Talvez uma nova amizade

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Ao pegar o isqueiro ela o coloca em seu bolso, logo depois corre nas pontas dos pés fazendo o mínimo de sons possíveis ao se movimentar, subindo todas os degraus ela faz todo o trajeto de antes em total silencio prestando atenção em todos os detalhes, ate mesmo em uma nova teia que foi estalada ali por sua dona e que foi abalada pelo vento frio e forte que ali passava constantemente sem nenhum motivo ou entrada de ar.

Logo após fazer todo o trajeto, ja com as folhas em mãos ela leva uma de suas mãos ao seu bolso pegando o isqueiro e assim o acendendo mas a chama que estava na parte superior do isqueiro se apagou por imediato e ali não avia nenhuma corrente de ar que o impedisse de permanecer aceso, tinha apenas duas opções ou o gás do mesmo acabou naquela hora infeliz ou aquela criatura a impediu.

No momento em que Sandy tentava incansavelmente reacende-lo ela olhava para todos os cantos desesperadamente, seus olhos estavam extremamente ressecados de tanto tempo ja abertos seu corpo tremia, mas não pelo frio que aquela noite interminável fazia mas sim pelo medo que ja estava presente em seu corpo junto com a raiva de ainda não ter selecionado aquele terrível problema e a tristeza de ter perdido seu melhor amigo que por horas estava jogado naquele quarto em um chão frio.

Em um de seus olhares desesperados ela passa a visão rapidamente em uma pequena cômoda que estava ao meio daquela sala de moveis abandonados logo voltando o olhar, era uma criança em sua frente agachada com as penas em sua frente mordendo o que se parecia um rato morto em estado de decomposição, pois sua pele ja não existia mais pelos e estava umidificado e refletia a luz que ainda restava na aquele porão velho.

Sandy tenta reacender ainda mais rápido aquele bendito isqueiro recuando em passos lentos, a criança aterrorizante que estava a sua frente se levanta e anda em direção a Sandy também em passos lentos largando o rato ao chão, o mesmo se desfez em cinzas e em seguida a criança ergue a mão em direção a Sandy que aterrorizada arregala os olhos e se prontifica para correr se não fosse por um motivo.

A criança ao levantar sua mão olha profundamente aos olhos de Sandy -só quero te ajudar- sua voz ecoou em sua mente como se aquela criança usar-se uma forma de comunicação por telepatia, sua boca não se móvel em hora alguma, mas as palavras eram bem nítidas em sua cabeça, Sandy ainda com medo continuou a recuar e logo se esbarrou com seus pés em algo ao chão tirando rapidamente sua atenção, em seguida ela ergue a cabeça voltando o olhar para a criação que não estava mais no local.

Uma de suas mão gelou completamente, Sandy respirou fundo e olhou em direção ao mesmo, aquela criança estava segurando sua mão olhando diretamente para ela. Seu coração palpitava fortemente sua mete lhe dizia para correr e não olhar nunca mais para trás ,mas se passando minutos e aquela criança ainda estava ali segurando sua mão ela se acalmou e pensou "se aquela criança realmente fosse lhe fazer algum mal ja teria feito".



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