Capítulo 32 - Audiência

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A população de Los Angeles parecia estar aguardando a data daquela audiência sair, quando o noticiário da CNN News publicou oficialmente a data a imprensa ficou em grande peso em frente ao tribunal. Não parecia agora que aquele caso era somente de Andrew, mas, sim de todos os que acompanhavam seu trabalho, das pessoas que torciam por justiça, até mesmo toda a corporação policial da cidade estava vidrada com aquele desfecho, L.A parecia pequena com o número de mensagem que a empresa W recebia por minutos prestando apoio na situação. 

Andrew estava terminando de se arrumar pois havia sido convocado para estar presente, como testemunha principal na audiência finalmente olharia nos olhos daquele o qual quase arruinou sua vida. Estava mais nervoso do que o normal naquela manhã, enquanto ajustava seu terno no corredor do hospital ao seu lado estava Timy que também estava se preparando para acompanha-lo. 

— Vamos precisar disso. — Timy lhe entregou um par de óculos. — Estamos prontos? 

— Sim. — Andrew estava tremulo. — Eu só preciso me despedir antes. — ele entrou no quarto de Katy. — Senhora! — ele pediu sua licença para a mãe da jovem. 

— Meu menino. — senhora Miller olhou vibrante para o rapaz e levantou passando suavemente as mãos por sua roupa para ajusta-la. — Está ótimo! 

— Obrigado. — ele sorriu brevemente. — Deseje-me sorte, estou precisando! 

— É claro que sim. — ela deu beijo em seu rosto. — Você terá toda a sorte que deseja! — ele corou imediatamente e afastou-se agora para dar um beijo na testa de Katy. 

— Eu volto em breve amor. — ele sussurrou. — Eu te amo! — voltou para perto da senhora ao lado e agora caminhou até a porta. — Se acontecer algo, se precisar de qualquer coisa....

— Não se preocupe com nada....— ela o interrompeu. — Agora vá! — os dois trocaram olhares e rapidamente ele saiu. 

Do lado de fora do tribunal uma multidão os esperava, Andrew chegou e um grupo de reportes lutavam para entrevista-lo, enchendo de perguntas e querendo saber suas expectativas para aquele dia. Não havia muito tempo para dizer nada, por dentro ele queria gritar o quanto desejava que aquele momento chegasse o quanto lutava para que a justiça fosse feita, aquele dia foi grandioso para Andrew, fora grandioso para toda a corte presente até mesmo o juiz e o plantão policial que fez questão de assistir a audiência presencialmente até mesmo agente Williams estava presente para depor durante o processo. 

Pela primeira vez a cobertura do caso teria o apoio da CNN nos intervalos, anunciando para a população todos os desdobramentos e falas no tribunal. Aquele foi o primeiro dia de outros que viriam até a finalização do cas,  seriam algumas semanas até o veredito final e em todas as datas marcadas uma grande multidão acompanhava.  Do quarto do hospital senhora Miller assistia todas as notícias e falava para sua filha o andamento parecia que uma onda positiva estava finalmente acontecendo para eles. 

No último dia da audiência a cobertura ao vivo se estendeu por margens não só dos EUA, como até mesmo em todo lado Europeu até mesmo na Coreia, em jornais da América do Sul também se comentava sobre o assassino Sang Yun. Quando o júri retornou do último intervalo todos ficaram de pé, propriamente após a entrada do juiz oficial do caso e ao sinal da batida do martelo um silencio surgiu naquela imensa sala, todos pareciam estáticos, agora sentados novamente, nas ruas, em suas casas, nos comércios, por todas as partes as pessoas estavam agora paralisada em frente a TV.  

— Réu. — o juiz solicitou que Sang Yun ficasse de pé para ouvir a sentença. — Com a junção dos recorrentes fatos, unindo a ficha a qual já correspondente a crimes anteriores e com todas as alegações dos ouvidos como testemunhas regulares deste caso, o júri concluiu. — o homem ajustava seus óculos para ler. — O réu Sang Yun ao presente momento das deliberações de provas conclusivas agiu contra a conduta e foi executador da família Evans? Resposta do júri, sim. O réu Sang Yun conduziu, arquitetou e executou um ataque e deliberou o crime de atentando contra a vida da vitima Andrew Evans? Resposta do júri, sim. — ele virou a página do arquivo. — O réu Sang Yun foi totalmente habito e consciente de suas acusações e deliberou crime de atentando contra poder (policia) e conduziu porte de arma em intermedio de agressão e má conduta levando um homicídio doloso a vitima Katy Miller? Resposta do júri: sim. Ao réu Sang Yun por deliberação da defesa alegação de estado mental de conturbação, por usos de medicamentos ilegais e ausência de tratamento continuo não agiu em seu estado de plena consciência humana, física, psicológica contra todas as vítimas em presente caso? Resposta do júri: não! 

— Céus... — Andrew suspirou ao ouvir todo conclusão e ao pedido que todos levantassem fechou seus olhos para suplicar uma última vez. 

— Ao réu Sang Yun de acordo com as leis do código da extrema corte dos Estados Unidos da América, o júri concluiu o mesmo como culpado com a sentencia de 70 anos em regime fechado no centro psiquiátrico federal, entretanto por constar ser cidadão não americano a liberação da corte coreana conduziu a sentença como pena de morte sem direito a recorrência após transferência. 

O alvoroço foi constante minutos depois do martelo encerrar aquela sessão. Andrew olhou para seu amigo e ambos pareciam não acreditarem no que acabaram de ouvir, os dois se abraçaram em meio a extrema emoção que sentiram e Andrew não sabia explicar o quanto os seus ombros pareciam mais leves a partir daquele momento, o peso que carregava consigo do passado parecia ter sido encerrado junto com aquele veredito. 

Do quarto do hospital a senhora Miller vibrou ainda sentada na poltrona estando muito próxima da TV, a mesma levou as mãos até seu rosto e não pode deixar de derrubar lágrimas, um pesadelo de uma vida inteira parecia ter ganhado seu desfecho. Ela levantou e caminhou até a cama de sua filha e apenas beijou seu rosto, as lágrimas caiam sobre a pele da garota e o coração da senhora Miller parecia estar mais acelerado do que o normal, aquele momento não era um sonho. 

— Acabou querida. — ela dizia agora segurando as mãos da menina. — Nós estamos livres dele para sempre! — a mulher fechou os olhos e depositou sua cabeça ao lado de Katy ,ela notou imediatamente que o corpo da filha parecia ter dado um suspiro mais prolongado e logo ela se levantou. — Filha? — ela ficou assustada. — Está me ouvindo não está? — ela se ajoelhou no chão e não parava mais de chorar, sua menina ainda não tinha acordado mas aquele sinal era de que a luta pela sua vida não tinha acabado, não ainda. 



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