Aguei

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 Cai na cama com Gizelly sob a luz da lua naquele fim de noite.

 Eu estava radiante de alegria com o fim das gravações estar próximo, olhei para ela e ela estava de olhos fechados e eu desejei profundamente que ela pudesse abrir os olhos naquele momento só para que pudesse registrar a felicidade em seu ápice estampada em meu rosto. 

 -É tão bom estar aqui com você. Gizelly disse puxando minha mão de volta à região do seu abdômen.

 Seu corpo moreno esmagado sob o meu sendo vítima constante das minhas investidas.

 -Poderia ficar assim para sempre. Terminei a frase abocanhando seu pescoço ferozmente arrancando-lhe um longo suspiro. Meus dentes iam arranhando sua pele de cima à baixo enquanto meus lábios, hora ou outra, depositavam beijos.

 -Vamos ficar então. Sua voz saiu trêmula e suas mãos mais uma vez se emaranhavam por dentro do meu cabelo. 

 Nossos corpos estavam perfeitamente encaixados um no outro, nos mexíamos em resposta ao movimento da outra.

 O atrito dos sexos agora desinibidos por baixo das nossas calças me faziam arfar contra seu pescoço e eu contava quanta consciência ainda me restava no momento. 

 - Você é tão linda.

 Marquei toda a região do seu torso com beijos molhados e demorados, minhas mãos acompanhavam o ritmo passeando pelo seu corpo calmamente, explorando cada pedacinho até me restar apenas o inalcançável no momento. Sua perna se ergueu cedendo aos impulsos de prazer e se entrelaçou por trás da minha, logo abaixo da minha bunda, em um aperto forte.

 Ela me agarrou pelos cabelos me fazendo levantar o rosto e colando nossas bocas novamente. O beijo dela era sempre diferente e ao mesmo tempo corriqueiramente delicioso. O gosto de seus lábios macios invadiam meus sentidos e me entorpeciam em meio a tanta tentação, eu correspondia da melhor forma possível passeando por eles e desfrutando o máximo aquele contato tão simples e, ao mesmo tempo, tão íntimo. Sua língua não pedia permissão em momento algum antes de invadir minha boca, sedenta. 

 Gizelly agora parecia tão perdida quanto eu, suas pernas se entrelaçaram à minha cintura e suas mãos arriscaram descer pelo meu corpo. Habilmente seus dedos empurraram a barra da minha camisa e retornaram, agora por debaixo do pano e em um contanto direto entre unha e pele. 

 Senti meu corpo arrepiar como uma chuva que vem se achegando no horizonte: em um pequeno atraso e cobrindo uma grande área. Eu podia sentir a morena se deliciar com suas ações, chegamos ao ponto dos apesares.

 Apesar da calça nos roçávamos, apesar das blusa nos apalpávamos e aquela complicação desnecessária já estava me dando nos nervos. Finquei meus dedos em sua blusa e levantei o corpo a puxando junto comigo, rapidamente executando a ação de retirá-la do caminho. A morena ofegava em minha frente, seu peito, agora coberto apenas pelo sutiã, subia e descia rapidamente assim como o meu. 

 Ela estava tão perdida como eu, aquele foi meu passe verde para ir adiante. Retirei a minha blusa, peguei suas mãos e as coloquei sobre meus seios. Sem cerimônia, sem preocupações apenas a fome de seu toque me guiando.

 Gizelly não demorou a se fazer confortável e se entregar ao momento, suas mãos massageavam levemente enquanto nossos lábios voltavam a se encontrar. Meus dedos corriam pelo seu abdômen e os seus se faziam firmes em meus seios entre apertos e esfregadas. A essa altura eu já estava completamente molhada e pronta para começar o que interessava. Mas antes que eu pudesse tomar alguma iniciativa, Gizelly se fez mais ágil jogando o peso de seu corpo contra o meu me fazendo rolar para o lado. Agora ela estava por cima e o sorriso que capturei em seus lábios indicava que ela estava ansiosa para tomar o controle. 

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