peito do linhagem. Lleaud o mordeu quando entrou dentro dele e precisou colocar mais força no aperto firme no cabelo de seu companheiro quando o sentiu rebolar contra ele. Lleaud havia brincado demais e aquilo iria terminar rápido. Félix sentia que estímulos demais enquanto seu companheiro o penetrava e brincava com seu membro ao mesmo tempo, ele não tinha noção de mais nada naquele momento, estava tão perto que os movimentos de seu corpo não tinham ritmo algum. Ele sentiu Lleaud estocar mais duas vezes antes de o sentir ficar tenso também.

Eles precisaram de alguns minutos até regularem as respirações. Lleaud pegou a pomada que eles haviam comprado e passou nas costas machucadas de seu companheiro, antes de deitar ao lado de Félix. Ele não tinha forças para um banho depois que limpou e cuidou de seu companheiro.

-Eu lembrei de uma coisa - Félix falou sonolento.

-O quê?

-Esse se tornou meu quarto durante a adolescência e ele fica entre o quarto dos meus pais e do meu irmão.

Lleaud riu, o café da manhã no dia seguinte seria maravilhoso se aquelas paredes não fossem a prova de som.

Linhagens - LleaudOnde histórias criam vida. Descubra agora