A promessa do sol

Trem infinito- parte 3

—Nezuko!— Kie disse após desviar o olhar da comida que estava preparando para olhar para a filha— Vou fazer biscoito de arroz hoje, o que acha?

—Sério?— A menina que se divertia entretendo Rokuta perguntou ao virar a cabeça para a mãe.

—Claro!— A mãe abriu ainda mais o sorriso— É só pegar as sobras do bolinho de arroz e bater!— E se virou novamente para a cozinha enquanto Nezuko se voltava para o irmãozinho.

—Ouviu isso Rokuta? Biscoitinho!— O bebêzinho também demonstrou uma clara empolgação, mesmo que ainda fosse muito novo pra entender direito o que estava acontecendo.

—Que injusto!— Reclamou Takeo enquanto abria a porta da cozinha mostrando seu rostinho irritado— Você não é a única que gosta de biscoitinho de arroz não!

—Eu também vou querer!— Disse Hanako aparecendo na porta também.

—Eu também!— Shigeru disse, se juntando à seus irmãos esfomeados e sedentos por biscoitinho de arroz.

—Claro! Vamos comer juntos!— Disse Kie— Vocês querem me ajudar a preparar?

—É pra já!— Os três disseram entrando na cozinha também.

—Olha só! Eu vou moer o bolinho de arroz!— Anunciou Takeo.

—Beleza! Então eu vou ser a responsável por virar os dois lados!— Disse Hanako.

—Eu ajudo!— Ofereceu Shigeru.

—Então nesse caso eu vou ficar encarregada de comer— Brincou Nezuko, fazendo todos rirem

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—Acha que dá pra consertar?— Hanako perguntou preocupada ao entregar seu haori à Nezuko, o qual estava rasgado.

—Dá sim— A mais velha disse depois de avaliar a peça de roupa por algum tempo, fazendo a expressão da irmãzinha se iluminar— Mas você tem que tomar mais cuidado com suas roupas Hanako— E se levantou para pegar seu material de costura— Esse buraco tá enorme, como foi que você fez?

—Eu tava brincando com o Shigeru de pega-pega e escorreguei, aí minha roupa ficou presa na porta e rasgou.

—Entendi, tome mais cuidado, além de rasgar sua roupa você pode se machucaaaa-!— Nezuko levou um susto quando tropeçou no chão.

—Onee-chan!— Hanako só teve tempo de chamar sua irmã preocupada antes de ouvir o baque de Nezuko batendo o mindinho na quina da porta, e...

—Aí caralho!!!— Foi impossível não xingar, foi muita dor de repente.

Mas só depois que o palavrão tinha escapado de sua boca, Nezuko percebeu o que tinha feito. Olhou desesperada para Hanako que estava lhe encarando em choque.

—Onne-chan... Você acabou de...

—Ah! Me desculpa! Me desculpa Hanako! Foi sem querer, eu...

—Nezuko!— A garota sentiu um frio na espinha ao ouvir a voz irritada da mãe na porta.

—M-Mamãe...?

—Que coisa feia Nezuko! Ainda mais na frente da sua irmã! Onde você aprendeu a xingar assim?— Censurou Kie.

—A-Ahm... Eu...— Nezuko já iria responder, mas acabou se tocando de algo.

Era verdade? Onde ela tinha pegado aquele costume de xingar assim? Ela não se lembrava.

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—Bem-vinda de volta Onee-chan!— Takeo recebeu Nezuko depois da garota entrar em casa depois que tinha acabado de sair para colher alguns vegetais.