Ketellyn 💖
Não lembro a última vez que me divertir tanto como no pagode, sambei pra caralho junto com as meninas. É tão bom quando você conhece a pessoa a pouco tempo e a conexão é como se fosse de anos. Nunca fui de ter muita amizade, depois que casei então, o encosto lá me afastou de todas, entrou na minha mente legal ele.
Cheguei em casa nem sentia meus pés direito, como eu estava sóbria, até senti minhas pernas doer por conta de ter passado a noite todinha sambando. Não bebi quase nada, mas a cabeça estava doendo como se eu tivesse misturado várias bebidas, uó.
Cheguei em casa era umas três e pouquinha da manhã, acordei era oito e parecia que um caminhão tinha passado por cima de mim. Fui tomar café da manhã e ajudar minha vó com as coisas de casa, Sandrinha ligou para a minha vó para perguntar se eu podia ir com ela no pediatra de Zayan, mesmo cansada eu disse que ia né.
Ela deu sorte que hoje não trabalho. Como já era onze horas fui tomar banho, vesti uma das poucas roupas decente que eu tinha, fiz um coque no cabelo, um reboco básico na cara e estava pronta. Estou precisando de muitas coisas, coisa básica mesmo, vou ver com a minha vó se ela me empresta o cartão dela, aproveitar que eu tô indo pra cidade hoje.
Ketellyn: Vó. - chamei ela da escada que respondeu na cozinha. - Vó, a senhora pode me emprestar o cartão da senhora pra comprar umas coisas pra mim? Eu juro que pago direitinho.
Marta: Claro minha filha, em você eu sei que posso confiar. Só não comenta nada com sua tia porque aí ela vai ficar com queixa e aí já sabe o transtorno que vai ser..
Ketellyn: Deus que me livre de comentar com ela, nem ando conversando com ela, é meu sangue mas quero distância. - Acompanhei minha vó até a sala, ela subiu para segundo andar e eu fiquei esperando ela na sala.
Ela desceu com o cartão e me entregou. Eu vou fazer de tudo pra pagar esse cartão na data certa, não gosto de ficar pedindo coisas emprestada, ainda mais quando envolve dinheiro.
Cheguei na casa da Sandrinha e descemos de moto táxi até a entrada da favela, de lá pegamos um Uber até a clínica. Chegamos quase no horário marcado, ela foi fazer os negócios lá na recepção e eu fiquei sentada com o Zayan no colo, ele tá a coisinha mais fofa, fico toda derretida quando ele da o sorriso banguelo.
Ketellyn: Nenê de dinda. - Brinquei com ele que sorriu. Eu amo uma criança quando não é minha.
Sandra entrou com ele na sala e eu fiquei aguardando na recepção, coisa de uns vinte minutos ela saiu da sala, saímos da clínica e fomos pro shopping, comprei umas coisas de higiene pra mim, perfume, roupas básica pra ir trabalhar, pq as que eu tenho já sabe ir e voltar sozinhas.
Roupa pra sair só comprei três peças porque a Sandra vai fazer mesvessario do Zayan e eu tenho que ir com uma roupa decente né. Pro meu neném comprei um conjuntinho da Calvin Klein que vai ser o tema da festa. O pai decidiu que os mesvessario vai ser de temas de marcas, e eu confesso que gostei da ideia.
Sandra: Tu sabe que não precisa né, Keke? Compra tuas coisas primeiro e depois pensa no Zayan.
Ketellyn: Deixa eu dar só um presentinho ao meu afilhado, nunca dei nada a ele, primeiro presente.
Meu primeiro afilhado cara, se eu tivesse condições eu ia mimar muito essa criança. Deus me dar um dindin maneiro eu estrago essa criança, já tô até vendo.
Batemos pernas pelo shopping, se não fosse por estar com o Zayan íamos entrar em loja em loja. Chegamos em casa era oito e pouca da noite, eu só tomei um banho e fui jantar.
Ketellyn: Vó, aqui seu cartão. Obrigada tá?! Tudo deu quinhentos reais e eu dividi pra duas vezes, na data ou até dias antes o dinheiro vai estar na suas mãos.
RC: Qual foi desse lance de dinheiro aí? - entrou do nada na cozinha acompanhado do meu avô.
Ketellyn: Pedi o cartão da vó emprestado pra comprar umas coisas pra mim. - Fui colocar minha janta.
RC: E por que não me pediu dinheiro? Eu dava numa boa pô.
Marta: Eu sei que é não é por mau meu filho, mas tu tem que parar de querer bancar tudo, uma vez ou outra agradar não faz mau a ninguém. Tu já paga as contas de casa, deixa a menina comprar as coisinhas dela com o dinheiro dela.
Ketellyn: A senhora disse tudo e mais um pouco, dona Marta. E vamos ver esse negócio aí das contas de casa, bora dividir, sei lá.
RC: Teu dinheiro do teu trabalho tu guarda pra fazer tuas paradas, o dinheiro que eu ganho da pra manter a casa tranquilo e ainda mandar a parte da coroa.
Já vi que esse é difícil de lidar, típico daqueles que pensa que é o homem que sustenta a casa..
Marta: Filha, sua mãe ligou mais cedo perguntando por você e que não adiantava eu negar que você não estava aqui porque ela sabia que estava. Ela pediu pra você ligar pra ela que é urgente.
Continua... 💖
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AUDAZ
Teen FictionSiga sem medo, faça você mesmo, amor. Basta acreditar, diga com fé o mundo vai ser melhor e amo minha vida