Senti o gosto da bebida descer quente em minha garganta, não estava acostumada com algo tão forte quanto tequila, fechei os olhos e senti seu beijo, suas mãos desciam pelos meus braços, tirando meu casaco, ela descia os lábios para meu pescoço, e então meu colo.
Senti meu corpo arrepiar, a bebida já não parecia mais tão quente em comparação com o fogo que subia.
Abri os olhos e encontrei-a me encarando, os lábios franzidos, presos com alguma palavra que ela não queria dizer.
A música tocava em um fundo, distante demais para entender o que diziam, abafado demais pelo meu coração pulsando em todo meu corpo quente, quente como as velas espalhadas naquele quarto.
Eu estivera ali inúmeras vezes, eu conhecia cada canto daquele quarto, eu conhecia cada centímetro daquela casa, mas hoje estava diferente, diferente demais que era irreconhecível diante de meus olhos turvos.
Gizelly olhou em meus olhos e aquela profundidade preta, me elevou para o universo.
-Você tem certeza disso?
Olhei-a no fundo daquele universo, flutuando naquela órbita, minha pele quente, meu corpo tremendo.
-Tenho mais certeza de você do que de mim mesma. Me surpreendi com a minha voz saindo firme, forte.
Ela sorriu.
E eu sorri com aquele sorriso.
Gizelly então passou às mãos por debaixo da barra da minha blusa, seu toque me arrepiando, ao tirar minha blusa deixando meu sutiã de renda preta a mostra, ela então baixou os lábios, descendo seus beijos para meus seios, tirando meu sutiã com tanta habilidade que me fez questionar se meus dedos trêmulos farão um ótimo trabalho.
Seus dentes mordiscaram de leve meu mamilo endurecido, e senti minhas pernas ficarem trêmulas e perderem a força.
Caímos na cama, cobertas de pétalas de rosas, sentindo-as grudar em meu corpo suado, rimos com a desastrosa forma que caímos, e quando ela voltou a me olhar, com aqueles olhos negros penetrando minha pele e minha alma, cravei a unha em suas costas por debaixo da blusa e arranhei até a altura do cós de sua calça.
Gizelly arfou mordendo meu pescoço em retorno, levantei sua blusa tirando-a com dificuldade e me deparando com seus seios firmes desnudos. Pousei minhas mãos neles, apertando-os e trazendo para minha boca, chupando seu mamilo duro e sentindo o prazer explodir em meu centro.
Minha calcinha estava molhada, sentia seu líquido acumulando e escorrendo no meio das minhas pernas, e como se ela soubesse disso, apressou-se para tirar minha calça e calcinha juntos.
Gi se levantou da cama, deixando-me deitada nua e sem graça, ela arfou e murmurou algo que não compreendi e então tirou a sua própria calça, ficando com uma calcinha de renda vermelha, deitou novamente em cima de mim e senti sua região tão molhada quanto a minha.
Ela beijou novamente meu pescoço descendo seus lábios para meus seios, quando o abocanhou arfei, meu corpo arqueou desejando me fundir ao corpo dela, nunca havia me sentido assim antes, meu corpo fervia, parecia que eu iria entrar em ebulição.
Então Gi baixou os beijos, passando por cada centímetro de meu corpo, deixando-o arrepiado, e então ela chegou em minha intimidade que pulsava querendo-a.
Gizelly depositou um beijo leve nos lábios, me fazendo arquear, contornou-a com a língua me fazendo desejá-la mais e mais, gemi de frustração e desejo, Gizelly riu com certa malícia antes de encontrar meu clitoris com sua língua.
Me tremi.
Gizelly gemeu de tesão enquanto brincava com meu clítoris, seus movimentos eram maravilhosos, precisos, parecia que ela tinha um mapa para o meu corpo, fechei os olhos e me deixei levar, sentindo o prazer em ondas tomar meu corpo.
Eu arqueava as costas, gemia, e arranhava Gizelly, sentia vontade de gritar, meu corpo tremia, conseguia sentir o sorriso em seus lábios, ela gemia enquanto me chupava, me deixando com ainda mais tesão.
Sentia minhas pernas tremendo, meu corpo tremia minhas costas arquearam enquanto eu sentia meu corpo entrar no clímax, mordi o lábio inferior, como se eu tentasse adiar essa sensação, meus gemidos intercalavam com a minha respiração ofegante.
E então meu corpo caiu na cama, nem havia percebido que estava elevada até sentir o alívio de estar deitada.
Mas Gizelly não se deu por satisfeita, secou os lábios, e sentou-se na cama, de frente pra mim, minhas pernas ao seu redor, suas mãos me puxaram pela cintura e arranharam o lado da minha bunda, encontrando-se no centro, desceu suas mãos para o meu clitoris, percorrendo-o, me fazendo voltar ao estado de tesão anterior antes de com certa delicadeza, introduzir um dedo dentro de mim, senti meu corpo apertando seu dedo, sentei-me puxando seus lábios para os meus, seu gosto já não era mais de tequila, seus beijos estavam cada vez mais eufóricos, apaixonados.
Enquanto ela movimentava seus dedos por dentro e por fora de mim, abocanhei seu seio, chupando seu mamilo endurecido, minhas mãos percorriam seu corpo, e automaticamente desci-as para sua intimidade, sentindo-a molhada e pulsando.
Gizelly gemeu quando encontrei seu clítoris por dentro de sua calcinha de renda, jogou a cabeça para trás, imitei seus movimentos, me sentia poderosa em vê-la arfar, gemer e se perder nos movimentos.
Chegamos ao nosso clímax juntas, senti-a pulsar em minha mão, ela caiu para trás da cama e aproveitei para beijar seu corpo e tirar sua calcinha, ela estava completamente molhada, e me deleitei com seu gosto.
Gizelly arfou, quando encontrei o seu ponto, fazia círculos com a minha língua em seu clítoris, ela tremia, entrelaçou suas mãos em meu cabelo, sentia minha buceta pulsar junto com a dela, eu ficava molhada novamente, enquanto sentia-a arquear suas pernas e coluna, até que caiu na cama soltando um gemido alto.
Deitei-me ao seu lado na cama, ela me puxou para seu peito e o acariciei, enquanto ela beijava o topo de meus cabelos, sua respiração voltando ao normal aos poucos.
Ficamos sem dizer nada, apenas curtindo a companhia uma da outra enquanto retomávamos a respiração.
Era incrível como tudo havia acontecido.
Anos atrás, eu estivera em uma festa ali naquela casa onde eu derá meu primeiro beijo com Gizelly, e agora, cá estamos nós na festa de término de filmagens do filme em que trabalhamos juntas.Gizelly estava de olhos fechados e um sorriso nos lábios, parecia cochilar.
Quando Manu falou de fazermos a festa em sua casa, sabia exatamente que isso poderia acontecer, mas jamais pensaria que terminaria assim.
-Eu acho que sempre fui apaixonada por você.
Sussurrei baixinho antes de fechar os olhos e tirar um breve cochilo.
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Minha vizinha.
Fiksi PenggemarQuando um casal misterioso se muda para o andar de baixo, Rafaella começa a ter sonhos que faziam tempo que não tinha.